Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 3 de outubro de 2015

Boletim Paroquial nº 167

Semana de 4 a 11 de Outubro de 2015
27º Domingo do Tempo Comum - Ano B


O PROJECTO IDEAL DE DEUS

As leituras do 27º Domingo do Tempo Comum apresentam, como tema principal, o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: formar uma comunidade de amor, estável e indissolúvel, que os ajude mutuamente a realizarem-se e a serem felizes.

Esse amor, feito doação e entrega, será para o mundo um reflexo do amor de Deus.
   
   
A primeira leitura diz-nos que Deus criou o homem e a mulher para se completarem, para se ajudarem, para se amarem.
Unidos pelo amor, o homem e a mulher formarão “uma só carne”.
Ser “uma só carne” implica viverem em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro, unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outro vínculo.

No Evangelho, Jesus, confrontado com a Lei judaica do divórcio, reafirma o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: eles foram chamados a formar uma comunidade estável e indissolúvel de amor, de partilha e de doação.
A separação não está prevista no projecto ideal de Deus, pois Deus não considera um amor que não seja total e duradouro.
Só o amor eterno, expresso num compromisso indissolúvel, respeita o projecto primordial de Deus para o homem e para a mulher.

A segunda leitura lembra-nos a “qualidade” do amor de Deus pelos homens…
Deus amou de tal forma os homens que enviou ao mundo o seu Filho único “em proveito de todos”.
Jesus, o Filho, solidarizou-Se com os homens, partilhou a debilidade dos homens e, cumprindo o projecto do Pai, aceitou morrer na cruz para dizer aos homens que a vida verdadeira está no amor que se dá até às últimas consequências.
Ligando o texto da Carta aos Hebreus com o tema principal da liturgia deste domingo, podemos dizer que o casal cristão deve testemunhar, com a sua doação sem limites e com a sua entrega total, o amor de Deus pela humanidade.


Legislativas 2015: BISPOS APELAM AO CUMPRIMENTO DO DEVER CÍVICO DE VOTAR
Responsáveis católicos recordam princípios do pensamento social cristão

Lisboa, 03 out 2015 (Ecclesia) - Os bispos portugueses lançaram vários apelos ao cumprimento do dever cívico de votar nas eleições legislativas deste domingo, recordando aos católicos e à sociedade em geral os princípios do pensamento social cristão.

Na última assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), os prelados aludiram à necessidade de “a sociedade portuguesa assentar numa base comum de valores sociais e humanistas”.

A sociedade ganharia se tivesse em conta princípios do pensamento social cristão, tão acentuados na programática exortação apostólica «A Alegria do Evangelho» do Papa Francisco”, acrescentavam, no comunicado final do encontro.

O documento enumerava “causas essenciais” como o respeito pelo bem comum, pelos princípios da solidariedade e da subsidiariedade, pela vida empresarial criadora de trabalho e da riqueza, pela justa promoção social dos pobres, pelo apoio aos mais frágeis, em particular os nascituros, às mães gestantes e às famílias.

Outras preocupações enunciadas foram a salvaguarda da vida humana em todas as suas fases, a valorização da vida familiar e da educação dos filhos, o trabalho e o emprego, a saúde e a segurança social, o acompanhamento dos que emigram, a integração dos imigrantes e o diálogo sociocultural inclusivo.

Já no início de Setembro, o cardeal-patriarca de Lisboa aconselhou os católicos a analisar programas eleitorais dos partidos portugueses à luz da Doutrina Social da Igreja, com particular atenção às políticas em favor da vida e do trabalho.

D. Manuel Clemente, também presidente da CEP apela a cumprir o “dever cívico” de votar, “com a inspiração evangélica e a doutrina social que dela decorre, na legítima pluralidade das opções”.

Também D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima e vice-presidente da CEP, manifestou o desejo de as comunidades católicas e todo o povo português estejam “conscientes dos seus direitos e deveres de cidadania”, para assim assumirem a responsabilidade “pela escolha que vão fazer”.

O bispo da Diocese de Angra publicou uma nota pastoral em que apela ao voto nas eleições legislativas e alerta que a situação actual nacional “exige escolhas concretas dos portugueses”.

Para o cristão, a obrigação de votar é tão séria como o de ir à Missa ao Domingo. Aliás, se para alguém fosse incompatível ir votar e ir à Missa, prevaleceria a obrigação de votar, que não é tão frequente como a Missa Dominical”, escreve D. António de Sousa Braga, ma Nota Pastoral ‘Votar: dever do cidadão’.

D. José Alves, arcebispo de Évora, espera que, no próximo domingo, os portugueses vão às urnas para cumprir o que diz ser um dever.

Em declarações à Renascença, o prelado apela à “ responsabilidade dos cidadãos” a quem pede que “não fiquem, comodamente, instalados em suas casas e vão votar”.

Antes, D. António Vitalino, bispo de Beja, alertava para o “individualismo” que hoje marca a conduta das pessoas, um modo de viver “alheio aos ideais democráticos, que leva a uma atitude de indiferença em relação ao bem comum” e “ao aumento da abstenção nos actos eleitorais”.


Refugiados: PAPA DENUNCIA «INDIFERENÇA» E «SILÊNCIO» PERANTE SOFRIMENTO DE MILHÕES DE PESSOAS
O Papa Francisco publica mensagem intitulada «Os emigrantes e refugiados interpelam-nos. A resposta do Evangelho da misericórdia»

Cidade do Vaticano, 01 out 2015 (Ecclesia) - O Papa Francisco denunciou hoje a “indiferença” e “silêncio” da comunidade internacional perante o sofrimento dos migrantes e refugiados que procuram fugir da pobreza e das guerras.

Todos os dias, as histórias dramáticas de milhões de homens e mulheres interpelam a comunidade internacional, testemunha de inaceitáveis crises humanitárias que surgem em muitas regiões do mundo”, escreve, na sua mensagem para o Dia Mundial do Migrante e Refugiado 2016 (17 de Janeiro).

O texto foi divulgado hoje pela sala de imprensa da Santa Sé e tem como título “Os emigrantes e refugiados interpelam-nos. A resposta do Evangelho da misericórdia”, colocando a celebração no quadro do Ano Santo Extraordinário, o Jubileu da Misericórdia, convocado por Francisco.

O Papa sustenta que a indiferença e o silêncio “abrem caminho à cumplicidade”, incluindo a de todos os que assistem sem agir às “mortes, privações, violências e naufrágios”.

De grandes ou pequenas dimensões, são sempre tragédias, mesmo quando se perde uma única vida humana”, adverte.

A mensagem assinala que com cada vez mais frequência, aqueles que são “vítimas da violência e da pobreza” acabam nas mãos de traficantes de pessoas “na viagem rumo ao sonho dum futuro melhor”.

Perante fluxos migratórios em contínuo aumento, escreve Francisco, faltam normas legais “claras e praticáveis” que regulem o acolhimento e prevejam “itinerários de integração” a curto e a longo prazo, atendendo aos direitos e deveres de todos.

Segundo o Papa, esta é já uma “realidade estrutural”, pelo que é preciso pensar para lá da “fase de emergência” e dar espaço a programas que tenham em conta as causas das migrações.

Hoje, mais do que no passado, o Evangelho da misericórdia sacode as consciências, impede que nos habituemos ao sofrimento do outro e indica caminhos de resposta que se radicam nas virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade, concretizando-se nas obras de misericórdia espiritual e corporal”, escreve.

O Papa apresenta os migrantes e refugiados como “irmãos e irmãs” que procuram uma vida melhor “longe da pobreza, da fome, da exploração e da injusta distribuição dos recursos do planeta, que deveriam ser divididos equitativamente entre todos”.

A presença dos emigrantes e dos refugiados interpela seriamente as diferentes sociedades que os acolhem”, acrescenta, pedindo dinâmicas de “enriquecimento mútuo” que previnam “o risco da discriminação, do racismo, do nacionalismo extremo ou da xenofobia”.

O Papa elogia o trabalho de instituições, associações, movimentos, grupos comprometidos, organismos diocesanos, nacionais e internacionais, neste sector, antes de sublinhar que “a resposta do Evangelho é a misericórdia”.

A Igreja coloca-se ao lado de todos aqueles que se esforçam por defender o direito de cada pessoa a viver com dignidade, exercendo antes de mais nada o direito a não emigrar, a fim de contribuir para o desenvolvimento do país de origem”, prossegue.

Francisco pede uma adequada informação da opinião pública, para prevenir “medos injustificados e especulações”, bem como para denunciar “novas formas de escravidão geridas por organizações criminosas”.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 6 de Outubro, às 19:00
Sábado, dia 10 de Outubro
- às 10:00 – Festa do Acolhimento (1º ano da Catequese)
- às 17:00 – 1º Anivº Clarisse Gonçalves dos Santos Pinheiro
Domingo, dia 11 de Outubro, às 09:15

ATENDIMENTO
Feito pelo Pároco:
Terça-feira das 17:00 às 18:45 na Casa da Fábrica da Igreja de S. Cristóvão;
Quarta-feira das 16:00 às 18:45 na Sacristia da Igreja de S. Mamede;
Quinta-feira das 16:00 às 18:45 na Residência Paroquial de S. Romão.
Atendimento pelo Cartório:
Sábado das 10:00 às 12:00 na Residência Paroquial de S. Romão.

NOTAS
Na próxima Quarta-feira, dia 7, pelas 21:00, no Salão Paroquial, temos reunião com todos os catequistas

No próximo dia 10 de Outubro, às 10:00, na Igreja, damos início a mais um ano de Catequese.
Celebraremos a Festa do Acolhimento às crianças do 1º ano e todas as crianças e jovens devem estar presentes para reunirem com os seus catequistas.


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