Na
audiência geral desta manhã o Papa Francisco falou da unidade e
santidade da Igreja.
A
síntese da audiência:
A
Igreja é una e santa – como professamos no Credo –, mas esta
unidade e santidade não são obra nossa; vêm de Deus.
Na
verdade, Jesus, quando estava para oferecer a sua vida por nós,
rezou ao Pai pela unidade da Igreja, pedindo que todos os seus
discípulos vivessem unidos com a Santíssima Trindade e uns com os
outros.
Dos
crentes da Igreja primitiva se diz que formavam «um só coração e
uma só alma» e São Paulo não se cansa de lembrar aos fiéis das
suas comunidades que são todos «um só corpo».
Entretanto
a experiência mostra-nos que há tantos pecados contra a unidade; e
não pensemos apenas nas heresias ou nos cismas, mas em faltas muito
mais comuns, nos pecados “paroquiais”: com efeito, as nossas
paróquias, chamadas a ser lugares de partilha e comunhão,
infelizmente aparecem marcadas por invejas, ciúmes, antipatias.
É
verdade que isso é humano, mas não é cristão!
A
divisão é um dos pecados mais graves numa comunidade cristã,
porque torna-a sinal, não da obra de Deus, mas da obra do diabo.
O
diabo é, por definição, aquele que divide, arruína as relações,
insinua preconceitos e suspeitas; Deus, ao invés, quer que cresçamos
na capacidade de nos acolhermos, perdoarmos e amarmos, para nos
parecermos cada vez mais com Ele que é comunhão e amor.
Nisto
está a santidade da Igreja: reconhecer-se feita à imagem de Deus,
repleta da sua misericórdia e da sua graça.
Fonte:
Rádio Vaticano
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