Ver e acreditar que Cristo está vivo
A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem nunca ser geradores de vida nova; e o discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta – a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira.
A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.
Comentário do padre Manuel Barbosa, scj:
LEITURA I – Act 10,34.37-43
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse:
«Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando a todos os que eram oprimidos pelo Demónio, porque Deus estava com Ele. Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez no país dos judeus e em Jerusalém; e eles mataram-n’O, suspendendo-O na cruz. Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às testemunhas de antemão designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos. Jesus mandou-nos pregar ao povo e testemunhar que Ele foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos. É d’Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho: quem acredita n’Ele recebe pelo seu nome a remissão dos pecados».
LEITURA II – Col 3,1-4
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
Irmãos:
Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória.
EVANGELHO – Jo 20,1-9
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
Avisos à Comunidade Paroquial:
Visita Pascal
Tem início às 9H15, seguindo o trajecto habitual.
Procuremos fazer a Visita Pascal da forma mais tradicional possível, tendo em conta as orientações da Conferência Episcopal. Fica ao critério de cada família receber a Visita Pascal no interior ou no exterior da habitação.
Orientações da Conferência Episcopal para a Visita Pascal 2022
Tendo em conta a situação de pandemia que, infelizmente, ainda permanece, pede-se a máxima atenção para as seguintes orientações:
No percurso na via pública, se houver ajuntamentos, recorrer à protecção da máscara facial.
Nas casas particulares entrarão apenas os membros do grupo paroquial designado para essa missão de anúncio pascal, conforme a organização de cada paróquia; os outros eventuais acompanhantes aguardarão no exterior.
Dentro das casas, os membros desta equipa deverão usar máscara.
O guia do grupo dirigirá uma breve oração com a família reunida, terminada a qual os membros desta são convidados a venerar a cruz com uma vénia ou outro gesto que não implique contacto físico; seguidamente pode proceder-se à aspersão com água benta dos presentes e do lugar onde se encontram.
Embora a mesa possa estar posta, não se convidem para ela os membros do grupo dos mensageiros da Páscoa; a partilha de alimentos deve restringir-se aos membros da família e, por isso, só se fará após a partida dos visitadores; de facto, o comer em conjunto implica retirar a máscara aumentando, assim, o risco de eventuais contágios.
Sempre que haja contacto físico com pessoas ou coisas, deve proceder-se à higienização das mãos.
Celebrações Eucarísticas
Domingo dia 17Abr, às 8H00 – Solenidade da Páscoa da Ressurreição do Senhor.
- No final da Eucaristia, pelas 9H15, saída do Compasso.
Sábado dia 23Abr, às 17H00 – Eucaristia Vespertina.
30º Dia do falecimento de:
- Maria de Lurdes Duarte da Costa;
Domingo dia 24Abr, às 9H30 – II Domingo da Páscoa – Ano C.
Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia
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