Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

domingo, 7 de outubro de 2018

INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE OUTUBRO



INTENÇÃO DE ORAÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO:

A Missão dos Consagrados
   
   
Intenção de oração pela Evangelização:
Rezemos para que os consagrados e as consagradas reavivem o seu fervor missionário e sejam presentes entre os pobres, os marginalizados e aqueles que não têm voz.


[…]
1. Que seja sempre verdade aquilo que eu disse uma vez: «Onde estão os religiosos, há alegria».
Somos chamados a experimentar e mostrar que Deus é capaz de preencher o nosso coração e fazer-nos felizes sem necessidade de procurar noutro lugar a nossa felicidade, que a autêntica fraternidade vivida nas nossas comunidades alimenta a nossa alegria, que a nossa entrega total ao serviço da Igreja, das famílias, dos jovens, dos idosos, dos pobres nos realiza como pessoas e dá plenitude à nossa vida.

Que entre nós não se vejam rostos tristes, pessoas desgostosas e insatisfeitas, porque «um seguimento triste é um triste seguimento».
Também nós, como todos os outros homens e mulheres, sentimos dificuldades, noites do espírito, desilusões, doenças, declínio das forças devido à velhice.
Mas, nisto mesmo, deveremos encontrar a «perfeita alegria», aprender a reconhecer o rosto de Cristo, que em tudo Se fez semelhante a nós e, consequentemente, sentir a alegria de saber que somos semelhantes a Ele que, por nosso amor, não Se recusou a sofrer a cruz.

Numa sociedade que ostenta o culto da eficiência, da saúde, do sucesso e que marginaliza os pobres e exclui os «perdedores», podemos testemunhar, através da nossa vida, a verdade destas palavras da Escritura: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10).

Bem podemos aplicar à vida consagrada aquilo que escrevi na Exortação apostólica Evangelii gaudium, citando uma homilia de Bento XVI: «A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atracção» (n. 14).
É verdade! A vida consagrada não cresce, se organizarmos belas campanhas vocacionais, mas se as jovens e os jovens que nos encontram se sentirem atraídos por nós, se nos virem homens e mulheres felizes!
De igual forma, a eficácia apostólica da vida consagrada não depende da eficiência e da força dos seus meios.
É a vossa vida que deve falar, uma vida da qual transparece a alegria e a beleza de viver o Evangelho e seguir a Cristo.

O que disse aos Movimentos eclesiais, na passada Vigília de Pentecostes, repito-o aqui para vós também: «Fundamentalmente, o valor da Igreja é viver o Evangelho e dar testemunho da nossa fé.
A Igreja é sal da terra, é luz do mundo; é chamada a tornar presente na sociedade o fermento do Reino de Deus; e fá-lo, antes de mais nada, por meio do seu testemunho: o testemunho do amor fraterno, da solidariedade, da partilha» (18 de Maio de 2013).

2. Espero que «desperteis o mundo», porque a nota característica da vida consagrada é a profecia. Como disse aos Superiores Gerais, «a radicalidade evangélica não é própria só dos religiosos: é pedida a todos.
Mas os religiosos seguem o Senhor de uma maneira especial, de modo profético».
Esta é a prioridade que agora se requer: «ser profetas que testemunham como viveu Jesus nesta terra (…).
Um religioso não deve jamais renunciar à profecia» (29 de Novembro de 2013).

O profeta recebe de Deus a capacidade de perscrutar a história em que vive e interpretar os acontecimentos: é como uma sentinela que vigia durante a noite e sabe quando chega a aurora (cf. Is 21, 11-12).
Conhece a Deus e conhece os homens e as mulheres, seus irmãos e irmãs.
É capaz de discernimento e também de denunciar o mal do pecado e as injustiças, porque é livre, não deve responder a outros senhores que não seja a Deus, não tem outros interesses além dos de Deus.
Habitualmente o profeta está da parte dos pobres e indefesos, porque sabe que o próprio Deus está da parte deles.

Deste modo espero que saibais, sem vos perder em vãs «utopias», criar «outros lugares» onde se viva a lógica evangélica do dom, da fraternidade, do acolhimento da diversidade, do amor recíproco.
Mosteiros, comunidades, centros de espiritualidade, cidadelas, escolas, hospitais, casas-família e todos aqueles lugares que a caridade e a criatividade carismática fizeram nascer – e ainda farão nascer, com nova criatividade –, devem tornar-se cada vez mais o fermento para uma sociedade inspirada no Evangelho, a «cidade sobre o monte» que manifesta a verdade e a força das palavras de Jesus.

Às vezes, como aconteceu com Elias e Jonas, pode vir a tentação de fugir, de subtrair-se ao dever de profeta, porque é demasiado exigente, porque se está cansado, desiludido com os resultados.
Mas o profeta sabe que nunca está sozinho.
Também a nós, como fez a Jeremias, Deus assegura: «Não terás medo (…), pois Eu estou contigo para te livrar» (Jr 1, 8).

3. Os religiosos e as religiosas, como todas as outras pessoas consagradas, são chamados a ser «peritos em comunhão».
Assim, espero que a «espiritualidade da comunhão», indicada por São João Paulo II, se torne realidade e que vós estejais na vanguarda abraçando «o grande desafio que nos espera» neste novo milénio: «fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão».
Estou certo de que, neste Ano, trabalhareis a sério para que o ideal de fraternidade perseguido pelos Fundadores e pelas Fundadoras cresça, nos mais diversos níveis, como que em círculos concêntricos.
[…]

4. Espero ainda de vós o mesmo que peço a todos os membros da Igreja: sair de si mesmo para ir às periferias existenciais. «Ide pelo mundo inteiro» foi a última palavra que Jesus dirigiu aos seus e que continua hoje a dirigir a todos nós (cf. Mc16, 15).
A humanidade inteira aguarda: pessoas que perderam toda a esperança, famílias em dificuldade, crianças abandonadas, jovens a quem está vedado qualquer futuro, doentes e idosos abandonados, ricos saciados de bens mas com o vazio no coração, homens e mulheres à procura do sentido da vida, sedentos do divino…

Não vos fecheis em vós mesmos, não vos deixeis asfixiar por pequenas brigas de casa, não fiqueis prisioneiros dos vossos problemas.
Estes resolver-se-ão se saírdes para ajudar os outros a resolverem os seus problemas, anunciando-lhes a Boa Nova.
Encontrareis a vida dando a vida, a esperança dando esperança, o amor amando.

De vós espero gestos concretos de acolhimento dos refugiados, de solidariedade com os pobres, de criatividade na catequese, no anúncio do Evangelho, na iniciação à vida de oração.
Consequentemente almejo a racionalização das estruturas, a reutilização das grandes casas em favor de obras mais consonas às exigências actuais da evangelização e da caridade, a adaptação das obras às novas necessidades.
[…]

CARTA APOSTÓLICA ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
Papa Francisco, 21 de Novembro 2014



ORAÇÃO

Jesus Cristo, Bom Pastor,
na tua imensa bondade,
quiseste vir até nós para anunciar a proximidade do Reino
junto dos mais pequenos, os excluídos, os marginalizados e doentes.

Hoje, a tua Igreja continua no mundo
esta opção preferencial pelos mais pobres,
servindo-os nas suas necessidades em tantos lugares e situações.
Peço-Te pelos consagrados e consagradas
que são, no mundo, sinal da tua presença e do teu amor.
Que o seu exemplo de entrega
acorde o nosso coração para as necessidades dos outros.

Pai Nosso...


DESAFIOS PARA O MÊS

  • Procurar saber mais sobre a missão dos consagrados e consagradas junto das populações mais pobres, nos lugares que não têm destaque nas notícias.
  • Visitar, neste mês, uma comunidade religiosa missionária, na própria área de residência, para conhecer o seu carisma e missão.
  • Organizar um tempo de oração na própria comunidade pelas vocações de consagração, se possível, incluindo os consagrados e as pessoas que por eles são servidas.

O VÍDEO DO PAPA – A missão dos consagrados



Não nos deixemos roubar o entusiasmo missionário e rezemos para que os consagrados e as consagradas reavivem o seu fervor missionário e estejam presentes entre os pobres, os marginalizados e aqueles que não têm voz.
Papa Francisco – Outubro 2018


Os consagrados, com sua oração, pobreza e paciência, são essenciais para a missão da Igreja.

Mais do que nunca, com os desafios do mundo de hoje, precisamos de sua entrega total ao anúncio do Evangelho.


Não nos deixemos roubar o entusiasmo missionário e rezemos para que os consagrados e as consagradas reavivem o seu fervor missionário e estejam presentes entre os pobres, os marginalizados e aqueles que não têm voz.”




O VÍDEO DO PAPA – Campanha especial de oração pela Igreja




O Papa pede-nos para rezar o Rosário todos os dias, para que a Virgem Maria proteja a Igreja nestes tempos de crise, e rezar ao Arcanjo São Miguel para que a defenda dos ataques do diabo.
Papa Francisco – Outubro 2018


O diabo é um sedutor. Por isso, sem nos darmos conta, deixamo-lo entrar nas nossas vidas. E também na vida da Igreja. Para lutar contra a força do mal e proteger a Igreja, o Papa pede-nos neste mês de Outubro que rezemos o Rosário à Virgem Maria e a oração ao Arcanjo São Miguel.


Oração ao Arcanjo São Miguel
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate.
Sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demónio.
Que Deus manifeste sobre ele o seu poder, esta é a nossa humilde súplica.
E vós, Príncipe da Milícia Celeste, com o poder que Deus vos conferiu, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas.
Ámen.

Oração "À vossa protecção"
À vossa protecção recorremos, Santa Mãe de Deus.
Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!



Fontes: Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa

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