O
tema da 6ª Catequese preparatória do IX Encontro Mundial das
Famílias
Num
mundo que muda muito rapidamente e que parece querer abandonar todas
as certezas que teve, a tentação mais forte é perder a confiança
no futuro e no facto
de que as coisas podem mudar.
Nossa
esperança não é uma ilusão porque se baseia na vitória que Jesus
já trouxe, vencendo às forças do mal e da resignação.
Sexta
catequese – A cultura da esperança
“Sua
mãe guardava todas estas coisas no coração” (Lc
2,51).
Jesus,
Maria e José,
Em
vós, contemplamos o esplendor do verdadeiro amor,
a
Vós, com confiança, nos dirigimos.
Sagrada
Família de Nazaré,
tornai
também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de
oração,
escolas
autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas.
Sagrada
Família de Nazaré,
que
nunca mais se faça, nas famílias,
experiência
de violência, egoísmo e divisão:
quem
ficou ferido ou escandalizado
depressa
conheça consolação e cura.
Sagrada
Família de Nazaré,
o
próximo Sínodo dos Bispos possa despertar, em todos,
a
consciência do carácter sagrado e inviolável da família,
a
sua beleza no projecto de Deus.
Jesus,
Maria e José,
escutai,
atendei a nossa súplica.
Amém
(Papa
Francisco, Oração pelo Sínodo sobre a Família, 25 de Março de
2015)
Em
Família
Para
reflectir
1.
Nas nossas famílias, o significado do cumprimento dos desejos de
alguém é muitas vezes atribuído à palavra “esperança”.
Está
errado pensar assim à luz da fé cristã?
2.
O lugar primordial e originário da esperança é a família.
O
que significa esta afirmação e o que precisa ser feito para que
isso possa concretizar-se?
Prática
1.
Não há família que não viva o drama da morte de um ente querido.
Como
podemos anunciar concretamente o verdadeiro e profundo sentido da
esperança cristã em tais contextos familiares?
2.
Como tornar-se um portador da esperança cristã um pai que perdeu
prematuramente um filho ou uma pessoa que de repente perdeu seu
cônjuge?
Na
Igreja
Para
reflectir
1.
Quando a palavra “esperança” é usada, muitas vezes é
feito para indicar algo incerto ou improvável de alcançar, para
significar um total cepticismo. Claramente, esse não é o verdadeiro
sentido de esperança cristã.
Porquê
essa lacuna de significado que muitas vezes predomina nas mentes e
nos corações dos cristãos?
O
que a Igreja é chamada a fazer para anunciar a verdadeira esperança
cristã?
2.
Hoje, na evangelização da Igreja, raramente se fala da questão da
eternidade, da vida após a morte, até se tornar quase um verdadeiro
tabu.
Porque
isso acontece?
O
que está a faltar?
O
que deve ser feito?
Prática
1.
O grande problema não é apenas falar de esperança, mas viver a
esperança.
Como
uma comunidade cristã nas várias actividades pastorais pode viver a
esperança?
2.
A presença de uma pessoa no estado de viuvez ou daqueles que
perderam prematuramente um filho poderia ser fundamental para o
crescimento e a maturidade dos casais que fazem um caminho de
preparação a uma vida consagrada no sacramento do matrimónio.
Como
poderia tudo isso tornar-se uma pastoral ordinária nas nossas
comunidades cristãs?
Música
para ser ouvida: Georg Friderich Händel, Messiah-Halleluja
A
Alleluia de Händel (1685- 1759) está localizado dentro do
oratório O Messias (1742), uma das composições mais famosas do
músico barroco.
Foi
realizada em apenas 24 dias para uma actividade de caridade, com um
livreto de Charles Jennens.
Executado
pela primeira vez em Dublin em 1742, o oratório descreve os
elementos fundamentais da vida de Cristo, fazendo referência
constante às
Escrituras
do Antigo e do Novo Testamento.
Na
verdade, o oratório é um género de arte sacra, mas não destinado
porém à liturgia.
A
primeira parte trata do Advento e do Natal; a segunda da Paixão e da
Ressurreição, culminando no famoso Alleluia; a terceira diz
respeito à glorificação de Deus e ao destino do homem.
Coro
“Alleluia.
Tomou posse de seu reino o Senhor, o nosso Deus, o Omnipotente”
(Ap 19,6)
"O
reino do mundo pertence ao nosso Senhor e ao seu Cristo: ele reinará
para
todo
o sempre" (Ap 11,15)
"Rei
dos reis e Senhor dos senhores" (Ap
19.16, ver também Ap 17.4
em
que a expressão se refere ao cordeiro, símbolo de Cristo)
Fonte:
Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida
Sem comentários:
Enviar um comentário