Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

segunda-feira, 9 de julho de 2018

A CULTURA DA ESPERANÇA






O tema da 6ª Catequese preparatória do IX Encontro Mundial das Famílias
   
   
Num mundo que muda muito rapidamente e que parece querer abandonar todas as certezas que teve, a tentação mais forte é perder a confiança no futuro e no facto de que as coisas podem mudar.

Nossa esperança não é uma ilusão porque se baseia na vitória que Jesus já trouxe, vencendo às forças do mal e da resignação.



Sexta catequese – A cultura da esperança

Sua mãe guardava todas estas coisas no coração” (Lc 2,51).

Jesus, Maria e José,
Em vós, contemplamos o esplendor do verdadeiro amor,
a Vós, com confiança, nos dirigimos.

Sagrada Família de Nazaré,
tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração,
escolas autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,
que nunca mais se faça, nas famílias,
experiência de violência, egoísmo e divisão:
quem ficou ferido ou escandalizado
depressa conheça consolação e cura.

Sagrada Família de Nazaré,
o próximo Sínodo dos Bispos possa despertar, em todos,
a consciência do carácter sagrado e inviolável da família,
a sua beleza no projecto de Deus.

Jesus, Maria e José,
escutai, atendei a nossa súplica.
Amém

(Papa Francisco, Oração pelo Sínodo sobre a Família, 25 de Março de 2015)


Em Família

Para reflectir

1. Nas nossas famílias, o significado do cumprimento dos desejos de alguém é muitas vezes atribuído à palavra “esperança”.
Está errado pensar assim à luz da fé cristã?

2. O lugar primordial e originário da esperança é a família.
O que significa esta afirmação e o que precisa ser feito para que isso possa concretizar-se?

Prática

1. Não há família que não viva o drama da morte de um ente querido.
Como podemos anunciar concretamente o verdadeiro e profundo sentido da esperança cristã em tais contextos familiares?

2. Como tornar-se um portador da esperança cristã um pai que perdeu prematuramente um filho ou uma pessoa que de repente perdeu seu cônjuge?


Na Igreja

Para reflectir
1. Quando a palavra “esperança” é usada, muitas vezes é feito para indicar algo incerto ou improvável de alcançar, para significar um total cepticismo. Claramente, esse não é o verdadeiro sentido de esperança cristã.
Porquê essa lacuna de significado que muitas vezes predomina nas mentes e nos corações dos cristãos?
O que a Igreja é chamada a fazer para anunciar a verdadeira esperança cristã?

2. Hoje, na evangelização da Igreja, raramente se fala da questão da eternidade, da vida após a morte, até se tornar quase um verdadeiro tabu.
Porque isso acontece?
O que está a faltar?
O que deve ser feito?

Prática

1. O grande problema não é apenas falar de esperança, mas viver a esperança.
Como uma comunidade cristã nas várias actividades pastorais pode viver a esperança?

2. A presença de uma pessoa no estado de viuvez ou daqueles que perderam prematuramente um filho poderia ser fundamental para o crescimento e a maturidade dos casais que fazem um caminho de preparação a uma vida consagrada no sacramento do matrimónio.
Como poderia tudo isso tornar-se uma pastoral ordinária nas nossas comunidades cristãs?



Música para ser ouvida: Georg Friderich Händel, Messiah-Halleluja

A Alleluia de Händel (1685- 1759) está localizado dentro do oratório O Messias (1742), uma das composições mais famosas do músico barroco.
Foi realizada em apenas 24 dias para uma actividade de caridade, com um livreto de Charles Jennens.
Executado pela primeira vez em Dublin em 1742, o oratório descreve os elementos fundamentais da vida de Cristo, fazendo referência constante às
Escrituras do Antigo e do Novo Testamento.
Na verdade, o oratório é um género de arte sacra, mas não destinado porém à liturgia.
A primeira parte trata do Advento e do Natal; a segunda da Paixão e da Ressurreição, culminando no famoso Alleluia; a terceira diz respeito à glorificação de Deus e ao destino do homem.

Coro

Alleluia. Tomou posse de seu reino o Senhor, o nosso Deus, o Omnipotente” (Ap 19,6)

"O reino do mundo pertence ao nosso Senhor e ao seu Cristo: ele reinará para
todo o sempre" (Ap 11,15)

"Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Ap 19.16, ver também Ap 17.4 
em que a expressão se refere ao cordeiro, símbolo de Cristo)




Fonte: Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida

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