Domingo da Festa da Divina Misericórdia instituída por São João Paulo II
Na catequese desta Quarta-feira, ao saudar os fiéis polacos, o Papa Francisco lembrou a Festa da Divina Misericórdia instituída por São João Paulo II citando Mateus 5, 7:
“Cristo recordou-nos que o homem não somente recebe e experimenta a misericórdia de Deus, mas também é chamado a ‘usar misericórdia’ para com os outros: Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia.”
Neste domingo 11 de Abril e pela segunda vez, o Papa Francisco vai presidir à liturgia eucarística na Igreja do Espírito Santo em Sassia, próxima do Vaticano, por ocasião da Festa da Divina Misericórdia.
A Eucaristia, celebrada de forma privada, vai ter a presença de reclusos de três penitenciárias de Roma, de jovens refugiados do Médio Oriente e de África, bem como de um grupo de enfermeiros.
A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.
Na primeira leitura temos, numa das "fotografia" que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.
A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d'Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.
No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d'Ele que a comunidade se estrutura e é d'Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
LEITURA I - Act 4,32-35
Leitura dos Actos dos Apóstolos
A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma; ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas tudo entre eles era comum. Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus com grande poder e gozavam todos de grande simpatia.
Não havia entre eles qualquer necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas e traziam o produto das vendas, que depunham aos pés dos Apóstolos.
Distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade.
LEITURA II - 1 Jo 5,1-6
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos:
Quem acredita que Jesus é o Messias, nasceu de Deus, e quem ama Aquele que gerou ama também Aquele que nasceu d'Ele. Nós sabemos que amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e cumprimos os seus mandamentos, porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Quem é o vencedor do mundo senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus?
Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo; não só com a água, mas com a água e o sangue. É o Espírito que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade.
EVANGELHO - Jo 20,19-31
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo:
«A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes:
«Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos:
«Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu-lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse:
«A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé:
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe:
«Meu Senhor e meu Deus!»
Disse-lhe Jesus:
«Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto».
Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
Reflexão pelo Padre Manuel Barbosa, scj:
Avisos à Comunidade Paroquial:
Celebrações Eucarísticas
Sábado dia 10Abr, às 17H00 – Eucaristia Vespertina no Salão Paroquial
Domingo dia 11Abr, às 09H30 – Eucaristia do 2º Domingo da Páscoa no Salão Paroquial
– 7º dia do falecimento de Antero Pinto Moreira
Quarta-feira dia 14Abr, às 19H00 – Eucaristia na Igreja Paroquial
Sábado dia 17Abr, às 17H00 – Eucaristia Vespertina no Salão Paroquial
Domingo dia 18Abr, às 09H30 – Eucaristia do 3º Domingo da Páscoa no Salão Paroquial
Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia; Notícias do Vaticano
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