Confiar sempre em Deus
A vida pode ter momentos assustadores, momentos de inquietação e de crise em que perdemos o pé e sentimos que nos afundamos. Onde está Deus, nesses momentos? Ele “importa-se” connosco? A liturgia deste 12.º Domingo comum garante-nos: Deus não abandona nem ignora os filhos e filhas que criou; Ele ampara-os com amor fiel, vigilante e criador. Ele vai sempre ao nosso lado, cuidando de nós, em cada passo da viagem da vida.
Na primeira leitura Deus revela-se a um crente chamado Job como o Senhor que domina o mar e conhece os segredos do universo e da vida. Nada na criação lhe é indiferente: Ele cuida de todos os seres criados com amor de pai e de mãe. Ao homem resta entregar-se nas mãos desse Deus omnipotente e cheio de amor, com humildade e com total confiança.
No Evangelho, Marcos propõe-nos uma catequese sobre a presença tranquilizadora e pacificadora de Jesus na viagem que a Igreja e os discípulos vão fazendo pela história. Com Jesus no barco, os discípulos estarão sempre aptos a enfrentar todo o tipo de tempestades; com Jesus no comando, eles sabem que a meta final da viagem não pode deixar de ser o porto seguro onde os espera a Vida verdadeira.
Na segunda leitura Paulo convida-nos a olhar para a cruz e a contemplar o amor de Jesus expresso na entrega total da sua vida ao projeto do Pai em favor dos homens. Deus enviou o seu Filho para caminhar connosco e nos ensinar a viver no amor. É precisamente isso que move Paulo no seu apostolado: ele considera que a sua missão é dar testemunho desse amor, a fim de que todos os que escutam a Boa nova de Jesus possam viver como pessoas novas, libertas do egoísmo que escraviza e mata.
Comentário do padre Manuel Barbosa, scj:
LEITURA I – Job 38,1.8-11
Leitura do livro de Job
O Senhor respondeu a Job do meio da tempestade, dizendo:
«Quem encerrou o mar entre dois batentes, quando ele irrompeu do seio do abismo, quando Eu o revesti de neblina e o envolvi com uma nuvem sombria, quando lhe fixei limites e lhe tranquei portas e ferrolhos? E disse-lhe: ‘Chegarás até aqui e não irás mais além, aqui se quebrará a altivez das tuas vagas’».
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 106 (107)
Refrão: Dai graças ao Senhor, porque é eterna a sua misericórdia.
Os que se fizeram ao mar em seus navios, a fim de labutar na imensidão das águas, esses viram os prodígios do Senhor e as suas maravilhas no alto mar.
À sua palavra, soprou um vento de tempestade, que fez encapelar as ondas: subiam até aos céus, desciam até ao abismo, lutavam entre a vida e a morte.
Na sua angústia invocaram o Senhor e Ele salvou-os da aflição. Transformou o temporal em brisa suave e as ondas do mar amainaram.
Alegraram-se ao vê-las acalmadas, e Ele conduziu-os ao porto desejado. Graças ao Senhor pela sua misericórdia, pelos seus prodígios em favor dos homens.
LEITURA II – 2 Coríntios 5,14-17
Leitura da segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
O amor de Cristo nos impele, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram. Cristo morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles. Assim, daqui em diante, já não conhecemos ninguém segundo a carne.
Ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora já não O conhecemos assim. Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram: tudo foi renovado.
EVANGELHO – Marcos 4,35-41
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos à outra margem do lago».
Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações. Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles acordaram-n’O e disseram: «Mestre, não Te importas que pereçamos?»
Jesus levantou-Se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: «Cala-te e está quieto».
O vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse aos discípulos: «Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?»
Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?»
Avisos à Comunidade Paroquial:
No próximo Domingo, dia 30 de Junho é o dia da Festa da Profissão de Fé das crianças do 6º ano da Catequese Paroquial. A Missa para a comunidade será às 9H00 e a Missa da Festa da Profissão de Fé às 10H30.
Celebrações Eucarísticas
Domingo dia 23Jun, às 9H30, XII Domingo do Tempo Comum - Ano B
Quarta-feira dia 26Jun, às 19H00 – Eucaristia
Sábado dia 29Jun, às 17H00 – Eucaristia Vespertina
Domingo dia 30Jun,
- às 9H00, XIII Domingo do Tempo Comum - Ano B
- às 10H30, Festa da Profissão de Fé
Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia
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