Na
catequese de hoje o Papa Francisco lembrou que o 'Pai Nosso' não é
uma oração individualista
Jesus
não nos ensina uma oração intimista ou individualista.
Não
deixamos o mundo fora da porta do nosso quarto... levamos as pessoas
e situações no nosso coração!
“Na
oração do Pai Nosso, há uma palavra que brilha pela sua ausência:
uma palavra que em nossos tempos – como talvez sempre – todos
consideram importante: a palavra ‘eu'.”
Pode
acontecer, ressalvou o Papa, que alguém não perceba o sofrimento à
sua volta, não sinta pena pelas lágrimas dos pobres, fique
indiferente a tudo.
Isto
significa que seu coração está petrificado.
Neste
caso, seria bom pedir ao Senhor que o toque com o Seu Espírito e
sensibilize seu coração.
“Cristo
não ficou alheio às misérias do mundo.
Toda
vez que percebia uma solidão, uma ferida no corpo ou no espírito,
sentia forte compaixão.”
Resumo
da catequese do Santo Padre:
Continuando
com as catequeses sobre a oração que Jesus nos ensinou, hoje
veremos que, apesar da recomendação feita para falar com Deus no
segredo da nossa consciência, Jesus não nos ensina uma oração
intimista ou individualista.
Na
oração do Pai Nosso, há uma palavra que brilha pela sua ausência:
o “eu”.
Primeiramente
dirigimos-nos a Deus como a Alguém que nos ama e escuta e, depois,
quando lhe apresentamos uma série de petições, fazemos-las na
primeira pessoa do plural – “nós” – isto é, rezamos como
uma comunidade de irmãos e irmãs.
À
oração, o cristão leva todas as dificuldades e sofrimentos de quem
está ao seu lado, tanto dos amigos como de quem lhe faz mal,
imitando a compaixão que Jesus sentia pelos pecadores.
A
oração deve abrir o coração ao próximo para que amemos com um
amor compassivo e concreto, sabendo que tudo aquilo que fizermos “a
um destes meus irmãos mais pequeninos, -afirma Jesus - foi a mim
mesmo que o fizestes” (Mt 25, 40).
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
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