É
o lema escolhido para o Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o
Tráfico de Pessoas 2017 que a Igreja Católica celebra anualmente a
8 de Fevereiro
A
data de 8 de Fevereiro foi escolhida precisamente porque se celebra a
memória litúrgica de Santa Bakita, nascida no Sudão em 1869,
raptada aos sete anos de idade e vendida várias vezes como escrava,
nessas formas antigas de escravatura, talvez não suficientemente
estudada e combatida, havendo hoje no mundo novas formas de
escravatura.
Depois
da sua libertação Bakhita entrou na Congregação das Filhas da
Caridade e foi canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2000.
É,
portanto, de algum modo, um símbolo da libertação da escravatura e
do encontro com Cristo no nosso caminho, caminho a que muitas pessoas
procuram levar hoje as pessoas apanhadas pela armadilha do tráfico
humano.
“Encorajo
as pessoas que, de algum modo, ajudam os menores escravizados e
abusados a se libertarem desta opressão.
Auspicio
aos que têm responsabilidade de governo que combatam com decisão
esta chaga, dando voz aos nossos irmãos mais pequeninos, humilhados
em sua dignidade.
É
preciso fazer todo esforço para debelar este crime vergonhoso e
intolerável.”
Foi
a exortação do Papa Francisco na Audiência Geral na manhã de
hoje, no dia em que a Igreja reza e reflecte sobre o tráfico de
seres humanos, por ocasião da memória de Santa Josefina Bakhita,
vítima do tráfico ainda quando criança.
“Esta
jovem escravizada na África, explorada e humilhada não perdeu a
esperança e levou adiante a fé e acabou por chegar como migrante na
Europa.
E
ali sentiu o chamado do Senhor e se fez freira.
Rezemos
Santa Josefina por todos os migrantes, refugiados, explorados que
sofrem tanto, tanto”.
A
Comissão Organizadora desta celebração publicou diverso material
de divulgação que inclui texto para Vigília de Oração.
Fontes:
Rádio Vaticano; Comissão Organizadora do Dia Mundial de Oração e
Reflexão contra o Tráfico de Pessoas
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