Subsídio
litúrgico do Secretariado Nacional de Liturgia para celebrar e rezar
em tempo de epidemia
Proposta
do Secretariado Nacional de Liturgia para um momento de celebração
a realizar em família, em comunhão com toda a Igreja.
CELEBRAR EM FAMÍLIA O DIA DO SENHOR,
subsídio preparado pelo «Ofício Litúrgico Nacional» da
Conferência Episcopal Italiana.
Comentário
do Padre Manuel Barbosa, scj, para o 5.º Domingo da Quaresma – Ano
A:
Actualizado
com a Oração do Papa na Eucaristia desta manhã 29 de Março:
Oração
do Papa Francisco pelos que choram
Texto
da homilia:
Jesus
tinha amigos.
Amava
todos, mas tinha amigos com os quais mantinha uma relação especial,
como se faz com os amigos, mais amor, mais confidência…
E
muitas, muitas vezes detinha-se na casa destes irmãos: Lázaro,
Marta, Maria…
E
Jesus condoeu-se com a doença e a morte de seu amigo.
Chega
ao sepulcro e comove-se profundamente e estremecido interiormente
perguntou: “Onde o colocastes?” E Jesus chorou.
Jesus,
Deus, mas homem, chorou.
Noutra
passagem no Evangelho diz-se que Jesus chorou: quando chorou sobre
Jerusalém.
E
com quanta ternura Jesus chora!
Chora
de coração, chora com amor, chora com os seus que choram.
O
pranto de Jesus.
Talvez,
tenha chorado outras vezes na vida – não sabemos -; certamente no
Horto das Oliveiras.
Mas
Jesus chora por amor, sempre.
Comoveu-se
profundamente e estremecido chorou.
Quantas
vezes ouvimos no Evangelho esta comoção de Jesus, com aquela frase
que se repete: “Vendo, teve compaixão”.
Jesus
não pode ver as pessoas e não sentir compaixão.
Seus
olhos são com o coração; Jesus vê com os olhos, mas vê com o
coração e é capaz de chorar.
Hoje,
diante de um mundo que sofre tanto, de tantas pessoas que sofrem as
consequências desta pandemia, eu me pergunto: sou capaz de chorar,
como certamente o faria Jesus e o faz agora Jesus?
O
meu coração, assemelha-se ao de Jesus?
E
se é demasiadamente empedernido (mesmo se) sou capaz de falar, de
fazer o bem, de ajudar, mas o coração não entra, não sou capaz de
chorar, pedir esta graça ao Senhor: Senhor, que eu chore contigo,
chore com o teu povo que sofre neste momento.
Muitos
choram hoje.
E
nós, deste altar, deste sacrifício de Jesus, de Jesus que não teve
vergonha de chorar, peçamos a graça de chorar.
Que
hoje seja para todos nós o Domingo do Choro.
Por
fim, o Santo Padre terminou a celebração com a adoração e a
bênção eucarística, convidando a fazer a Comunhão espiritual.
A
seguir, a oração recitada pelo Papa:
Meu
Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento.
Amo-vos
sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.
Mas,
como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde,
ao menos espiritualmente, a meu coração.
Abraço-me
convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco
inteiramente.
Ah!
não permitais que torne a separar-me de Vós!
Antes
de deixar a Capela dedicada ao Espírito Santo foi entoada uma antiga
Antífona Mariana Ave Regina Caelorum (“Ave Rainha dos
Céus”).
Fontes:
Secretariado Nacional de Liturgia; Dehonianos; Agência Ecclesia; Notícias do Vaticano
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