Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 2 de março de 2017

CAMINHADA QUARESMA/PÁSCOA


Os nossos Bispos propõem-nos a caminhada para a Quaresma/Páscoa de 2017
oportunidade de revitalizar a graça recebida e de se deixar renovar nas fontes da alegria, de modo que transbordem e irradiem, ao longe e ao largo
 
 

Mensagem dos nossos Bispos para a Quaresma/Páscoa de 2017

A experiência pastoral que vamos adquirindo ao ritmo de cada caminhada diocesana integra-se na planificação pastoral que nos propomos e no caminho sinodal que percorremos.
Trata-se, assim, de uma bela experiência da Igreja do Porto, decidida a fazer da alegria do Evangelho sua inadiável missão.

Ao pensar na caminhada diocesana, das Cinzas ao Pentecostes de 2017, temos em conta a oportunidade singular que a própria liturgia nos oferece de nos reconduzir às fontes da alegria, uma vez que a Quaresma do Ano A tem um afirmado sentido “sacramental”.
Ela aparece na recta final do catecumenado, como um tempo de purificação e iluminação, em ordem à celebração dos sacramentos da iniciação cristã.
Para aqueles que já são baptizados, crismados e alimentados na Eucaristia, a Quaresma é oportunidade de revitalizar a graça recebida e de se deixar renovar nas fontes da alegria, de modo que transbordem e irradiem, ao longe e ao largo.
O tempo pascal é por excelência o tempo da mistagogia, propício a saborear e a partilhar, em chave missionária, a graça recebida.

Vamos procurar ao longo das seis semanas da Quaresma aprofundar o significado dos símbolos baptismais da água, da luz e da vida.
Maria, Mãe de Jesus, tem um lugar insubstituível neste caminho.
Sentimo-la presente em Caná da Galileia junto de Jesus e dos seus discípulos.
Estará igualmente presente em todos os momentos da vida de Jesus e da vida da Igreja.
As seis talhas de água das bodas de Caná aproximam-nos desse momento aí vivido por Maria e por Jesus (cf. Jo 2,1-11).
E os cinquenta dias neste arco do tempo quase nos levam, instintivamente, às 50 contas no terço do rosário.

A partir desta associação quase intuitiva de ideias, palavras e imagens, pareceu-nos bem escolher a/s ânfora/s (talhas/bilhas) e o cântaro familiar como símbolos ou imagens de marca desta caminhada.
E os verbos ou acções descritos na narrativa do primeiro sinal de Jesus, em Caná da Galileia, por sugestão de Maria, sua Mãe (cf. Jo 2,1-12), são também aqui programáticos, para uma caminhada em três tempos: encher as talhas (Quaresma), tirar e saborear (Tríduo Pascal) e levar (Tempo Pascal).

Em coerência com a nossa anterior proposta diocesana, queremos insistir na prática da oração e da meditação de, pelo menos, um mistério do rosário por semana, de modo a revitalizar a família, como Igreja orante.

Em toda a caminhada é nosso propósito oferecer caminhos de acesso, de encontro e de partilha das fontes da alegria, sem deixar de lado a exemplaridade e guia de Maria e a possibilidade de “beber do Evangelho nas fontes de Fátima” (FSE 15).

Temos presente o desejo já manifestado do Papa Francisco de ser peregrino com os peregrinos de Fátima, em Portugal, no próximo mês de maio, caminhando e ensinando-nos a caminhar, com Maria, pelas fontes da alegria, que a mensagem de Fátima oferece à Igreja e ao mundo.

Esta caminhada é, assim, uma proposta que nos quer ajudar a todos nós a pormo-nos «a caminho com Maria, pelas fontes da alegria».
Cada grupo, comunidade ou movimento, a seu jeito, e no seu ritmo, mas todos juntos, na mesma direcção, caminhemos, para que a vivência desta proposta, seja experiência a fortalecer a nossa comunhão diocesana e a intensificar a nossa aprendizagem pastoral, nesta amada Diocese do Porto, que deseja avançar, com Maria, em caminho sinodal.

Porto, 27 de Janeiro de 2017

António Francisco dos Santos, Bispo do Porto
António Bessa Taipa, Bispo Auxiliar do Porto
Pio Alves de Sousa, Bispo Auxiliar do Porto
António Augusto Azevedo, Bispo Auxiliar do Porto





Fonte: Diocese do Porto


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