Na
catequese de hoje o Papa Francisco voltou a abordar o Quinto
Mandamento – Não Matarás
O
Santo Padre recordou que aos olhos de Deus a vida humana é preciosa,
sagrada e inviolável, e que, até o insulto, o desprezo e a
indiferença em relação ao próximo «podem matar».
Quando
vamos à missa, referiu o Papa, deveríamos ter uma atitude de
reconciliação com as pessoas com as quais tivemos problemas.
“Mas
às vezes falamos mal das pessoas enquanto esperamos o sacerdote.
Isto
não se pode fazer!
Pensemos
na gravidade do insulto, do desprezo, do ódio: Jesus coloca-os ao
nível do assassínio”
E
esclareceu com exemplos concretos:
“Para
ofender a inocência de uma criança é suficiente uma frase
inoportuna.
Para
ferir uma mulher, pode bastar um gesto de insensibilidade.
Para
partir o coração de um jovem, é suficiente negar-lhe a confiança.
Para
aniquilar um homem basta ignorá-lo.
A
indiferença mata.
É
como se disséssemos a outrem: «Para mim tu estás morto»”.
Em
síntese, concluiu o Papa:
“Não
amar é o primeiro passo para matar;
e
não matar é o primeiro passo para amar”.
Resumo
da catequese de hoje disponibilizado pela Santa Sé:
O
quinto Mandamento, “não matarás”, ensina que aos olhos de Deus
a vida humana é preciosa, sagrada e inviolável.
Jesus
no Evangelho nos revela um sentido ainda mais profundo para este
Mandamento: a ira, o insulto e o desprezo contra um irmão é uma
forma de assassinato, pois a falta de amor é o primeiro passo para
matar.
De
facto, desprezar o irmão é fazer como Caim que, quando Deus lhe
perguntou onde estava seu irmão Abel, respondeu: “Por acaso sou
guardião do meu irmão?”.
Nós,
ao contrário, devemos estar cientes de que, sim, somos guardiães de
nossos irmãos.
A
vida humana necessita do amor.
E
o amor autêntico é aquele que Jesus, que encarnando, dando a vida
por nós e ressuscitando, nos mostrou, ou seja, a misericórdia.
Por
isso, devemos sempre buscar acolher, cuidar, valorizar, incluir e
perdoar, mesmo a quem nos faz mal, pois cada ser humano é um dom de
Deus nas nossas vidas.
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano; L’Osservatore Romano
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