O Pastor cuida dos seus discípulos
A liturgia do 16.º domingo comum fala-nos do carinho de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Diz-nos que Deus olha com amor de pai e de mãe para aqueles homens e mulheres que vivem desorientados e à deriva, os que não têm quem os guie, defenda e alimente. No coração e na preocupação de Deus esses ocupam um lugar bem especial.
Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, Deus condena os “pastores” indignos, aqueles que usam o “rebanho” que lhes foi confiado para concretizar os seus próprios projectos pessoais; e, paralelamente, anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a Vida em abundância.
O Evangelho conta-nos como é que Jesus responde à fome de Vida e de esperança daqueles que o procuram. “Profundamente comovido” com o desnorte das “ovelhas perdidas” que correm atrás d’Ele pelas vilas e aldeias da Galileia, Jesus oferece-lhes a Boa notícia do Reino e do projecto humanizador que Deus tem para o mundo e para os homens. A missão de Jesus também é a missão dos discípulos. Para a concretizar, estes devem manter uma estreita comunhão com Jesus.
Na segunda leitura Paulo, dirigindo-se aos cristãos de Éfeso, fala-lhes do desígnio salvador de Deus. Esse desígnio abrange todos os filhos e filhas de Deus, sem distinção de raças, de etnias, de diferenças sociais ou culturais, de experiências religiosas. Deus a todos quer salvar, a todos quer reunir à sua volta. Reunidos na família de Deus, todos os que acolhem o convite à salvação são agora irmãos, unidos pelo amor.
Comentário do padre Manuel Barbosa, scj:
LEITURA I – Jeremias 23,1-6
Leitura do livro de Jeremias
Diz o Senhor:
«Ai dos pastores que perdem e dispersam as ovelhas do meu rebanho!»
Por isso, assim fala o Senhor, Deus de Israel, aos pastores que apascentam o meu povo:
«Dispersastes as minhas ovelhas e as escorraçastes, sem terdes cuidado delas. Vou ocupar-Me de vós e castigar-vos, pedir-vos contas das vossas más acções – oráculo do Senhor. Eu mesmo reunirei o resto das minhas ovelhas de todas as terras onde se dispersaram e as farei voltar às suas pastagens, para que cresçam e se multipliquem. Dar-lhes-ei pastores que as apascentem e não mais terão medo nem sobressalto; nem se perderá nenhuma delas – oráculo do Senhor. Dias virão, diz o Senhor, em que farei surgir para David um rebento justo. Será um verdadeiro rei e governará com sabedoria; Há de exercer no país o direito e a justiça. Nos seus dias, Judá será salvo e Israel viverá em segurança. Este será o seu nome: ‘O Senhor é a nossa justiça’».
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 22 (23)
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
O Senhor é meu pastor: nada me falta. Leva-me a descansar em verdes prados, conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma.
Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome. Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos, não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo: o vosso cajado e o vosso báculo me enchem de confiança.
Para mim preparais a mesa à vista dos meus adversários; com óleo me perfumais a cabeça, e o meu cálice transborda.
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre.
LEITURA II – Efésios 2,13-18
Leitura da segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos:
Foi em Cristo Jesus que vós, outrora longe de Deus, vos aproximastes d’Ele, graças ao sangue de Cristo. Cristo é, de facto, a nossa paz. Foi Ele que fez de judeus e gregos um só povo e derrubou o muro da inimizade que os separava, anulando, pela imolação do seu corpo, a Lei de Moisés com as suas prescrições e decretos. E assim, de uns e outros, Ele fez em Si próprio um só homem novo, estabelecendo a paz. Pela cruz reconciliou com Deus uns e outros, reunidos num só Corpo, levando em Si próprio a morte á inimizade. Cristo veio anunciar a boa nova da paz, paz para vós, que estáveis longe, e paz para aqueles que estavam perto. Por Ele, uns e outros podemos aproximar-nos do Pai, num só Espírito.
EVANGELHO – Marcos 6,30-34
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Então Jesus disse-lhes:
«Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco».
De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer. Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, que eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Avisos à Comunidade Paroquial:
Na Quinta-feira dia 25, dia de São Cristóvão, às 20H30, será celebrada na Igreja Paroquial a Eucaristia em honra ao nosso padroeiro, seguida de Procissão.
No próximo fim-de-semana não serão celebradas Missas na Igreja Paroquial. Serão celebradas na Capela de São Pantaleão, no Sábado dia 27, dia de São Pantaleão, às 20H00 e no Domingo às 11H00.
Celebrações Eucarísticas
Domingo dia 21Jul, às 9H30, XVI Domingo do Tempo Comum - Ano B
Quinta-feira dia 25Jul, às 20H30 – Eucaristia em honra a São Cristóvão, seguida de Procissão
Sábado dia 27Jul, às 20H00 – Eucaristia Vespertina na Capela de São Pantaleão
Domingo dia 28Jul, às 11H00, XVII Domingo do Tempo Comum - Ano B, na Capela de São Pantaleão
Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia
Sem comentários:
Enviar um comentário