Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 26 de junho de 2021

XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM – Ano B

 




Deus é Vida!

   


Deus ama a vida! Ele quer apenas a vida! "Deus criou o homem para ser incorruptível" (primeira leitura). Pelo seu Filho, salva-nos da morte: eis porque Lhe damos graças em cada Eucaristia. Na sua vida terrena, Jesus sempre defendeu a vida. O Evangelho de hoje relata-nos dois episódios que assinalam a defesa da vida: Ele cura, Ele levanta. Ele torna livres todas as pessoas, dá-lhes toda a dignidade e capacidade para viver plenamente. Sabemos dizer-Lhe que Ele é a nossa alegria de viver?

Estamos em tempo de verão, início de férias... É uma ocasião propícia para celebrar a festa da vida! O 13º domingo celebra a vida mais forte que a morte, celebra Deus apaixonado pela vida. Convém, pois, que na celebração deste dia a vida expluda em todas as suas formas: na beleza das flores, nos gestos e atitudes, na proclamação da Palavra, nos cânticos e aclamações, na luz. No cântico do salmo e na profissão de fé, será bom recordar que é o Deus da vida que nós confessamos, as suas maravilhas que nós proclamamos. Durante toda a missa, rezando, mantenhamos a convicção expressa pelo Livro da Sabedoria: "Deus não Se alegra com a perdição dos vivos".


LEITURA I - Sab 1, 13-15; 2,23-24

Leitura do Livro da Sabedoria

Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele Se alegra com a perdição dos vivos. Pela criação deu o ser a todas as coisas, e o que nasce no mundo destina-se ao bem. Em nada existe o veneno que mata, nem o poder da morte reina sobre a terra, porque a justiça é imortal. Deus criou o homem para ser incorruptível

e fê-lo à imagem da sua própria natureza. Foi pela inveja do demónio que a morte entrou no mundo, e experimentam-na aqueles que lhe pertencem.


LEITURA II - 2 Cor 8, 7.9.13-15

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:

Já que sobressaís em tudo – na fé, na eloquência, na ciência, em toda a espécie de atenções e na caridade que vos ensinámos – deveis também sobressair nesta obra de generosidade. Conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo:

Ele, que era rico, fez-Se pobre por vossa causa, para vos enriquecer pela sua pobreza. Não se trata de vos sobrecarregar para aliviar os outros, mas sim de procurar a igualdade. Nas circunstâncias presentes, aliviai com a vossa abundância a sua indigência para que um dia eles aliviem a vossa indigência com a sua abundância. E assim haverá igualdade, como está escrito:

«A quem tinha colhido muito não sobrou e a quem tinha colhido pouco não faltou».


EVANGELHO - Mc 5, 21-43

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, depois de Jesus ter atravessado de barco para a outra margem do lago, reuniu-se grande multidão à sua volta, e Ele deteve-Se à beira-mar. Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-Lhe com insistência:

«A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva».

Jesus foi com ele, seguido por grande multidão, que O apertava de todos os lados. Ora, certa mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de vários médicos e gastara todos os seus bens, sem ter obtido qualquer resultado, antes piorava cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-Lhe por detrás no manto, dizendo consigo:

«Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada».

No mesmo instante estancou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo que estava curada da doença. Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo. Voltou-Se para a multidão e perguntou:

«Quem tocou nas minhas vestes?»

Os discípulos responderam-Lhe:

«Vês a multidão que Te aperta e perguntas: 'Quem Me tocou?'»

Mas Jesus olhou em volta, para ver quem O tinha tocado. A mulher, assustada e a tremer, por saber o que lhe tinha acontecido, veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade.

Jesus respondeu-lhe:

«Minha filha, a tua fé te salvou».

Ainda Ele falava, quando vieram dizer da casa do chefe da sinagoga:

«A tua filha morreu. Porque estás ainda a importunar o Mestre?»

Mas Jesus, ouvindo estas palavras, disse ao chefe da sinagoga:

«Não temas; basta que tenhas fé».

E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga, Jesus encontrou grande alvoroço, com gente que chorava e gritava. Ao entrar, perguntou-lhes:

«Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu; está a dormir».

Riram-se d'Ele.

Jesus, depois de os ter mandado sair a todos, levando consigo apenas o pai da menina e os que vinham com Ele, entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse:

«Talitha Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: levanta-te».

Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados. Jesus recomendou-lhes insistentemente que ninguém soubesse do caso e mandou dar de comer à menina.


Reflexão pelo Padre Manuel Barbosa, scj:



Avisos à Comunidade Paroquial:


Celebrações Eucarísticas

Domingo dia 27Jun, XIII Domingo do Tempo Comum - Ano B:

    - às 09H00 – Eucaristia na Igreja Paroquial

    - às 10H30 – Eucaristia e Profissão de Fé, no Salão Paroquial

Quarta-feira dia 30Jun, às 19H00 – Eucaristia, na Igreja Paroquial

Sábado dia 3Jul, às 17H00 – Eucaristia Vespertina, na Capela de São Pantaleão

Domingo dia 4Jul, XIV Domingo do Tempo Comum - Ano B:

    - às 09H00 – Eucaristia na Igreja Paroquial

    - às 10H30 – Eucaristia e Primeira Comunhão, no Salão Paroquial



Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia


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