Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 28 de março de 2020

QUINTO DOMINGO DA QUARESMA - CELEBRAR EM FAMÍLIA O DIA DO SENHOR





Subsídio litúrgico do Secretariado Nacional de Liturgia para celebrar e rezar em tempo de epidemia
   
   
Proposta do Secretariado Nacional de Liturgia para um momento de celebração a realizar em família, em comunhão com toda a Igreja.


CELEBRAR EM FAMÍLIA O DIA DO SENHOR, subsídio preparado pelo «Ofício Litúrgico Nacional» da Conferência Episcopal Italiana.




Comentário do Padre Manuel Barbosa, scj, para o 5.º Domingo da Quaresma – Ano A:






Actualizado com a Oração do Papa na Eucaristia desta manhã 29 de Março:


Oração do Papa Francisco pelos que choram



Texto da homilia:

Jesus tinha amigos.
Amava todos, mas tinha amigos com os quais mantinha uma relação especial, como se faz com os amigos, mais amor, mais confidência…
E muitas, muitas vezes detinha-se na casa destes irmãos: Lázaro, Marta, Maria…
E Jesus condoeu-se com a doença e a morte de seu amigo.
Chega ao sepulcro e comove-se profundamente e estremecido interiormente perguntou: “Onde o colocastes?” E Jesus chorou.
Jesus, Deus, mas homem, chorou.
Noutra passagem no Evangelho diz-se que Jesus chorou: quando chorou sobre Jerusalém.
E com quanta ternura Jesus chora!
Chora de coração, chora com amor, chora com os seus que choram.
O pranto de Jesus.
Talvez, tenha chorado outras vezes na vida – não sabemos -; certamente no Horto das Oliveiras.
Mas Jesus chora por amor, sempre.

Comoveu-se profundamente e estremecido chorou.
Quantas vezes ouvimos no Evangelho esta comoção de Jesus, com aquela frase que se repete: “Vendo, teve compaixão”.
Jesus não pode ver as pessoas e não sentir compaixão.
Seus olhos são com o coração; Jesus vê com os olhos, mas vê com o coração e é capaz de chorar.

Hoje, diante de um mundo que sofre tanto, de tantas pessoas que sofrem as consequências desta pandemia, eu me pergunto: sou capaz de chorar, como certamente o faria Jesus e o faz agora Jesus?
O meu coração, assemelha-se ao de Jesus?
E se é demasiadamente empedernido (mesmo se) sou capaz de falar, de fazer o bem, de ajudar, mas o coração não entra, não sou capaz de chorar, pedir esta graça ao Senhor: Senhor, que eu chore contigo, chore com o teu povo que sofre neste momento.
Muitos choram hoje.
E nós, deste altar, deste sacrifício de Jesus, de Jesus que não teve vergonha de chorar, peçamos a graça de chorar.
Que hoje seja para todos nós o Domingo do Choro.

Por fim, o Santo Padre terminou a celebração com a adoração e a bênção eucarística, convidando a fazer a Comunhão espiritual.
A seguir, a oração recitada pelo Papa:

Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento.
Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.
Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração.
Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente.
Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós!


Antes de deixar a Capela dedicada ao Espírito Santo foi entoada uma antiga Antífona Mariana Ave Regina Caelorum (“Ave Rainha dos Céus”).



Fontes: Secretariado Nacional de Liturgia; Dehonianos; Agência Ecclesia; Notícias do Vaticano

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