No
dia em que completa 78 anos de idade o Papa Francisco prosseguiu a
sua catequese sobre a família
Antes
da Audiência, a última deste ano, o Papa festejou o seu aniversário
com oito pobres de Roma que lhe ofereceram como presente um ramo de
gira-sóis que compraram porque «olham para o sol e assim nunca
perdem a esperança».
Por
sua vez o Papa ofereceu uma prenda a cada um deles - um nigeriano, um
marroquino, um polaco, um albanês, uma eslovaca, uma romena e dois
italianos, com um abraço especial a um jovem muçulmano que também
festejava o seu aniversário.
Durante
o habitual percurso de jipe também apagou as velas de um bolo com as
cores da Argentina e, no final da Audiência, três mil bailarinos
dançaram o tango em honra do Papa.
Nas
quarenta e três audiências deste ano participaram 1.199.000
peregrinos. A próxima audiência será no dia 7 de Janeiro.
O
resumo da Catequese do Papa:
A
celebração do Natal, que se aproxima, enche de luz o dom e o
mistério da família.
Na
verdade, a encarnação do Filho de Deus marca um novo início na
história universal do homem e da mulher.
E
este novo início teve lugar no seio duma família, em Nazaré.
Deus
escolheu nascer numa família humana, que Ele mesmo formou numa
localidade insignificante, e até pouco considerada, da periferia do
Império Romano.
Foi
precisamente de lá que começou a história mais santa e abençoada:
a história de Jesus entre os homens.
E
cada família cristã – como fizeram Maria e José – pode acolher
Jesus, ouvi-Lo, falar com Ele, guardá-Lo, protegê-Lo, conversar com
Ele; e, deste modo, melhorar o mundo.
Demos
espaço ao Senhor no nosso coração e no nosso dia-a-dia!
Assim
fizeram Maria e José.
E
não foi fácil… Quantas dificuldades tiveram de superar!
A
família de Nazaré é uma família real, uma família normal;
contemplando-a, descobrimos a vocação e a missão da família, de
cada família.
Como
aconteceu naqueles trinta anos de vida oculta de Jesus em Nazaré,
assim pode suceder connosco: fazer com que se torne normal o amor e
não o ódio, fazer com que se torne comum a ajuda recíproca e não
a indiferença nem a inimizade.
Não
é por acaso que a palavra “Nazaré” significa «Aquela que
guarda»; e o mesmo se diz de Maria: «Ela guardava todas estas
coisas no seu coração».
Desde
então, todas as vezes que há uma família que guarda no coração
este mistério da vocação e missão da família, ainda que seja na
periferia do mundo, está a realizar-se o mistério do Filho de Deus.
E
Ele vem para salvar o mundo.
Fontes:
Santa Sé, Rádio Vaticano e L’Osservatore Romano
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