Na
sua catequese desta Quarta-feira, o Papa Francisco falou de Maria,
Mãe da esperança
O Papa continuou a sua catequese sobre a esperança cristã que tem vindo a desenvolver, detendo-se hoje sobre Maria, Mãe da esperança.
A
vida de Maria, disse o Papa, não foi nunca fácil.
Já
de início não era simples para ela responder com um sim ao convite
do anjo a ser Mãe do Filho de Deus.
No
entanto, ela respondeu com coragem, embora não soubesse o destino
que a esperava.
É
uma mulher que escuta, frisou o Papa Francisco:
“Não
vos esqueçais de que há sempre uma grande relação entre a
esperança e a escuta, e Maria é a mulher da escuta, que acolhe a
existência assim como ela se entrega a nós, com os seus dias
felizes, mas também com as suas tragédias que jamais gostaríamos
de ter cruzado”
Depois,
recordou ainda o Santo Padre na sua catequese mariana, voltaremos a
encontrar Maria no primeiro dia da Igreja, ela, mãe da esperança,
no meio daquela comunidade de discípulos tão frágeis.
“Por
isso todos a amámos como Mãe.
Não
somos órfãos: temos uma Mãe no Céu: é a Santa Mãe de Deus.”
Resumo
da catequese do Santo Padre:
Hoje
os nossos olhos fixam-se em Maria, Mãe da Esperança.
No
caminho da sua maternidade, teve de atravessar mais do que uma noite.
Jovem
ainda, responde «sim» à proposta que o Anjo Gabriel lhe faz de ser
a mãe do Filho de Deus, embora nada soubesse do destino que A
esperava.
Mas
Ela não é uma mulher que se deprima face às incertezas da vida;
nem é uma mulher que proteste e Se lamente contra a sorte que muitas
vezes se Lhe apresenta hostil.
Pelo
contrário, é uma mulher que aceita a vida como vem, com os seus
dias felizes mas também com as suas tragédias.
Pensemos
na noite mais escura de Maria: a crucifixão do seu Filho, quando boa
parte dos amigos O abandonou.
As
mães nunca desistem, nem abandonam.
Maria
está ao pé da cruz, como estará sempre que for preciso manter uma
candeia acesa na noite escura.
Nem
Ela mesma conhecia o destino de ressurreição que o seu Filho,
naquele momento, estava a criar para todos nós.
Encontrá-La-emos
depois no Pentecostes, no primeiro dia da Igreja, como Mãe da
Esperança no meio daquela comunidade de discípulos tão frágeis:
um tinha negado o Mestre, muitos tinham fugido, todos estavam cheios
de medo.
Simplesmente
Maria estava lá no seu modo normal de ser, como se fosse algo
natural: a Igreja primitiva, envolvida pela luz da Ressurreição,
mas também pela incerteza e o medo dos primeiros passos a dar no
mundo.
Maria
ensina-nos a esperar, quando tudo parece sem sentido.
Por
isso, todos nós A amamos como Mãe.
No
final da audiência, dirigindo-se aos peregrinos, referiu-se à
peregrinação a Fátima:
“Sexta-feira
e Sábado próximos, se Deus quiser, irei como peregrino a Fátima,
para confiar a Nossa Senhora as sortes temporais e eternas da
humanidade e suplicar sobre os seus caminhos as bênçãos do Céu.
Peço
a todos que me acompanhem, como peregrinos da esperança e da paz: as
vossas mãos em prece continuem a sustentar as minhas.
Oxalá
a maior e a melhor das Mães vele por cada um de vós, ao longo de
todos os vossos dias até à eternidade!”
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano; L'Osservatore Romano; Centro Televisivo
do Vaticano
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