Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

COM JESUS, APRENDER A REZAR COM HUMILDADE





Esta semana o Papa Francisco iniciou um novo ciclo de catequeses dedicado ao “Pai-Nosso”
   
   
Concluída a série sobre os Dez Mandamentos, o Sumo Pontífice concentra-se agora na figura de Jesus como homem de oração.

Jesus rezava como reza qualquer homem do mundo.
E mesmo assim, no seu modo de rezar, estava contido um mistério, algo que certamente não passou desapercebido aos olhos dos seus discípulos, a ponto de dizerem: “Senhor, ensina-nos a rezar”.
Eles viam Jesus rezar e tinham vontade de aprender.

E Jesus não recusa, não tem ciúme da sua intimidade com o Pai, mas veio justamente para nos introduzir nesta relação.
E assim se torna mestre de oração dos seus discípulos, como certamente quer ser para todos nós.”

Há orações inoportunas, afirmou o Papa Francisco, citando aquela narrada na parábola do fariseu e do publicano.
O fariseu era orgulhoso, fazia de conta que rezava, mas seu coração era frio.

O primeiro passo para rezar é ser humilde.
Ir ao Pai, a Nossa Senhora: ‘Olhe, sou pecador, fraco, malvado’, cada um sabe o que dizer. Mas começa-se sempre com humildade.
O Senhor escuta, a oração humilde é ouvida pelo Senhor.”

Por isso, iniciando este ciclo de catequeses sobre a oração de Jesus, a coisa mais bela e mais justa que todos devemos fazer é repetir a invocação dos discípulos:

Será belo no tempo de Advento repetir: Senhor, ensina-nos a rezar.
Todos podemos ir além e rezar melhor e pedir ao Senhor, ‘ensina-nos a rezar’.
Façamos isso neste tempo de Advento.

Ele certamente não deixará cair no vazio a nossa invocação.”






Resumo, disponibilizado pela Santa Sé, da catequese do Santo Padre:

Hoje começamos um ciclo de catequeses dedicadas à oração do «Pai Nosso», saída dos lábios de Jesus depois que os seus discípulos Lhe pediram: «Senhor, ensina-nos a orar».

Embora talvez já o façamos há muitos anos, precisamos sempre de aprender a rezar.
O desejo de falar a Deus brota-nos espontaneamente da alma, mas não sabemos se as orações, que Lhe dirigimos, são realmente as que Ele espera ouvir dos nossos lábios.
Na Bíblia, encontramos casos de orações inconvenientes, que Deus rejeita: basta recordar a parábola do fariseu e do publicano em oração no templo.
Só o publicano voltou para casa justificado, porque «todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».

Por isso, o melhor que podemos e devemos fazer é repetir a súplica dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar».
Porque é que tomamos Jesus para mestre de oração?
Porque os Evangelhos no-Lo mostram como homem de oração.
Ele rezava como reza todo o homem e mulher; mas, no seu modo de rezar, escondia-se um mistério, havia algo de especial que não passou despercebido aos olhos dos discípulos, levando-os a fazer aquela súplica tão simples e directa: «Senhor, ensina-nos a orar».
O divino Mestre não Se recusou e ensina-lhes a oração do Pai Nosso.
Jesus não é ciumento da sua intimidade com o Pai; pelo contrário, veio ao mundo precisamente para nos introduzir naquela sua relação filial.
E assim Se tornou mestre de oração para os seus discípulos, como, de certeza, o quer ser hoje para todos nós.


Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano; L’Osservatore Romano

Sem comentários:

Enviar um comentário