Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 2 de março de 2018

INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE MARÇO



INTENÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO:

Formação para o discernimento espiritual

 
      
Intenção de oração pela evangelização:
Para que toda a Igreja reconheça a urgência da formação para o discernimento espiritual, a nível pessoal e comunitário.


Ai de quem se ilude que é dono do próprio tempo.
Podemos ser donos do momento no qual vivemos, mas o tempo pertence a Deus e ele doa-nos a esperança para o viver.
Há muita confusão hoje para determinar efectivamente a quem pertence o tempo, mas — advertiu o Papa Francisco na homilia da missa celebrada na manhã de terça-feira, 26 de Novembro, na capela de Santa Marta — não nos devemos deixar enganar.
Explicou o porquê e o como, reflectindo sobre quanto propõem as leituras deste último período do ano litúrgico, durante o qual «a Igreja nos faz meditar sobre o fim».

As leituras — observou o Papa — com frequência falam de destruição, de fim, de calamidade.
Aquele é um caminho rumo ao fim que todos nós temos que percorrer, todos os homens, toda a humanidade.
Mas enquanto a percorremos «o Senhor aconselha-nos duas coisas, que são diferentes segundo o modo como vivemos. Porque é diferente viver no momento e viver no tempo».
E frisou que «o cristão é aquele que sabe viver o momento e o tempo».
Podemos tornar-nos soberanos do momento — explicou o Papa — mas do tempo, há um só soberano: Jesus Cristo.
Por isso o Senhor aconselha-nos: «Não vos deixeis enganar».
O cristão, para viver o momento sem se deixar enganar, deve orientar-se com a oração e o discernimento.
«Jesus repreende os que não sabiam discernir o momento», acrescentou o Papa que se referiu em seguida à parábola da figueira (Mc 13, 28-29).
O discernimento, explicou, «serve para conhecer os verdadeiros sinais, para conhecer a estrada que devemos empreender neste momento».
A oração, prosseguiu o Pontífice, é necessária para viver bem este momento.

No que diz respeito ao tempo, nós — afirmou o Pontífice — nada podemos fazer.
De facto, não há virtude humana que sirva para exercer poder algum sobre o tempo.
A única virtude possível para encarar o tempo «deve ser um dom de Deus: a esperança».

Oração e discernimento para o momento; esperança para o tempo: «desta forma o cristão caminha na estrada do momento, com a oração e o discernimento.
Mas deixa o tempo à esperança».

MEDITAÇÕES MATUTINAS
Papa Francisco
26 de de Novembro de 2013
(Publicado no L'Osservatore Romano em 28 de Novembro de 2013)


ORAÇÃO

Pai de bondade,
envia sobre cada um de nós
o teu Espírito Santo, Espírito de inteligência e sabedoria,
que nos ajuda a olhar o presente com gratidão e o futuro com esperança.

Ajuda-nos a libertarmo-nos do desânimo e de todo o tipo de resistências,
abrindo-nos com coragem e criatividade
ao que a Igreja e o mundo mais precisam.

Faz crescer em nós o gosto e o desejo do discernimento,
para que as nossas comunidades possam ser lugares de partilha e diálogo,
testemunhas da tua caridade e capazes de responder com generosidade
àquilo que nos pedes em cada momento.

Pai Nosso...


DESAFIOS PARA O MÊS

  • Procurar, ao longo deste mês, rezar os acontecimentos do presente, a nível pessoal e da própria comunidade, e discernir neles os modos como Deus quer falar: agradecer aquilo que corre bem, que dá frutos... Avaliar aquilo que se sente ser necessário mudar...
  • Pedir a graça da liberdade interior, questionando sem receio alguns tipos de afirmações que podem bloquear um verdadeiro processo de discernimento, tais como: “sempre se fez assim” ou “já não vale a pena”.
  • Organizar, na própria comunidade ou instituição, um momento de oração e partilha sobre o que o discernimento pode trazer de ideias para a acção apostólica no futuro. Que passos concretos podem ser dados e que continuidade se pode dar a estes processos?



O VÍDEO DO PAPA – Formação para o discernimento espiritual





Para que toda a Igreja reconheça a urgência da formação para o discernimento espiritual, a nível pessoal e comunitário.
Papa Francisco - Março 2018


A Igreja hoje precisa crescer na capacidade de discernimento espiritual.
Há muitas maneiras de dedicar bem a vida, colocando-a ao serviço dos ideais humanos e cristãos.
Fomos criados por Deus por amor e para amar.
Precisamos "ler a partir de dentro" o que o Senhor nos pede, para viver no amor e ser continuadores desta sua missão de amor.
O tempo em que vivemos exige de nós desenvolver uma profunda capacidade de discernimento...

Discernir, entre todas as vozes, qual é a voz do Senhor, qual é a voz d'Ele, que nos conduz à Ressurreição, à Vida, e a voz que nos livra de cair na "cultura da morte."



Fontes: Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa; L’Osservatore Romano


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