Deus caminha ao nosso lado
Deus preocupa-se com os dramas dos homens? Onde está Ele nos momentos de sofrimento e de dificuldade que enfrentamos ao longo da nossa vida? A liturgia do 12º Domingo do Tempo Comum diz-nos que, ao longo da sua caminhada pela terra, o homem não está perdido, sozinho, abandonado à sua sorte; mas Deus caminha ao seu lado, cuidando dele com amor de pai e oferecendo-lhe a cada passo a vida e a salvação.
A primeira leitura fala-nos de um Deus majestoso e omnipotente, que domina a natureza e que tem um plano perfeito e estável para o mundo. O homem, na sua pequenez e finitude, nem sempre consegue entender a lógica dos planos de Deus; resta-lhe, no entanto, entregar-se nas mãos de Deus com humildade e com total confiança.
A segunda leitura garante-nos que o nosso Deus não é um Deus indiferente, que deixa os homens abandonados à sua sorte. A vinda de Jesus ao mundo para nos libertar do egoísmo que escraviza e para nos propor a liberdade do amor mostra que o nosso Deus é um Deus interveniente, que nos ama e que quer ensinar-nos o caminho da vida.
No Evangelho, Marcos propõe-nos uma catequese sobre a caminhada dos discípulos em missão no mundo... Marcos garante-nos que os discípulos nunca estão sozinhos a enfrentar as tempestades que todos os dias se levantam no mar da vida... Os discípulos nada têm a temer, porque Cristo vai com eles, ajudando-os a vencer a oposição das forças que se opõe à vida e à salvação dos homens.
LEITURA I - Job 38,1.8-11
Leitura do Livro de Job
O Senhor respondeu a Job do meio da tempestade, dizendo:
«Quem encerrou o mar entre dois batentes, quando ele irrompeu do seio do abismo, quando Eu o revesti de neblina e o envolvi com uma nuvem sombria, quando lhe fixei limites e lhe tranquei portas e ferrolhos? E disse-lhe: 'Chegarás até aqui e não irás mais além, aqui se quebrará a altivez das tuas vagas'».
LEITURA II - 2 Cor 5,14-17
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
O amor de Cristo nos impele, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram. Cristo morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles. Assim, daqui em diante, já não conhecemos ninguém segundo a carne. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora já não O conhecemos assim. Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram: tudo foi renovado.
EVANGELHO - Mc 4,35-41
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos:
«Passemos à outra margem do lago».
Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações. Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles acordaram-n'O e disseram: «Mestre, não Te importas que pereçamos?» Jesus levantou-Se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar:
«Cala-te e está quieto».
O vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse aos discípulos:
«Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?»
Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros:
«Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?»
Reflexão pelo Padre Manuel Barbosa, scj:
Avisos à Comunidade Paroquial:
Celebrações Eucarísticas
Domingo dia 20Jun, às 09H30 – Eucaristia do XII Domingo do Tempo Comum, no Salão Paroquial
Quarta-feira dia 23Jun, às 19H00 – Eucaristia, na Igreja Paroquial
Sábado dia 26Jun, às 17H00 – Eucaristia Vespertina, no Salão Paroquial
Domingo dia 27Jun, XIII Domingo do Tempo Comum - Ano B:
- às 09H00 – Eucaristia na Igreja Paroquial
- às 10H30 – Eucaristia e Profissão de Fé, no Salão Paroquial
Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia
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