Semana
de 17 a 24 de Agosto de 2014
20º
Domingo do Tempo Comum - Ano A
“A
SALVAÇÃO DE DEUS”
A
liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum reflecte sobre a
universalidade da salvação.
Deus
ama cada um dos seus filhos e a todos convida para o banquete do
Reino.
Na
primeira leitura, Jahwéh
garante ao seu Povo a chegada de uma nova era, na qual se vai revelar
plenamente a salvação de Deus.
No
entanto, essa salvação não se destina apenas a Israel: destina-se
a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a
comunidade do Povo de Deus.
O
Evangelho apresenta a
realização da profecia do Trito-Isaías, apresentada na primeira
leitura deste domingo.
Jesus,
depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a
sua proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os
pagãos são dignos de acolher o dom de Deus.
Face
à grandeza da fé da mulher cananeia, Jesus oferece-lhe essa
salvação que Deus prometeu derramar sobre todos os homens e
mulheres, sem excepção.
A
segunda leitura sugere
que a misericórdia de Deus se derrama sobre todos os seus filhos,
mesmo sobre aqueles que, como Israel, rejeitam as suas propostas.
Deus
respeita sempre as opções dos homens; mas não desiste de propor,
em todos os momentos e a todos os seus filhos, oportunidades novas de
acolher essa salvação que Ele quer oferecer.
Coreia:
PAPA DESAFIA BISPOS
A REJEITAREM CRITÉRIOS DE SUCESSO E DE PODER
Papa
Francisco propõe Igreja pobre que respeite memória dos seus
mártires e ofereça esperança ao mundo
Seul,
14 ago 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco encontrou-se hoje
em Seul com os bispos da Conferência Episcopal Coreana, a quem pediu
que rejeitem critérios de “sucesso” e “poder” para a sua
acção, em respeito pela memória dos mártires.
“Os
agentes de pastoral são tentados a adoptar não apenas modelos
eficazes de gestão, programação e organização, inspirados no
mundo dos negócios, mas também um estilo de vida e uma mentalidade
guiados mais por critérios mundanos de sucesso e até mesmo de poder
do que pelos critérios enunciados por Jesus no Evangelho”,
alertou, num encontro privado.
Numa
intervenção divulgada pelo portal de notícias do Vaticano,
Francisco assinalou que o anúncio da mensagem cristã apresenta
“alguns desafios especiais” para a Igreja na Coreia, uma vez que
“esta vive e trabalha no meio duma sociedade próspera mas cada vez
mais secularizada e materialista”.
“Ai
de nós, se a cruz ficar esvaziada do seu poder de julgar a sabedoria
deste mundo”, advertiu.
O
Papa convidou os bispos a serem “guardiões da memória”, falando
a respeito da beatificação de Paulo Yun Ji-chung e dos seus 123
companheiros, que vai beatificar este sábado.
“Vós
sois os descendentes dos mártires, herdeiros do seu heróico
testemunho de fé em Cristo. Além disso, sois herdeiros de uma
tradição extraordinária, que teve início e cresceu amplamente
graças à fidelidade, perseverança e trabalho de gerações de
leigos”, precisou.
O
Papa sublinhou que esta memória deve impelir a Igreja a enfrentar
“com clarividência e determinação, as esperanças, as promessas
e os desafios do futuro”.
"O
ideal apostólico de uma Igreja dos pobres e para os pobres encontrou
uma expressão eloquente nas primeiras comunidades cristãs da vossa
nação. Espero que este ideal continue a moldar o caminho da Igreja
coreana na sua peregrinação para o futuro", referiu.
O
discurso fez notar que a Coreia passou de terra de missão a terra de
missionários, com vários sacerdotes e religiosos espalhados pelo
mundo.
Francisco
observou, a este respeito, que uma Igreja missionária tem de estar
“constantemente em saída para o mundo e, em particular, para as
periferias da sociedade contemporânea”.
Neste
sentido, pediu uma “particular solicitude”, nas comunidades
católicas, pelas crianças e os idosos, pelos pobres, os refugiados
e os migrantes.
O
Papa foi recebido pelo presidente da Conferência Episcopal e bispo
de Cheju, D. Peter Kang U-il, acompanhado pelos dois cardeais
coreanos, D. Nicholas Cheong Jinsuk e D. Nicholas Cheong Jinsuk,
arcebispo de Seul e administrador apostólico de Pyongyang.
Francisco
rezou em silêncio numa capela acompanhado por sacerdotes, religiosos
e alguns missionários idosos.
O
primeiro dos cinco dias de viagem pontifícia à Coreia do Sul, que
não recebia um Papa desde 1989, concluiu-se com o jantar na
Nunciatura Apostólica (embaixada da Santa Sé) em Seul, onde
Francisco se encontra alojado.
Porto:
BISPO APELA À
ORAÇÃO PELAS INTENÇÕES DO PAPA PARA A COREIA DO SUL E IRAQUE
Em
causa está a necessidade de reconciliação e de paz
Porto,
14 ago 2014 (Ecclesia) – O bispo do Porto escreveu ao clero
da diocese pedindo-lhes que mobilizem as suas comunidades em oração
e na “comunhão mais intensa com o Papa Francisco, pelas
“intenções” que regem a sua visita à Coreia do Sul.
“Queremos
estar com o Santo Padre neste encontro com o Continente Asiático e
com ele sentir o testemunho dinâmico de uma Igreja jovem que está a
crescer na fé e no anúncio corajoso da alegria do Evangelho”,
realça D. António Francisco dos Santos, numa carta publicada hoje
na página da diocese na internet.
Antes
de partir esta quarta-feira para uma visita de cinco dias à Ásia,
levando sobretudo na bagagem um desafio de reconciliação e de paz
para a Península Coreana, Sul e Norte, o Papa argentino lançou um
apelo à comunidade internacional, em particular às Nações Unidas,
para que ponha fim à violência no Iraque.
Para
o bispo do Porto, “o que está a acontecer no Iraque é um drama
inconcebível”.
“Trata-se
de um crime de lesa-humanidade. Há minorias étnicas e grupos
cristãos que vêem ameaçada a sua vida, ferida a sua dignidade
humana, espoliados todos os seus bens e retirados todos os seus
direitos”, sublinha o prelado.
Também
nesta matéria, D. António Francisco dos Santos espera ver as
comunidades católicas do Porto unidas em espírito aos propósitos
do Papa e às vítimas mais atingidas pela violência no Iraque, em
especial as famílias cristãs atingidas pelo extremismo islâmico.
“Digamos
aos nossos irmãos perseguidos e ameaçados na sua vida e na sua fé
que estamos com eles na comunhão da oração e com gestos de
generosidade solidária, sabendo que eles foram obrigados a sair da
sua terra e foram espoliados de todos os seus bens”, exorta o bispo
do Porto.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 19 de Agosto, às 19:00 – 1º
Anivº Manuel Fernando da Silva Couto
Sábado,
dia 23 de Agosto, às 17:00 – 1º
Anivº Manuel Augusto Gonçalves de Sá
Domingo,
dia 24 de Agosto, às 9:15
ATENDIMENTO
Durante
o mês de Agosto não há atendimento
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