Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 1 de março de 2017

QUARESMA, UM CAMINHO DE ESPERANÇA



Foi o tema da catequese de hoje do Papa Francisco prosseguindo o ciclo da catequese sobre a esperança cristã

 
  
Quaresma é um tempo de esperança; é um caminho de esperança.
Neste sentido, é preciso olhar para a experiência do Êxodo do povo de Israel.
Um período longo e conturbado, cheio de obstáculos, afirmou o Santo Padre.

Simbolicamente dura 40 anos, ou seja, o tempo de vida de uma geração.
Muitas vezes, o povo, diante das provações do caminho, sente a tentação de voltar ao Egipto.
Mas o Senhor permanece fiel e guiado por Moisés, chega à Terra prometida: venceu a esperança.
É precisamente um ‘êxodo’, uma saída da escravidão para a liberdade.
Cada passo, cada fadiga, cada provação, cada queda e cada reinício... tudo tem sentido no âmbito do desígnio de salvação de Deus, que quer para seu povo a vida e não a morte; a alegria e não a dor”.

A Páscoa de Jesus é também um êxodo.
Ele abriu-nos o caminho e para fazê-lo, teve que se humilhar, despojar-se de sua glória, fazendo-se obediente até à morte na Cruz, libertando-nos, assim, da escravidão do pecado”.

O êxodo quaresmal é o caminho no qual a própria esperança se forma.
É um caminho dificultoso, como é justo que seja, mas um caminho pleno de esperança.
Como o percorrido por Maria, que no meio das trevas da Paixão e Morte de seu Filho, continuou a crer em sua ressurreição, na vitória do amor de Deus”.

Resumo da catequese do Papa Francisco:

Hoje iniciamos o tempo litúrgico da Quaresma, um caminho de esperança.
O Senhor Jesus ressuscitado chama-nos, através da penitência, a renovar a nossa identidade baptismal, renascendo novamente para o amor de Deus.
Por isso, a Quaresma é um tempo de esperança; é um caminho de esperança.
Neste sentido, é preciso olhar para a experiência do Êxodo do povo de Israel, que Deus libertou da escravidão do Egipto, por meio de Moisés, e guiou durante quarenta anos no deserto até entrar na Terra da liberdade.
Foi um período longo e conturbado, cheio de obstáculos, em que, muitas vezes, o povo se viu tentado a desistir e voltar para o Egipto.
Mas venceu a esperança de alcançar a Terra prometida.
A Páscoa de Jesus é também um êxodo.
Para nos salvar, Jesus teve que se humilhar, fazendo-se obediente até à morte na Cruz, libertando-nos, assim, da escravidão do pecado.
Desse modo, Jesus indica-nos o caminho da nossa peregrinação pelo deserto da vida, um caminho exigente, mas cheio de esperança.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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