Afirmou
o Papa Francisco na catequese de hoje sobre a passagem de Paulo pela
cidade de Éfeso
Prosseguindo
as catequeses sobre os Actos dos Apóstolos, o Papa aborda a passagem
de São Paulo pela cidade de Éfeso, um lugar famoso pela prática
de magia.
“Quem
escolhe Cristo, não pode recorrer ao bruxo: a fé é um abandono
confiante nas mãos de um Deus confiável que se faz conhecer, não
por práticas ocultas, mas pela revelação e com amor gratuito.”
“Por
favor: a magia não é cristã!
Essas
coisas que se fazem para adivinhar o futuro ou adivinhar tantas
coisas ou mudar situações de vida, não são cristãs.
A
graça de Cristo traz tudo: reza e confia no Senhor.”
Resumo
da catequese do Santo Padre:
Paulo
não se poupa na sua obra de evangelização, como vemos no seu
ministério em Éfeso.
Aqui
doze homens recebem o Baptismo no nome de Jesus e experimentam a
efusão do Espírito Santo que os regenera.
Diversos
prodígios se realizam pelas mãos do Apóstolo: os doentes ficam
curados, e os possessos livres do espírito maligno.
Esta
força de Deus põe a descoberto a inutilidade da magia, cuja prática
tinha um centro famoso naquela cidade.
Mas
não é só inútil, a magia é também incompatível com a fé em
Cristo: se escolhes Cristo, não podes recorrer ao mago.
A
fé é abandono confiante nas mãos dum Deus fiável, que Se dá a
conhecer, não através do ocultismo, mas por revelação e com amor
gratuito.
Assim
o Evangelho desencadeou uma inversão nos valores dos habitantes de
Éfeso, que, em grande número, escolhem Cristo abandonando as
práticas mágicas e os deuses pagãos, entre eles a deusa Ártemis.
Quantos,
à sombra dela, tinham construído os seus negócios, viram secar a
fonte dos seus ganhos e provocaram um tumulto contra Paulo.
Este
vê-se obrigado a deixar a cidade, mas só depois de estabelecer os
responsáveis da comunidade.
Mais
tarde, vai chamá-los a Mileto dirigindo-lhes o discurso de
despedida, uma espécie de testamento espiritual confiado àqueles
que, depois da sua partida, deverão guiar a comunidade.
Paulo
pede-lhes a máxima proximidade do rebanho, resgatado com o sangue
precioso de Cristo, coloca-os nas mãos de Deus e confia-os à
«palavra da sua graça», fermento que tudo faz crescer e caminho de
santidade na Igreja.
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
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