Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

DEUS FAZ-SE HOMEM NA FAMÍLIA



No dia em que completa 78 anos de idade o Papa Francisco prosseguiu a sua catequese sobre a família



Antes da Audiência, a última deste ano, o Papa festejou o seu aniversário com oito pobres de Roma que lhe ofereceram como presente um ramo de gira-sóis que compraram porque «olham para o sol e assim nunca perdem a esperança».

Por sua vez o Papa ofereceu uma prenda a cada um deles - um nigeriano, um marroquino, um polaco, um albanês, uma eslovaca, uma romena e dois italianos, com um abraço especial a um jovem muçulmano que também festejava o seu aniversário.

Durante o habitual percurso de jipe também apagou as velas de um bolo com as cores da Argentina e, no final da Audiência, três mil bailarinos dançaram o tango em honra do Papa.

Nas quarenta e três audiências deste ano participaram 1.199.000 peregrinos. A próxima audiência será no dia 7 de Janeiro.

O resumo da Catequese do Papa:

A celebração do Natal, que se aproxima, enche de luz o dom e o mistério da família.
Na verdade, a encarnação do Filho de Deus marca um novo início na história universal do homem e da mulher.
E este novo início teve lugar no seio duma família, em Nazaré.
Deus escolheu nascer numa família humana, que Ele mesmo formou numa localidade insignificante, e até pouco considerada, da periferia do Império Romano.
Foi precisamente de lá que começou a história mais santa e abençoada: a história de Jesus entre os homens.
E cada família cristã – como fizeram Maria e José – pode acolher Jesus, ouvi-Lo, falar com Ele, guardá-Lo, protegê-Lo, conversar com Ele; e, deste modo, melhorar o mundo.
Demos espaço ao Senhor no nosso coração e no nosso dia-a-dia!
Assim fizeram Maria e José.
E não foi fácil… Quantas dificuldades tiveram de superar!
A família de Nazaré é uma família real, uma família normal; contemplando-a, descobrimos a vocação e a missão da família, de cada família.
Como aconteceu naqueles trinta anos de vida oculta de Jesus em Nazaré, assim pode suceder connosco: fazer com que se torne normal o amor e não o ódio, fazer com que se torne comum a ajuda recíproca e não a indiferença nem a inimizade.
Não é por acaso que a palavra “Nazaré” significa «Aquela que guarda»; e o mesmo se diz de Maria: «Ela guardava todas estas coisas no seu coração».
Desde então, todas as vezes que há uma família que guarda no coração este mistério da vocação e missão da família, ainda que seja na periferia do mundo, está a realizar-se o mistério do Filho de Deus.
E Ele vem para salvar o mundo.


Fontes: Santa Sé, Rádio Vaticano e L’Osservatore Romano

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