É feito para o bem
à imagem de Deus
O Papa Francisco, após as catequeses dedicadas aos vícios, iniciou nesta Quarta-feira uma série de reflexões sobre as virtudes. Ao introduzir o tema, o Papa afirma que este "bem, que vem de um lento amadurecimento da pessoa até se tornar sua característica interior", é sustentado pela graça de Deus, e para que cresça e seja cultivado, são necessárias sabedoria e boa vontade.
“Num mundo deformado, devemos lembrar-nos da imagem de Deus impressa em nós para sempre”.
Sorrisos, saudações, acenos e muitas felicitações pelos 11 anos de Pontificado do Papa Francisco. Este foi o clima inicial da Audiência Geral desta Quarta-feira, 13 de Março, a mesma data que marca a eleição do cardeal Jorge Mario Bergoglio no Conclave de 2013.
Ao iniciar a Catequese, o Papa explicou aos fiéis que, devido a uma constipação, ainda não pode ler a catequese e convidou os presentes a escutarem com atenção o conteúdo proposto.
O texto, proferido pelo padre Pierluigi Giroli, introduz o novo percurso de reflexões afirmando que, após a visão geral dos vícios, é chegado o momento de voltar o olhar para o quadro simétrico que se opõe à experiência do mal: as virtudes.
Na conclusão do texto o Santo Padre destaca que nunca devemos esquecer a riquíssima lição que nos foi transmitida pela sabedoria dos antigos, que nos diz que a virtude cresce e pode ser cultivada. E para que isso aconteça, o primeiro dom do Espírito a ser pedido é precisamente a sabedoria:
“O ser humano não é um território livre para a conquista de prazeres, de emoções, de instintos, de paixões, sem poder fazer nada contra essas forças, por vezes caóticas, que o habitam. Um dom inestimável que possuímos é a abertura da mente, é a sabedoria que sabe aprender com os erros para dirigir bem a vida. Depois precisamos da boa vontade: a capacidade de escolher o bem, de nos moldarmos com o exercício ascético, evitando os excessos.”
PAPA FRANCISCO - AUDIÊNCIA GERAL
Praça São Pedro, Quarta-feira, 13 de Março de 2024
Catequeses - Os vícios e virtudes.
11. O agir virtuoso
Locutor:
A pessoa humana não é livre território de caça para prazeres, emoções, instintos, paixões, sem nada poder fazer contra tais forças, por vezes caóticas, que lutam dentro dela. Num mundo deformado, deve lembrar-se da forma com que fomos moldados, da imagem de Deus que está impressa em nós para sempre. Possuímos a abertura mental capaz de aprender com os próprios erros, possuímos a sabedoria para orientar retamente a vida. E por mais cansativo que isso se revele, o ser humano é feito para o bem e pode pô-lo em prática, garantindo que as disposições boas se tornem nele permanentes, isto é, se tornem virtudes.
Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano
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