Mostrou
o Papa Francisco na sua catequese semanal partindo da passagem
bíblica da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses
Na
sua catequese desta Quarta-feira, 8 de Fevereiro, o Santo Padres
começou por referir:
“Não
se aprende, sozinho, a esperar. Não é possível.
A
esperança, para se alimentar, precisa de um corpo, em que os vários
membros se apoiam e se animam reciprocamente.
Isto
significa que esperamos, porque muitos irmãos e irmãs nos ensinaram
a esperar e mantiveram viva a nossa esperança.
Dentre
eles destacam-se os pequenos, os pobres, os simples e os
marginalizados.
Não
conhece a esperança quem se fecha no próprio bem-estar.
Espera
somente em seu bem-estar e isso não é esperança.
É
segurança relativa”.
“Quem
espera são aqueles que experimentam a cada dia a provação, a
precariedade e o próprio limite.
Esses
nossos irmãos nos dão o testemunho mais bonito, mais forte, porque
permanecem firmes na confiança em Deus, sabendo que além da
tristeza, da opressão e da inevitabilidade da morte, a última
palavra será a sua, uma palavra de misericórdia, vida e paz”.
“A
morada natural da esperança é um corpo solidário.
No
caso da esperança cristã, este corpo é a Igreja”.
Resumo
da Catequese do Papa:
Não
se aprende, sozinho, a esperar. Não é possível.
A
esperança, para se alimentar, precisa dum «corpo», no qual os
vários membros se apoiem e animem mutuamente.
Isto
significa que esperamos, porque muitos irmãos e irmãs nos ensinaram
a esperar e mantiveram viva a nossa esperança.
A
morada natural da esperança é um «corpo» solidário; no caso da
esperança cristã, este corpo é a Igreja.
Nela,
os primeiros chamados a alimentar a esperança são aqueles a quem
está confiado o cuidado e a orientação pastoral; e não por serem
melhores do que os outros, mas em virtude dum ministério divino, que
supera de longe as suas próprias forças.
Por
isso têm tanta necessidade do apoio orante, do respeito e
compreensão de todos.
Depois
dos responsáveis, o apóstolo Paulo pede a nossa atenção aos
irmãos e irmãs cuja esperança corre maior risco de apagar-se: os
desanimados, os frágeis, os oprimidos pelo peso da vida e das
próprias culpas que estão sem forças para se levantar.
Nestes
casos, a proximidade solidária da Igreja deve fazer-se ainda mais
intensa e amorosa, sob as formas de compaixão, conforto e
consolação.
Como
escreve Paulo aos Romanos, «nós, os fortes, temos o dever de
carregar com as fraquezas dos que são frágeis e não procurar
aquilo que nos agrada».
Este
dever não está circunscrito aos membros da comunidade eclesial, mas
estende-se a todo o contexto civil e social como apelo a não criar
muros mas pontes, a não pagar o mal com o mal mas vencer o mal com o
bem, a ofensa com o perdão, a viver em paz com todos.
Esta
é a Igreja; e isto é o que realiza a esperança cristã, quando
assume os lineamentos fortes e, ao mesmo tempo, ternos do amor.
Ora
o sopro vital, a alma desta esperança é o Espírito Santo; é Ele a
moldar as nossas comunidades, num Pentecostes perene, como sinais
vivos de esperança para a família humana.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
Sem comentários:
Enviar um comentário