Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

DIA DE ORAÇÃO E JEJUM PELA PAZ



Convocado pelo Papa Francisco para o dia 23 de Fevereiro de 2018 face à persistência de conflitos em diversas partes do mundo
   
   
No Ângelus do dia 4 de Fevereiro, o Papa Francisco voltou a condenar a violência.
No momento das saudações aos fiéis presentes na Praça de S. Pedro, o Santo Padre fez o anúncio de um Dia especial de Oração e Jejum pela Paz.

O convite do Papa Francisco não é só aos católicos, mas aos cristãos, fiéis de outras religiões e a todas as pessoas de boa vontade.


Esta não é a primeira iniciativa em favor da paz promovida pelo Papa Francisco no seu pontificado.

No dia 7 de Setembro de 2013, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, a pedido do Papa foi realizado um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro.

Em 8 de Junho de 2014, um histórico encontro nos Jardins Vaticanos reuniu o Papa Francisco com os presidentes israelense e palestino, Simón Peres e Mahmud Abbas, para invocar juntos a paz no Oriente Médio.
O encontro teve por objectivo “fazer uma pausa na política para ver desde outra perspectiva e mostrar publicamente o desejo comum de que aconteça algo, de que caminhos que foram fechados se reabram, de voltar a sonhar com a paz”, explicou na ocasião o então Custódio da Terra Santa, o franciscano Pierbattista Pizzaballa, um dos organizadores do encontro.

Em 23 de Novembro de 2017, foi presidida pelo Pontífice no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, uma Vigília de Oração pela paz no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo.


Convite do Papa Francisco formulado no final do Ângelus de 4 de Fevereiro de 2018:


E agora um anúncio.
Diante da trágica persistência de situações de conflito em diversas partes do mundo, convido todos os fiéis a um especial Dia de oração e jejum pela paz, a 23 de Fevereiro próximo, Sexta-feira da primeira semana de Quaresma.
Oferecemo-lo em particular pelas populações da República Democrática do Congo e do Sudão do Sul.
Como noutras ocasiões semelhantes, convido também os irmãos e as irmãs não católicos e não cristãos a associarem-se a esta iniciativa nas modalidades que considerarem oportunas, mas todos juntos.

O nosso Pai celeste ouve sempre os seus filhos que a Ele bradam na dor e na angústia, «cura os atribulados de coração e ata-lhes as feridas» (Sl 147, 3).
Dirijo um urgente apelo para que também nós ouçamos este brado e, cada um de nós, em consciência, diante de Deus, nos perguntemos: «O que posso fazer pela paz?».
Certamente podemos rezar; mas não só: cada um pode dizer concretamente “não” à violência, na medida em que depende dele ou dela.
Porque as vitórias obtidas com a violência são vitórias falsas; enquanto que trabalhar pela paz faz bem a todos!


Papa Francisco (Ângelus, 4 de Fevereiro de 2018)






Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano; L’Osservatore Romano; Diocese do Porto


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