Na
catequese de ontem o Papa falou sobre o Quinto Mandamento
– Não
Matar
Com
o quinto mandamento - não matar, o Santo Padre iniciou a segunda
parte do Decálogo, a que diz respeito às relações com os outros.
O
Papa Francisco falou sobre o desprezo pela vida.
Nas
guerras, na exploração do homem, no aborto, nas crianças doentes,
nos idosos, nos pobres, nos migrantes, em cada vida frágil e
ameaçada.
No
final da audiência, o Papa recordou que o mês de Outubro é
dedicado às Missões e à oração do Terço.
Dirigindo-se
em particular aos peregrinos de língua portuguesa:
“Este
mês de Outubro encoraja-nos a perseverar na recitação diária do
Rosário, possivelmente com a família, para que o modelo de Maria
também possa ser reflectido na Igreja doméstica.
O
segredo de sua serenidade e confiança foi encontrado nesta certeza:
"Nada é impossível para Deus".
Que
a Bênção do Senhor desça sobre vós e vossas famílias.”
Resumo
disponibilizado pela Santa Sé da catequese do Santo Padre:
O
quinto mandamento da Lei de Deus – «não matar, nem causar outro
dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo» – é como
uma muralha em defesa do valor basilar nas relações humanas: o
valor da vida.
De
facto, lido em sentido positivo, exprime que Deus é «amante da
vida».
Devemos
dizer a todos os homens e mulheres da terra: Não desprezeis a vida;
a vida própria e a alheia!
Tu
és uma obra de Deus!
Só
Deus é o Senhor da vida, desde o início até ao seu termo natural.
Ninguém,
em nenhuma circunstância, pode reivindicar para si o direito de
destruir directamente um ser humano inocente.
Ninguém
meça a vida segundo os enganos deste mundo; chega-se a consentir
legalmente a supressão da vida humana no ventre materno em nome da
salvaguarda de outros direitos!
Mas,
como pode ser terapêutico, civil ou simplesmente humano um acto que
suprime a vida inocente e indefesa no seu desabrochar?
Aquele
ou aquela que se apresenta como um problema, na realidade é um dom
de Deus que me pode tirar fora do egocentrismo e fazer-me crescer no
amor.
A
vida vulnerável indica-nos a via de saída, o caminho para nos
salvarmos duma existência fechada em nós próprios e descobrirmos a
alegria do amor.
O
segredo da vida é-nos desvendado pelo modo como a tratou o Filho de
Deus: Ele fez-Se homem indo até ao ponto de assumir, na cruz, a
rejeição, a fraqueza, a pobreza e a sofrimento.
Em
cada criança doente, em cada idoso fragilizado, em cada migrante
desesperado, em cada vida frágil e ameaçada, está Cristo
procurando o nosso coração para nos revelar a alegria do amor.
A
única medida autêntica da vida é o amor, o amor com que Deus a
ama.
Não
se pode desprezar o que Deus tanto amou!
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
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