Visitar a Fonte, a Água, a Vida!
A Palavra de Deus que hoje nos é proposta afirma, essencialmente, que o nosso Deus está sempre presente ao longo da nossa caminhada pela história e que só Ele nos oferece um horizonte de vida eterna, de realização plena, de felicidade perfeita.
A primeira leitura mostra como Jahwéh acompanhou a caminhada dos hebreus pelo deserto do Sinai e como, nos momentos de crise, respondeu às necessidades do seu Povo. O quadro revela a pedagogia de Deus e dá-nos a chave para entender a lógica de Deus, manifestada em cada passo da história da salvação.
A segunda leitura repete, noutros termos, o ensinamento da primeira: Deus acompanha o seu Povo em marcha pela história; e, apesar do pecado e da infidelidade, insiste em oferecer ao seu Povo - de forma gratuita e incondicional - a salvação.
O Evangelho também não se afasta desta temática... Garante-nos que, através de Jesus, Deus oferece ao homem a felicidade (não a felicidade ilusória, parcial e falível, mas a vida eterna). Quem acolhe o dom de Deus e aceita Jesus como "o salvador do mundo" torna-se um Homem Novo, que vive do Espírito e que caminha ao encontro da vida plena e definitiva.
Comentário do padre Manuel Barbosa, scj:
LEITURA I - Ex 17,3-7
Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, o povo israelita, atormentado pela sede, começou a altercar com Moisés, dizendo: «Porque nos tiraste do Egipto? Para nos deixares morrer à sede, a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?».
Então Moisés clamou ao Senhor, dizendo: «Que hei de fazer a este povo? Pouco falta para me apedrejarem».
O Senhor respondeu a Moisés: «Passa para a frente do povo e leva contigo alguns anciãos de Israel. Toma na mão a vara com que fustigaste o rio e põe-te a caminho. Eu estarei diante de ti, sobre o rochedo, no monte Horeb. Baterás no rochedo e dele sairá água; então o povo poderá beber».
Moisés assim fez à vista dos anciãos de Israel. E chamou àquele lugar Massa e Meriba, por causa da altercação dos filhos de Israel e por terem tentado o Senhor, ao dizerem: «O Senhor está ou não no meio de nós?»
LEITURA II - Rom 5,1-2.5-8
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
Tendo sido justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos acesso, na fé, a esta graça em que permanecemos e nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus. Ora, a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. Dificilmente alguém morre por um justo; por um homem bom, talvez alguém tivesse a coragem de morrer. Deus prova assim o seu amor para connosco: Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores.
EVANGELHO - Jo 4,5-42
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, junto da propriedade que Jacob tinha dado a seu filho José, onde estava a fonte de Jacob. Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço. Era por volta do meio dia. Veio uma mulher da Samaria para tirar água.
Disse-lhe Jesus: «Dá-Me de beber».
Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Respondeu-Lhe a samaritana: «Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?».
De facto, os judeus não se dão com os samaritanos. Disse-lhe Jesus: «Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: 'Dá Me de beber', tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva».
Respondeu Lhe a mulher: «Senhor, Tu nem sequer tens um balde, e o poço é fundo: donde Te vem a água viva? Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, com os seus filhos a os seus rebanhos?».
Disse Lhe Jesus: «Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der tornar se á nele uma nascente que jorra para a vida eterna».
«Senhor, suplicou a mulher dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la». Vejo que és profeta. Os nossos pais adoraram neste monte e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar».
Disse lhe Jesus: «Mulher, podes acreditar em Mim: Vai chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vai chegar a hora - e já chegou – em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito a verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito e os seus adoradores devem adorá-l'O em espírito e verdade».
Disse Lhe a mulher: «Eu sei que há de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo. Quando vier há de anunciar nos todas as coisas».
Respondeu lhe Jesus: «Sou Eu, que estou a falar contigo».
Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra da mulher. Quando os samaritanos vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias. Ao ouvi-l'O, muitos acreditaram e diziam à mulher: «Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo».
Avisos à Comunidade Paroquial:
- Nos próximos dias, tempo da Quaresma, tempo de Confissões, o nosso pároco vai estar ocupado no apoio a outras comunidades paroquiais da vigararia pelo que na Quarta-feira não haverá Missa.
- No próximo Domingo, dia 19, às 15H30, Via-Sacra Paroquial na igreja, com textos da Via-Sacra proposta para a JMJ.
- Sexta-feira, dia 17, às 21H00, no Salão Paroquial, reunião para o Grupo Coral da Missa de Domingo.
- Reitera-se o apelo às famílias que possam acolher jovens na semana anterior à JMJ.
Celebrações Eucarísticas
Domingo dia 12Mar, às 9H30 – III Domingo da Quaresma - Ano A
Sábado dia 18Mar, às 17H00 – Eucaristia Vespertina – 1º Anivº de Gracinda Ferreira da Silva e de Maria de Lurdes Duarte da Costa.
Domingo dia 19Mar, às 9H30 – IV Domingo da Quaresma - Ano A – Festa do Pai Nosso das crianças do 2º ano da Catequese Paroquial.
Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia
Parabéns pela dedicação a esta publicação. Bem haja!
ResponderEliminarÉ, sem dúvida, um instrumento muito útil, o único e precioso auxiliar de memória, uma vez que deixou de existir o boletim paroquial...
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