Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

PLANO DIOCESANO DE PASTORAL 2025/28

 



«Somos um Porto peregrino.

Abrir caminhos de esperança»

   


Como é referido pela Equipa de Apoio à Coordenação Diocesana da Pastoral,

Um Plano que nos projecta em esperança, é o título que abre o Pórtico do nosso Plano Diocesano de Pastoral (PDP). Propomos um Plano para um triénio pastoral 2025/2028, mas apontando e desenhando, de algum modo, um projecto pastoral, com os olhos postos no Ano Jubilar de 2033. O PDP 2025/2028 é um documento de fundo, mais extenso, com mais reflexão e mais pormenor, quanto à reflexão e às propostas pastorais. Deve merecer uma leitura atenta, por parte de todos. Para facilitar o seu aproveitamento, entendeu-se necessário, elaborar um Guião prático, mais acessível, mais «à mão», na hora de programar a acção pastoral, de discernir caminhos, de fazer opções, de pôr em prática.


Um Plano que nos projecta em esperança

O lema jubilar «Peregrinos de esperança» revelou-se tão pertinente, que nos sentimos impulsionados a fazer prosseguir na mesma senda o nosso caminho pastoral, sob o lema “Somos um Porto peregrino. Abrir caminhos de esperança”. Esta esperança conjuga-se com a conversão, isto é, com a capacidade de mudança, que o Espírito Santo nos inspira, optando por aquilo que tem futuro. É uma mudança na qual estamos todos implicados: dela somos todos destinatários e actores. Sentimos, pois, a inspiração e pertinência desta esperança, não apenas como virtude teologal, mas como pedagogia pastoral. A esperança não nos deixa instalados em imitações do passado, nem afogados ou desorientados nos compromissos do presente. Ela dá-nos uma visão de futuro, na consciência e na experiência de sermos sempre um povo peregrino. Passo a passo, guiados pelo Espírito, «o caminho faz-se caminhando» juntos. Sempre juntos.

Concluídas as duas fases do Sínodo 2023-2024, entramos agora na fase de implementação. No espírito do Documento Final, o nosso objectivo cimeiro é o de «envolvermos todos e desenvolvermos juntos percursos e recursos para a implementação de uma Igreja sinodal na nossa Diocese do Porto». Por isso, importa investir e traduzir em práticas concretas o espírito sinodal. Uma cultura da escuta e da partilha em ordem a processos de planificação e de decisão mais participativos, a prática da transparência, da avaliação e da prestação de contas, são sinais aferidores do modo sinodal de edificarmos a Igreja e de realizarmos a missão. Isto implica – sem mais delongas – instituir (onde não existam), renovar e aperfeiçoar (onde existam) a composição e o funcionamento efectivo dos órgãos de co-responsabilidade, já previstos pelo Direito, em particular os Conselhos Pastorais Paroquiais ou de Vigararia e os Conselhos para os Assuntos Económicos, a nível paroquial e interparoquial. Insistimos na necessária formação integral, contínua e partilhada do povo de Deus, em vários âmbitos, pois esta é um pilar da transformação sinodal. Lembramos a existência do Centro de Cultura Católica como estrutura formativa em permanência. Este Plano – para que não fiquemos em generalidades – oferece-nos alguns indicadores, que nos ajudam a um exame muito objectivo, quanto ao estilo e mentalidade sinodal, que molda o nosso modo de ser e de edificar a Igreja. Queremos uma Igreja mais missionária, centrada unicamente na evangelização: no anúncio alegre e feliz do Evangelho, na celebração digna e festiva dos mistérios de Cristo e na vivência apaixonada e contagiante de Cristo, que se traduzam em palavras de esperança e em gestos de amor. Nada nos desvie do primado de Cristo, do anúncio do Seu Evangelho, da alegria de evangelizar. A forma sinodal da Igreja esteja ao serviço da missão.

O mais amplo capítulo II deste Plano permite-nos alargar horizontes e começar a desenhar um projecto pastoral de longo alcance, com vista à celebração do próximo Jubileu de 2033 e à Igreja que então queremos ser e ter. É uma visão global dos desafios maiores, cuja prioridade pastoral importa discernir para agir, caso a caso, em cada tempo e em cada realidade eclesial concreta.

Este Documento, fruto de um processo sinodal, seja um sinal e um instrumento de unidade e de comunhão na nossa Igreja do Porto, para que, no mesmo Cristo, sejamos todos um só e o mundo acredite! Que este Plano, para um triénio pastoral, actualizável em cada ano, seja acolhido como referência e fonte de inspiração, para a definição do caminho concreto e conjunto de cada realidade eclesial na nossa Diocese. Que ele nos projecte em esperança!

Irmãos e Companheiros deste Povo de Deus, que peregrina na Igreja do Porto,

+ Manuel Linda

+ Vitorino Soares

+ Joaquim Dionísio

+ Roberto Mariz

Porto, 31 de Julho de 2025


- Plano Diocesano de Pastoral 2025/28 (PDF)

- Guião Prático do PDP 2025/28 (PDF)


Fonte: Diocese do Porto


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