Como andam os nossos olhares?
A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os "impuros"; e mostra como só o amor é transformador e revivificador.
Na primeira leitura um "sábio" de Israel explica a "moderação" com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos - mesmo os opressores, mesmo os egípcios - porque todos são seus filhos.
O Evangelho apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu n'Ele o rosto do Deus que ama... Convidado a sentar-se à mesa do "Reino", esse homem egoísta e mau deixou-se transformar pelo amor de Deus e tornou-se um homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos pobres.
A segunda leitura faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é d'Ele que parte o chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena)... Além disso, avisa os crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que aparecem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão.
Comentário do diácono permanente Carlos Borges sobre a Solenidade de Todos os Santos, a Comemoração de Todos os fiéis Defuntos e o XXXI Domingo do Tempo Comum Ano C:
LEITURA I - Sab 11,22-12,2
Leitura do Livro da Sabedoria
Diante de Vós, Senhor, o mundo inteiro é como um grão de areia na balança, como a gota de orvalho que de manhã cai sobre a terra. De todos Vós compadeceis, porque sois omnipotente, e não olhais para os seus pecados, para que se arrependam. Vós amais tudo o que existe e não odiais nada do que fizestes; porque, se odiásseis alguma coisa, não a teríeis criado. E como poderia subsistir, se Vós não a quisésseis? Como poderia durar, se não a tivésseis chamado à existência? Mas a todos perdoais, porque tudo é vosso, Senhor, que amais a vida. O vosso espírito incorruptível está em todas as coisas. Por isso castigais brandamente aqueles que caem e advertis os que pecam, recordando-lhes os seus pecados, para que se afastem do mal e acreditem em Vós, Senhor.
LEITURA II - 2 Tes 1,11-2,2
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos:
Oramos continuamente por vós, para que Deus vos considere dignos do seu chamamento e, pelo seu poder, se realizem todos os vosso bons propósitos e se confirme o trabalho da vossa fé. Assim o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo será glorificado em vós, e vós n'Ele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. Nós vos pedimos, irmãos, a propósito da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e do nosso encontro com Ele: Não vos deixeis abalar facilmente nem alarmar por qualquer manifestação profética, por palavras ou por cartas, que se digam vir de nós, pretendendo que o dia do Senhor está iminente.
EVANGELHO - Lc 19,1-10
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade.
Vivia ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l'O, porque era de pequena estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali.
Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa».
Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em cada dum pecador».
Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais».
Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».
Avisos à Comunidade Paroquial:
Romagem ao Cemitério
A Romagem ao Cemitério em sufrágio dos Fiéis Defuntos, realiza-se na Terça-feira dia 1 de Novembro no final da Eucaristia das 16H00.
Celebrações Eucarísticas
Domingo dia 30Out, às 9H30 – XXXI Domingo do Tempo Comum - Ano C
Terça-feira dia 1Nov - Eucaristia da Solenidade de Todos os Santos:
- às 9H30 – Eucaristia
- às 16H00 – Eucaristia seguida de Romagem ao Cemitério
Quarta-feira dia 2Nov, às 20H30 – Eucaristia da Comemoração de Todos os fiéis Defuntos
Sábado dia 5Nov, às 17H00 – Eucaristia Vespertina na Capela de S. Pantaleão
- 7º Dia de Alice da Silva Castro
Domingo dia 6Nov, às 9H30 – XXXII Domingo do Tempo Comum - Ano C
Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia
Sem comentários:
Enviar um comentário