Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 28 de junho de 2014

Boletim Paroquial nº 106

Semana de 29 de Junho a 6 de Julho de 2014
13º Domingo do Tempo Comum - Ano A


SOLENIDADE DE S. PEDRO E S. PAULO”


Este ano, o 13º Domingo Comum coincide com a Solenidade dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo.
A liturgia convida-nos a reflectir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projecto libertador de Deus.

O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-no como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.
A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer.
À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.

A primeira leitura mostra como Deus cauciona o testemunho dos discípulos e como cuida deles quando o mundo os rejeita.
Na acção de Deus em favor de Pedro – o apóstolo que é protagonista, na história que este texto dos Actos hoje nos apresenta – Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação.

A segunda leitura apresenta-se como o “testamento” de Paulo.
Numa espécie de “balanço final” da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho.
É um texto comovente e questionante, que convida os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo.


Vaticano: PAPA CRITICA USO DA RELIGIÃO PARA JOGOS DE «PODER» E «GUERRAS DITAS DE LIBERTAÇÃO»
«Não são os caminhos do Senhor», frisou o Papa Francisco


Cidade do Vaticano, 26 jun 2014 (Ecclesia) - O Papa criticou hoje aqueles que encaram a religião como uma fonte de “poder”, de “revolução” ou simplesmente como um culto de “mandamentos”, afastado da realidade humana.

Segundo o serviço informativo da Santa Sé, durante a homilia da missa que celebrou na Casa de Santa Marta, esta manhã no Vaticano, Francisco sublinhou que a verdadeira fé não vive de “acordos com os poderes políticos ou económicos”.

Muito menos é instrumento de “revolucionários”, veículo de preceitos que subjugam o povo debaixo do seu “peso” ou um modo de vida à parte, “longe das pessoas”.

O povo não seguiu Jesus porque ele “era um fariseu casuístico moralista, um saduceu que fazia negócios políticos com poderosos, um guerreiro zelota que buscava a libertação política do seu povo, ou um monge essénio contemplativo do mosteiro”.

Nenhum desses grupos “chegava às pessoas”, falava ao seu “coração”, lembrou o Papa argentino.

O povo seguiu Jesus” – acrescentou - porque ele “se aproximava do povo e entendia suas dificuldades, não tinha vergonha de falar com os pecadores. Pelo contrário, sentia prazer em fazê-lo”, suscitava em todos “admiração, a admiração de encontrar algo de bom, de grandioso”.

É por isso é que Cristo é “o Bom Pastor”, porque “falava a língua do seu povo, comunicava, dizia a verdade, as coisas de Deus: jamais as negociava! Dizia-as de tal modo que o povo amava as coisas de Deus. Por isso o povo o seguia”, realçou.

E eu, quem é que eu gosto de seguir?”, questionou Francisco.

Quem é que as pessoas hoje querem seguir, “os que falam de coisas abstractas ou de casuísticas morais; que se dizem do povo de Deus, mas não têm fé e negociam tudo com os poderes políticos, económicos; os que querem sempre fazer coisas estranhas, destrutivas, guerras ditas de libertação, mas que no final não são os caminhos do Senhor; ou um contemplativo distante?”.

Que esta pergunta nos leve à oração e nos faça pedir a Deus, ao Pai, que nos faça chegar a Jesus para segui-lo, para nos maravilharmos com aquilo que Jesus nos diz”, concluiu o Papa.


Sínodo 2014: IGREJA QUER ENFRENTAR «CRISE CULTURAL» QUE ATINGE AS FAMÍLIAS
Documento de trabalho da próxima assembleia extraordinária aponta prioridades


Cidade do Vaticano, 26 jun 2014 (Ecclesia) – O Vaticano apresentou hoje o texto de trabalho (instrumentum laboris) da assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para Outubro, no qual se alerta para a crise “cultural, social e espiritual” que atinge as famílias.

O documento realça o “crescente contraste” entre os valores propostos pela Igreja sobre matrimónio e família e a “situação social e cultural” em todo o planeta.

O próximo Sínodo tem como tema os “desafios pastorais sobre a família” e será seguido por uma assembleia ordinária em 2015.

No texto preparatório alude-se à tendência de acentuar “o direito à liberdade individual”, sem obrigações, que está a afectar as famílias, e à difusão da ideologia do género, para além do “positivismo jurídico”, em que o indivíduo e a sociedade “se tornaram os únicos juízes para as escolhas éticas”.

A relativização do conceito de ‘natureza’, pode ler-se, reflecte-se também no “conceito de «duração» estável” em relação à união matrimonial, levando à “prática maciça do divórcio” e a dissolver “o vínculo entre amor, sexualidade e fertilidade”.

O ‘instrumentum laboris’ fala no desconhecimento do magistério católico e assinala que “muitos aspectos da moral sexual da Igreja hoje não são compreendidos”.

Várias Conferências Episcopais recordam a importância de “desenvolver as intuições” de São João Paulo II sobre “a teologia do corpo” e pede “um espaço e um tempo” para que todos possam estar juntos, numa comunicação “aberta e sincera”, promovendo também uma “cultura familiar de oração”.

Noutro ponto lamenta-se a “perda relevante de credibilidade moral” da Igreja por causa dos escândalos sexuais envolvendo membros do clero e a “percepção de rejeição” em relação a pessoas separadas, divorciadas ou pais solteiros nas comunidades paroquiais.

Neste sentido, sente-se a necessidade de uma pastoral aberta e positiva, que seja capaz de voltar a dar confiança na instituição, através de um testemunho credível de todos os seus membros”, pode ler-se.

Agora o documento será objecto de estudo e de avaliação por parte das conferências episcopais para apresentar “propostas pastorais” a serem debatidas durante os trabalhos da assembleia extraordinária e depois na assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos que vai decorrer de 4 a 25 de Outubro de 2015, cujo tema será ‘Jesus Cristo revela o mistério e a vocação da família’.

A conferência de imprensa teve a presença dos cardeais Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo, Péter Erdo, relator-geral da assembleia extraordinária, e André Vingt-Trois, presidente delegado, bem como do arcebispo Bruno Forte, secretário-especial.

Este último afirmou que os trabalhos “não têm nada a ver com o slogan banalizador do ‘divórcio católico’, de que alguns falaram em relação ao que o Sínodo poderá propor”.

A Santa Sé vai promover uma jornada de oração pelo Sínodo a 28 de Setembro.

A terceira assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer no Vaticano entre os dias 5 e 19 de Outubro, com a participação de mais de 180 pessoas, entre presidentes de conferências episcopais, religiosos, responsáveis da Santa Sé, peritos e outros convidados.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS (na Capela de S. Pantaleão)
Terça-feira, dia 1 de Julho, às 19:00 – 30º Dia de Lucinda de Oliveira Maia
Sábado, dia 5 de Julho, às 17:00 – 30º Dia de António Antunes Tabaco
Domingo, dia 6 de Julho, às 9:15

ATENDIMENTO
Terça e Quarta-feira das 16:00 às 18:30, em S. Romão

NOTAS

O nosso Salão Paroquial, que este ano celebra o 50º aniversário, tem uma exposição de fotografias da sua inauguração, que estará aberta a todos, no domingo no final da missa.

Como é do conhecimento de todos, estamos em obras de conservação na nossa Igreja Paroquial. Vamos lavar o telhado, lavar todas as pedras e muros da Igreja, pintar paredes, caleiras e portas. Vamos também colocar um chapim a toda a volta da Igreja, lavar e retocar a calçada que a envolve, bem como pintar o seu interior.
Temos também as imagens de S. Cristóvão e Nossa Senhora de Fátima a serem restauradas.
Tudo isto vai acarretar custos elevados. Quem quiser contribuir com alguma ajuda para as despesas que vamos ter, deve fazê-lo junto de mim, Padre Rui.
A todos, desde já muito obrigado!


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