Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE AGOSTO

INTENÇÃO DE ORAÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO:

Famílias, laboratório de humanização
   
   
Intenção de oração pela evangelização:
Para que as famílias, graças a uma vida de oração e de amor, se tornem cada vez mais “laboratórios de humanização”.


A família é a relação interpessoal por excelência, pois é uma comunhão de pessoas.
Conjugalidade, paternidade, maternidade, filiação e fraternidade tornam possível que cada pessoa seja introduzida na família humana.
O modo de viver estas relações é ditado pela comunhão, motor da verdadeira humanização e da evangelização.
Por isso, hoje mais do que nunca, vê-se que é necessária uma cultura do encontro, na qual se valorize a unidade na diferença, na reciprocidade e na solidariedade entre as gerações.
Este “capital familiar” é chamado a impregnar as relações económicas, sociais e políticas do Continente Europeu.
O estilo familiar que vos propondes difundir não está sujeito a qualquer ideologia contingente, mas fundamenta-se na dignidade inviolável da pessoa.
E é com base nesta dignidade que a Europa poderá ser realmente uma família de povos (cf. Discurso no Parlamento Europeu, Estrasburgo, 25 de Novembro de 2014).
Na Europa surgem crises de diferentes tipos, inclusive na instituição familiar. Mas as crises são um estímulo para trabalhar mais e melhor, com confiança e esperança.

Conheço as vossas iniciativas para promover políticas concretas a favor da família nos campos da economia e do trabalho, mas não só, que visam a busca de um emprego digno e adequado para todos, especialmente para os jovens que, em muitas regiões da Europa, sofrem devido ao flagelo do desemprego.
Nestas iniciativas, assim como noutras que se referem directamente ao campo legislativo, deve predominar sempre a atenção ao respeito e à dignidade de cada pessoa.
Neste sentido, na cultura do encontro há sempre uma atitude de diálogo em que a escuta é continuamente necessária.
O vosso diálogo esteja sempre assente em factos, testemunhos, experiências e estilos de vida que falem melhor do que os vossos discursos e iniciativas.
Isto é imprescindível para o papel de primeiro plano ao qual o meu predecessor São João Paulo II chamava as famílias (cf. Familiaris consortio, 44).

Neste momento a Europa atravessa principalmente quatro crises: da demografia — “o inverno demográfico” — da migração, do trabalho e da educação.
Estas crises poderiam achar horizontes positivos exactamente na cultura do encontro, onde diferentes agentes sociais, económicos e políticos se unem para definir políticas a favor da família.
Neste quatro campos já vos esforçais em vista de propor respostas à medida da família, vendo nela um recurso e uma aliada para a pessoa e para o seu ambiente.
Neste sentido, a vossa tarefa consistirá muitas vezes em suscitar um diálogo construtivo com os vários protagonistas do cenário social, sem esconder a vossa identidade cristã; ao contrário, esta identidade levar-vos-á a ver sempre além da aparência e do instante.
Como justamente evidenciastes, a cultura do instante exige uma educação para o amanhã.
Para desempenhar esta tarefa exigente, a família não pode permanecer isolada como uma mónade, mas tem necessidade de sair de si mesma, deve dialogar e encontrar-se com os outros para dar vida a uma unidade que não seja uniformidade e que gere progresso e bem comum.

DISCURSO AOS PARTICIPANTES NO ENCONTRO PROMOVIDO PELA FEDERAÇÃO EUROPEIA
DAS ASSOCIAÇÕES FAMILIARES CATÓLICAS (FAFCE)

Papa Francisco
1° de Junho de 2017



ORAÇÃO

Senhor Jesus,
nasceste no seio da Sagrada Família,
um lugar cheio de Deus, na escuta da sua vontade
e na disponibilidade para a realizar.

Nós Te pedimos, em união com o Papa Francisco,
por todas as famílias, para que sintam sempre a tua presença,
aprendam os teus gestos de amor e compaixão
e sejam no mundo sinal do teu Reino.

Pedimos-Te pelas famílias que vivem dificuldades,
para que encontrem quem as possa ajudar
e vivam com serenidade as suas provações.

Pai Nosso...


DESAFIOS PARA O MÊS

  • Ter uma conversa em casal, ou entre outros educadores, sobre o modo como se está a educar os mais novos numa lógica de abertura aos outros, à solidariedade, à partilha, ao respeito e ao perdão. Que aspectos se devem cuidar mais? Havendo conhecimento de famílias que passam dificuldades, o que se pode fazer para ajudar?
  • Em família, criar alguma rotina de oração, pelo menos semanalmente, para tomar consciência da presença e da acção de Deus nas relações familiares e nos acontecimentos da vida.
  • Nas comunidades, promover um encontro de formação sobre os desafios que hoje são colocados à educação nas famílias e como se podem encontrar instrumentos concretos para crescer na oração e no amor.




O VÍDEO DO PAPA – As Famílias, um laboratório de humanização



Nas nossas famílias, aprendemos coisas que permanecerão connosco durante toda a nossa vida.
É onde os nossos valores são formados e, acima de tudo, é o lugar onde descobrimos pela primeira vez o amor, através dos nossos pais e irmãos, como reflexo do amor de Deus.
Amar e ser amados torna-nos mais humanos e ajuda-nos a reconhecer o amor de Deus que Jesus nos revelou.
Vivamos este amor nas nossas famílias, unindo-nos em oração.


Que mundo queremos deixar para o futuro?
Deixemos um mundo com famílias.
Cuidemos das famílias, porque são verdadeiras escolas do amanhã, são escolas de liberdade, são centros de humanidade.
E reservemos nelas um lugar especial para a oração, pessoal e comunitária.
Rezemos para que as famílias, graças a uma vida de oração e de amor, se tornem cada vez mais “laboratórios de humanização”.

Papa Francisco – Agosto 2019



Fontes: Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa


Sem comentários:

Enviar um comentário