Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 8 de março de 2019

JESUS E SEU REINO VÊM A NÓS TODOS OS DIAS




Na passada Quarta-feira o Papa Francisco deu continuidade às suas catequeses sobre o Pai Nosso
   
   
Na audiência geral do dia 6 de Março, o Papa Francisco deteve-se na segunda invocação da oração do Pai Nosso com a qual nos dirigimos a Deus: ‘Venha a nós o vosso reino’.

Comentando o trecho bíblico tirado do Evangelho de Mateus 13, 31-32 – a parábola do grão de mostarda – o Santo Padre reflectiu sobre a segunda invocação da oração de Jesus, na qual «o crente exprime o desejo de que se apresse a vinda do Reino» de Deus.

O Papa começou pela constatação inicial de que não obstante Cristo tenha vindo sobre a terra, infelizmente «o mundo ainda está marcado pelo pecado, povoado por muitas pessoas que sofrem, que não se reconciliam nem perdoam, por guerras e por muitas formas de exploração», como por exemplo, o «tráfico de crianças».
Consequentemente, acrescentou, «estes factos são a prova de que a vitória de Cristo ainda não se realizou completamente: muitos homens e mulheres continuam a viver com o coração fechado».

Mas, observou o Pontífice, «é sobretudo nestas situações que aos lábios do cristão aflora a segunda invocação do “Pai-Nosso”: “Venha a nós o vosso Reino!”. Que é como dizer: “Pai, precisamos de Vós!” Jesus, temos necessidade de ti, temos necessidade de que em toda a parte e para sempre Tu sejas Senhor no meio de nós!”».




Papa na Audiência: "Jesus e seu Reino vêm a nós todos os dias":




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Resumo da catequese do Santo Padre:

«Venha a nós o vosso reino!»: rezamos no Pai-Nosso.
Jesus começou a sua pregação na Galileia proclamando: «O Reino de Deus está próximo»; e, como sinais da sua chegada, «os cegos vêem e os coxos andam, os leprosos ficam limpos e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a Boa Nova é anunciada aos pobres».

Entretanto, ainda hoje há tanta gente que sofre, tantas pessoas que não perdoam nem se reconciliam, há guerras e tantas formas de exploração: tudo isto prova que a vitória de Cristo ainda não se realizou completamente.
Jesus veio, mas o mundo está ainda marcado pelo pecado: muitos homens e mulheres vivem ainda com o coração fechado.
Daí a nossa súplica insistente: «Venha a nós o vosso Reino», que equivale a dizer: «Temos necessidade de Vós, Jesus; precisamos que sejais Senhor no meio de nós, sempre e em toda a parte».
Por vezes surge a pergunta: Mas, porque é que este Reino se realiza tão lentamente?
O Reino de Deus é certamente uma grande força, a maior força que existe, mas não segundo os critérios do mundo; parece que nunca tem a maioria absoluta.
É como o fermento na massa: aparentemente desaparece, quando na verdade é ele que leveda a massa.
Ou como o grão de trigo semeado no campo: morre na terra, mas só assim pode dar fruto.
São as surpresas de Deus!
Na verdade, recorrendo à imagem do grão de trigo que precisa de morrer para dar fruto, Jesus explicou o seu destino de morte e ressurreição.
Graças a Ele, depois da noite de Sexta-feira Santa, há uma madrugada de Ressurreição, capaz de iluminar e encher de esperança o mundo inteiro.



Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano; L’Osservatore Romano



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