Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 11 de julho de 2020

CABO DELGADO: O TERROR CHEGOU A MOÇAMBIQUE





Fundação AIS lança campanha em socorro dos cristãos de Cabo Delgado
   
   
Desde 2017 que grupos armados lançam o terror e o medo em Cabo Delgado.
Há centenas de mortos e mais de 200 mil deslocados.
O Daesh, grupo jihadista que expulsou os Cristãos da Planície de Nínive, no Iraque, tem reivindicado estes ataques.
O objectivo é sempre o mesmo: criar um ‘califado’, expulsar os Cristãos e os Muçulmanos moderados e impor a ‘sharia’.
É a conversão ou a morte.

O que aconteceu em 2014 no Iraque está a repetir-se agora em Moçambique.
Pessoas decapitadas; igrejas e comunidades religiosas atacadas e vandalizadas; Sacerdotes, monges e irmãs forçados a abandonar as suas missões; aldeias destruídas; raparigas e mulheres raptadas; campos incendiados…
Cabo Delgado está sob ataque.

A Igreja pede-nos ajuda.
Há milhares de famílias que perderam tudo o que tinham.
É uma tragédia. A situação humanitária está cada vez mais dramática”, diz o Bispo de Pemba, D. Luiz Lisboa, à Fundação AIS.

Toda esta crise está a afectar fortemente a subsistência do clero diocesano, das paróquias e das várias comunidades religiosa que dependem da solidariedade de benfeitores como os da Fundação AIS.

Ninguém está a salvo da violência.
Nem a Igreja. Nem as comunidades religiosas.
Os monges beneditinos tiveram de se esconder nas matas e as irmãs carmelitas ficaram quase sem palavras quanto visitaram a vila onde viviam, depois da passagem dos terroristas: “O ataque foi forte, cruel e durou três dias…”.

Calcula-se que mais de 1.100 pessoas tenham sido brutalmente assassinadas, centenas estejam desaparecidas e mais de 200 mil se encontrem deslocadas.
Fogem dos bandidos, dos homens de negro, dos jihadistas.

Há pessoas escondidas nas florestas.
Há famílias inteiras em fuga.
São homens, mulheres e crianças que abandonaram tudo o que tinham por causa dos ataques dos grupos armados que têm vindo a semear o medo e a morte em Cabo Delgado.



O Bispo de Pemba fala dos 52 jovens assassinados pelos jihadistas como mártires da paz.




Toda esta crise está a afectar fortemente a subsistência do clero diocesano, das paróquias e das várias comunidades religiosa que dependem da solidariedade de benfeitores como os da Fundação AIS.

Na carta enviada para Lisboa, o Bispo de Pemba sublinha que é muito importante canalizar o máximo de ajuda possível para os sacerdotes e as irmãs.
São eles que estão lado a lado com o povo que sofre.
Mas estão, também eles, de mãos vazias.

São padres que não têm nenhum tipo de rendimento e estão em dedicação total ao seu povo e ao trabalho pastoral.”

Eles comprometem-se a rezar pelas vossas intenções e juntos, rezaremos pela paz em Moçambique. Que Deus vos abençoe.”





A Igreja em Cabo Delgado, padres e Irmãs, precisam urgentemente da nossa oração ajuda para sobreviver e continuar a apoiar também o seu povo!

VAMOS AJUDAR?




Sobre a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre:

A Fundação AIS é o secretariado português da organização internacional Aid to the Church in Need (ACN), uma fundação pontifícia que, a pedido do Santo Padre, ajuda os Cristãos onde quer que sejam perseguidos, refugiados ou ameaçados por causa da sua fé.

Fundada no Natal de 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, inspirado na mensagem de Fátima após a Segunda Guerra Mundial, começou por ajudar os milhões de refugiados da Alemanha de Leste que fugiam da ocupação comunista.

Em Portugal, a Fundação AIS começou em 1995, com a abertura de um secretariado em Lisboa e, mais tarde, uma casa em Fátima e em Évora. Conta também com um espaço no Santuário de Cristo Rei, em Almada.

Em Dezembro de 2011, o Papa Bento XVI elevou a organização internacional AJUDA À IGREJA QUE SOFRE (AIS) ao estatuto de Fundação Pontifícia.

O Papa Francisco aos representantes da Fundação AIS reunidos em Roma:

A Fundação AIS é uma organização admirável!
As vossas crenças vêm do coração da Igreja!
Vocês vão para junto da sociedade, estão próximo dos gritos e das lágrimas dos pobres!
Fazem mais do que discursos, e são ágeis, rápidos e cheios de energia! Não fazem distinção entre necessidades materiais e espirituais.
Vocês são a esperança da juventude que anseia pelo dom da fé.
Dou-vos a minha bênção e a minha gratidão!
E digo-vos: continuem a fazer um bom trabalho!”



Fontes: Fundação AIS; Agência Ecclesia


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