Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

A MAGIA NÃO É CRISTÃ



Afirmou o Papa Francisco na catequese de hoje sobre a passagem de Paulo pela cidade de Éfeso

   
   
Prosseguindo as catequeses sobre os Actos dos Apóstolos, o Papa aborda a passagem de São Paulo pela cidade de Éfeso, um lugar famoso pela prática de magia.

Quem escolhe Cristo, não pode recorrer ao bruxo: a fé é um abandono confiante nas mãos de um Deus confiável que se faz conhecer, não por práticas ocultas, mas pela revelação e com amor gratuito.”

Por favor: a magia não é cristã!
Essas coisas que se fazem para adivinhar o futuro ou adivinhar tantas coisas ou mudar situações de vida, não são cristãs.

A graça de Cristo traz tudo: reza e confia no Senhor.”




Resumo da catequese do Santo Padre:

Paulo não se poupa na sua obra de evangelização, como vemos no seu ministério em Éfeso.
Aqui doze homens recebem o Baptismo no nome de Jesus e experimentam a efusão do Espírito Santo que os regenera.
Diversos prodígios se realizam pelas mãos do Apóstolo: os doentes ficam curados, e os possessos livres do espírito maligno.
Esta força de Deus põe a descoberto a inutilidade da magia, cuja prática tinha um centro famoso naquela cidade.
Mas não é só inútil, a magia é também incompatível com a fé em Cristo: se escolhes Cristo, não podes recorrer ao mago.
A fé é abandono confiante nas mãos dum Deus fiável, que Se dá a conhecer, não através do ocultismo, mas por revelação e com amor gratuito.
Assim o Evangelho desencadeou uma inversão nos valores dos habitantes de Éfeso, que, em grande número, escolhem Cristo abandonando as práticas mágicas e os deuses pagãos, entre eles a deusa Ártemis.
Quantos, à sombra dela, tinham construído os seus negócios, viram secar a fonte dos seus ganhos e provocaram um tumulto contra Paulo.
Este vê-se obrigado a deixar a cidade, mas só depois de estabelecer os responsáveis da comunidade.
Mais tarde, vai chamá-los a Mileto dirigindo-lhes o discurso de despedida, uma espécie de testamento espiritual confiado àqueles que, depois da sua partida, deverão guiar a comunidade.
Paulo pede-lhes a máxima proximidade do rebanho, resgatado com o sangue precioso de Cristo, coloca-os nas mãos de Deus e confia-os à «palavra da sua graça», fermento que tudo faz crescer e caminho de santidade na Igreja.


Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano


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