No final da Audiência Geral de hoje o Papa recordou as vítimas do Holocausto
No final da Audiência Geral de hoje, o Papa recordou o “Dia da memória” e as vítimas do Holocausto e todas as pessoas perseguidas e deportadas pelo regime nazista.
Em 27 de Janeiro de 1945, as tropas soviéticas abateram os portões de Auschwitz, revelando ao mundo, pela primeira vez, a realidade do genocídio.
O "Dia da memória" foi instituído pelas Nações Unidas em 2005 e tem como objectivo rememorar a data histórica em que tropas soviéticas invadiram o campo de concentração em Auschwitz, libertando cerca de 7 mil sobreviventes do massacre nazista. Estima-se que 1 milhão de judeus e de outras minorias étnicas morreram nos campos de extermínio do regime nazista.
Recordar e vigiar foram palavras usadas por Francisco:
“Hoje, aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, celebramos o Dia da Memória. Comemoramos as vítimas do Holocausto e todas as pessoas perseguidas e deportadas pelo regime nazista. Recordar é expressão de humanidade. Recordar é sinal de civilização. Recordar é condição para um futuro melhor de paz e fraternidade. Recordar também significa estarmos atentos, pois estas coisas podem voltar a acontecer, começando por propostas ideológicas que pretendem salvar um povo e acabam por destruir um povo e a humanidade. Estai atentos a como começou este caminho de morte, de extermínio, de brutalidade.”
Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano
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