Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

AS BEM-AVENTURANÇAS SÃO O CAMINHO PARA CHEGAR À ALEGRIA



Nesta Quarta-feira o Papa Francisco iniciou um novo ciclo de catequeses dedicado às Bem-aventuranças
   
   
Na primeira catequese, o Papa Francisco deu uma explicação global das palavras de Jesus.

O Santo Padre afirmou que, antes de tudo, é importante como acontece a proclamação desta mensagem: as suas palavras são endereçadas aos discípulos, com um horizonte mais amplo que é a multidão que se reuniu às margens do mar da Galileia – multidão que representa hoje toda a humanidade.

"É uma mensagem para toda a humanidade."

As Bem-aventuranças, prosseguiu o Papa, compõem-se de três partes.
Da primeira consta sempre a palavra felizes / Bem-aventurados; depois, a situação em que se encontram: pobreza, aflição, injustiça, guerra, perseguição, etc.; e finalmente o motivo de tal felicidade, introduzido pela palavra “porque…”.

No final da Audiência Geral o Papa Francisco fez uma recomendação: ler o capítulo quinto do Evangelho de Mateus e decorar as Bem-aventuranças:

As Bem-aventuranças levam à alegria, sempre.
São o caminho para chegar à alegria.

Vai fazer-nos bem, hoje, pegar o Evangelho de Mateus, capítulo 5, versículos 1-11 e ler as Bem-aventuranças - e talvez repetir isso, algumas vezes durante a semana, para entender este caminho belo e certo da felicidade que o Senhor nos propõe.”





Resumo da catequese do Santo Padre:

O texto das «Bem-aventuranças» oferece-nos o «Bilhete de Identidade» do cristão, apresentando-nos o estilo de vida de Jesus, a norma de vida do cristão.
Nelas Jesus não impõe nada; apenas revela o caminho da felicidade, o seu caminho, repetindo oito vezes a palavra «felizes…».
Cada «Bem-aventurança» compõe-se de três partes: primeiro, a palavra «felizes»; depois, a situação em que se encontram estes felizardos: pobreza, aflição, injustiça, guerra, perseguição, etc.; e finalmente o motivo de tal felicidade, introduzido pela palavra «porque…».
Se repararmos bem nos vários motivos, constatamos que dizem respeito não à situação actual, mas à nova condição que os Bem-aventurados receberão de Deus.
De facto, ao indicar tais motivos, Jesus usa frequentemente um futuro passivo: serão consolados, serão saciados, etc.
Trata-se do chamado «passivo divino», ou seja, para evitar nomear o santo Nome de Deus em vão, o judeu usava o verbo no passivo, bem ciente, porém, de que o sujeito não nomeado é Deus: sim, é Ele que realiza tudo isto, a iniciativa é sempre d’Ele.
Assim, as Bem-aventuranças indicam oito portas pelas quais se pode experimentar a força e a providência de Deus: só Ele pode saciar o coração do homem.
E, para Se dar a nós, muitas vezes escolhe estradas impensáveis, tais como a das nossas limitações, das nossas lágrimas, das nossas derrotas; pois, a esta felicidade que vem de Deus, aplicam-se as palavras ditas por Jesus a propósito da paz trazida por Ele: «Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou» (Jo 14, 27).
Aqui pensamos na alegria pascal de Cristo que está vivo e glorioso, mas traz os estigmas: atravessou a morte e experimentou o poder de Deus.


Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano



Sem comentários:

Enviar um comentário