Foi
o tema da catequese de hoje do Santo Padre
Na
sua catequese intitulada “Natal: as surpresas que agradam a Deus”,
o Papa Francisco frisou que as árvores, decorações e luzes em todos os
lugares lembram-nos que também este ano será uma festa.
A
máquina publicitária convida a trocar novos presentes e fazer
surpresas.
“Mas
esta é a festa que agrada a Deus?
Que
Natal ele gostaria?
Quais
os presentes e surpresas?”
“Olhemos
ao primeiro Natal da história a fim de descobrir os gostos de Deus.
Aquele
Natal foi cheio de surpresas.
Começamos
com Maria, prometida em casamento a José: o anjo chega e muda sua
vida.
De
virgem ela passará a ser mãe.
Prossegue-se
com José, chamado a ser pai de um filho sem gerá-lo.
Um
filho que chega no momento menos indicado, ou seja, quando Maria e
José eram noivos e, de acordo com a Lei, não podiam morar juntos.”
“Não
será Natal se procurarmos o brilho cintilante do mundo, se nos
enchermos de presentes, almoços e jantares, mas não ajudarmos pelo
menos um pobre que se assemelha Deus, porque no Natal Deus veio pobre
ao mundo.”
Resumo,
disponibilizado pela Santa Sé, da catequese do Santo Padre:
A
festa do Natal está próxima; mas há o perigo de errar a festa.
Se
o Natal se reduzir a uma bela festa tradicional, no centro da qual
estamos nós e não o Deus Menino, será uma ocasião perdida.
Não
ponhamos de lado o Festejado, como sucedeu no primeiro Natal, quando
Jesus «veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam».
Qual
é então a festa de Natal que agrada a Deus?
Para
descobrir os gostos de Deus, precisamos de olhar como foi o primeiro
Natal.
Foi
um Natal cheio de surpresas, obrigando Maria e José a ajustarem as
suas vidas; mas a maior das surpresas aparece na noite de Natal: o
Filho do Altíssimo é um bebé; o Verbo de Deus, a Palavra divina é
um infante, ou seja, «incapaz de falar»; não vieram acolher o
Salvador as autoridades do tempo, mas simples pastores que guardavam
os rebanhos de noite.
Quem
o teria imaginado?
Mas
Natal é celebrar o inédito de Deus, ou melhor, um Deus inédito,
que subverte os nossos planos e expectativas.
Celebrar
o Natal é acolher na terra as surpresas do céu.
O
Natal deu início a uma nova época onde a vida não se programa, mas
se doa, onde se deixa de viver para si mesmo segundo os próprios
gostos, a fim de se viver para Deus e com Deus, porque Ele é Deus
connosco.
Este
ano teremos Natal se, como José, dermos espaço ao silêncio; se,
como Maria, soubermos dizer a Deus: «Eis-me aqui»; se como os
pastores sairmos dos nossos recintos para ir ter com Jesus; se, como
Jesus, nos aproximarmos de quem está sozinho.
Amados
irmãos e irmãs, feliz Natal, cheio das surpresas de Jesus!
Estas
poderão parecer incómodas, mas são os gostos de Deus.
Saudação
final aos peregrinos de língua portuguesa:
Queridos
peregrinos de língua portuguesa, saúdo-vos a todos com votos dum
Santo Natal, portador das consolações e graças do Deus Menino,
para vós e vossa família.
E
sê-lo-á certamente, se a vossa família souber colocá-Lo, a Ele e
à sua Lei, no centro da vida, tornando-se uma escola de fé, de
oração, de humanidade e de verdadeira alegria.
De
coração vos abençoo a todos, desejando-vos um sereno e feliz Ano
Novo.
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
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