INTENÇÃO
DE ORAÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO:
Famílias,
laboratório de humanização
Intenção
de oração pela evangelização:
Para
que as famílias, graças a uma vida de oração e de amor, se tornem
cada vez mais “laboratórios de humanização”.
A
família é a relação interpessoal por excelência, pois é uma
comunhão de pessoas.
Conjugalidade,
paternidade, maternidade, filiação e fraternidade tornam possível
que cada pessoa seja introduzida na família humana.
O
modo de viver estas relações é ditado pela comunhão, motor da
verdadeira humanização e da evangelização.
Por
isso, hoje mais do que nunca, vê-se que é necessária uma cultura
do encontro, na qual se valorize a unidade na diferença, na
reciprocidade e na solidariedade entre as gerações.
Este
“capital familiar” é chamado a impregnar as relações
económicas, sociais e políticas do Continente Europeu.
O
estilo familiar que vos propondes difundir não está sujeito a
qualquer ideologia contingente, mas fundamenta-se na dignidade
inviolável da pessoa.
E
é com base nesta dignidade que a Europa poderá ser realmente uma
família de povos (cf. Discurso no Parlamento Europeu, Estrasburgo,
25 de Novembro de 2014).
Na
Europa surgem crises de diferentes tipos, inclusive na instituição
familiar. Mas as crises são um estímulo para trabalhar mais e
melhor, com confiança e esperança.
Conheço
as vossas iniciativas para promover políticas concretas a favor da
família nos campos da economia e do trabalho, mas não só, que
visam a busca de um emprego digno e adequado para todos,
especialmente para os jovens que, em muitas regiões da Europa,
sofrem devido ao flagelo do desemprego.
Nestas
iniciativas, assim como noutras que se referem directamente ao campo
legislativo, deve predominar sempre a atenção ao respeito e à
dignidade de cada pessoa.
Neste
sentido, na cultura do encontro há sempre uma atitude de diálogo em
que a escuta é continuamente necessária.
O
vosso diálogo esteja sempre assente em factos, testemunhos,
experiências e estilos de vida que falem melhor do que os vossos
discursos e iniciativas.
Isto
é imprescindível para o papel de primeiro plano ao qual o meu
predecessor São João Paulo II chamava as famílias (cf. Familiaris
consortio, 44).
Neste
momento a Europa atravessa principalmente quatro crises: da
demografia — “o inverno demográfico” — da migração, do
trabalho e da educação.
Estas
crises poderiam achar horizontes positivos exactamente na cultura do
encontro, onde diferentes agentes sociais, económicos e políticos
se unem para definir políticas a favor da família.
Neste
quatro campos já vos esforçais em vista de propor respostas à
medida da família, vendo nela um recurso e uma aliada para a pessoa
e para o seu ambiente.
Neste
sentido, a vossa tarefa consistirá muitas vezes em suscitar um
diálogo construtivo com os vários protagonistas do cenário social,
sem esconder a vossa identidade cristã; ao contrário, esta
identidade levar-vos-á a ver sempre além da aparência e do
instante.
Como
justamente evidenciastes, a cultura do instante exige uma educação
para o amanhã.
Para
desempenhar esta tarefa exigente, a família não pode permanecer
isolada como uma mónade, mas tem necessidade de sair de si mesma,
deve dialogar e encontrar-se com os outros para dar vida a uma
unidade que não seja uniformidade e que gere progresso e bem comum.
DISCURSO
AOS PARTICIPANTES NO ENCONTRO PROMOVIDO PELA FEDERAÇÃO EUROPEIA
DAS
ASSOCIAÇÕES FAMILIARES CATÓLICAS (FAFCE)
Papa
Francisco
1°
de Junho de 2017
ORAÇÃO
Senhor
Jesus,
nasceste
no seio da Sagrada Família,
um
lugar cheio de Deus, na escuta da sua vontade
e
na disponibilidade para a realizar.
Nós
Te pedimos, em união com o Papa Francisco,
por
todas as famílias, para que sintam sempre a tua presença,
aprendam
os teus gestos de amor e compaixão
e
sejam no mundo sinal do teu Reino.
Pedimos-Te
pelas famílias que vivem dificuldades,
para
que encontrem quem as possa ajudar
e
vivam com serenidade as suas provações.
Pai
Nosso...
DESAFIOS
PARA O MÊS
-
Ter uma conversa em casal, ou entre outros educadores, sobre o modo como se está a educar os mais novos numa lógica de abertura aos outros, à solidariedade, à partilha, ao respeito e ao perdão. Que aspectos se devem cuidar mais? Havendo conhecimento de famílias que passam dificuldades, o que se pode fazer para ajudar?
-
Em família, criar alguma rotina de oração, pelo menos semanalmente, para tomar consciência da presença e da acção de Deus nas relações familiares e nos acontecimentos da vida.
-
Nas comunidades, promover um encontro de formação sobre os desafios que hoje são colocados à educação nas famílias e como se podem encontrar instrumentos concretos para crescer na oração e no amor.
O
VÍDEO DO PAPA – As
Famílias,
um
laboratório
de humanização
Nas
nossas famílias, aprendemos coisas que permanecerão connosco
durante toda a nossa vida.
É
onde os nossos valores são formados e, acima de tudo, é o lugar
onde descobrimos pela primeira vez o amor, através dos nossos pais e
irmãos, como reflexo do amor de Deus.
Amar
e ser amados torna-nos mais humanos e ajuda-nos a reconhecer o amor
de Deus que Jesus nos revelou.
Vivamos
este amor nas nossas famílias, unindo-nos em oração.
“Que
mundo queremos deixar para o futuro?
Deixemos
um mundo com famílias.
Cuidemos
das famílias, porque são verdadeiras escolas do amanhã, são
escolas de liberdade, são centros de humanidade.
E
reservemos nelas um lugar especial para a oração, pessoal e
comunitária.
Rezemos
para que as famílias, graças a uma vida de oração e de amor, se
tornem cada vez mais “laboratórios de humanização”.
Papa
Francisco – Agosto 2019
Fontes:
Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa
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