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Diocese do Porto - Portugal

sábado, 14 de dezembro de 2019

“AS QUESTÕES DE GÉNERO” NA EDUCAÇÃO





A Diocese de Viana do Castelo realizou formação sobre “ideologia de género”
   
   
A jornada de formação, realizada durante a manhã deste sábado, foi promovida pelo Secretariado de Educação Moral e Religiosa Católica e pela Escola de Teologia da Diocese de Viana do Castelo.
Destinava-se a professores, catequistas, sacerdotes, pais e educadores interessados em aprofundar a antropologia cristã e a delicada problemática da imposição ideológica da “identidade de género” em contexto escolar e social.

Para além da comunicação do juiz Pedro Vaz Patto, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) e autor reconhecido de trabalhos académicos e de divulgação a este propósito, o presidente do Instituto Católico de Viana do Castelo, padre Pablo Lima, fez uma conferência sobre a antropologia bíblica e a doutrina da Igreja sobre estas questões.



O presidente da CNJP considera que em causa está “uma mudança civilizacional”.

Conforme noticia a Agência Ecclesia, em declarações ao jornal Notícias de Viana, Pedro Vaz Patto disse que há uma “influência e imposição” crescente na sociedade para uma questão que, na expressão do Papa Francisco, se refere a uma “colonização ideológica”.

Muitas pessoas empregam a expressão ‘igualdade de género’ sem terem consciência de que ela supõe uma distinção entre natureza e cultura, que o género enquanto escolha subjectiva pode sobrepor-se ao sexo biológico”, afirmou o presidente da CNJP.

Acrescentou que em causa estão questões como “a equiparação das uniões heterossexuais e homossexuais, a substituição dos termos maternidade e paternidade por parentalidade, o recurso à procriação artificial (inclusive a chamada maternidade de substituição) como alternativa à procriação natural e não como forma de suprir a infertilidade patológica”.

Citado pelo jornal Notícias de Viana, Pedro Vaz Patto diz que em causa está também “a pretensão de que as crianças se habituem à ideia de que o género é uma escolha independente do sexo de nascença”.

Deixaria de haver modelos de família de referência”, sublinha.



Fontes: Agência Ecclesia; Instituto Católico de Viana do Castelo


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