Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 15 de abril de 2023

II DOMINGO DA PÁSCOA - Ano A - DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA

 




Comunidades com coração misericordioso

   


Domingo da Divina Misericórdia - O Papa São João Paulo II instituiu o Segundo Domingo da Páscoa, o Domingo da Divina Misericórdia. Por ocasião do Ano da Misericórdia, celebrado em 2016, o Papa Francisco lembrou-nos que a Misericórdia é um dos principais atributos de Deus. Deus é Misericordioso. O Salmo responsorial, deste domingo, convida-nos a confiar em Deus, pois “eterna é a sua misericórdia”. O Papa Francisco convidava-nos, além disso, a incorporar a misericórdia como princípio de vida que orienta nossas relações. Dessa forma, o Domingo da Misericórdia mostra-nos o valor e a importância de vivermos a misericórdia, como projecto de vida, no seguimento de Jesus Cristo.


A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.

Na primeira leitura temos, na "fotografia" da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração e na Eucaristia, que vive na partilha, na doação e no serviço e que testemunha - com gestos concretos - a salvação que Jesus veio propor aos homens e ao mundo.

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d'Ele que a comunidade se estrutura e é d'Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã que a identificação de cada crente com Cristo - nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens - conduzirá à ressurreição. Por isso, os crentes são convidados a percorrer a vida com esperança (apesar das dificuldades, dos sofrimentos e da hostilidade do "mundo"), de olhos postos nesse horizonte onde se desenha a salvação definitiva.


Comentário do padre Manuel Barbosa, scj:


LEITURA I - Act 2,42-47

Leitura dos Actos dos Apóstolos

Os irmãos eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres

realizados pelos Apóstolos, toda a gente se enchia de terror. Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam propriedades e bens e distribuíam o dinheiro por todos, conforme as necessidades de cada um. Todos os dias frequentavam o templo, como se tivessem uma só alma, e partiam o pão em suas casas; tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração, louvando a Deus e gozando da simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava todos os dias o número dos que deviam salvar-se.


LEITURA II - 1 Ped 1,3-9

Leitura da Primeira Epístola de São Pedro

Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, na sua grande misericórdia, nos fez renascer, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos, para uma esperança viva, para uma herança que não se corrompe, nem se mancha, nem desaparece, reservada nos Céus para vós que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que se vai revelar nos últimos tempos. Isto vos enche de alegria, embora vos seja preciso ainda, por pouco tempo, passar por diversas provações, para que a prova a que é submetida a vossa fé – muito mais preciosa que o ouro perecível, que se prova pelo fogo – seja digna de louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo Se manifestar. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, acreditais n'Ele. E isto é para vós fonte de uma alegria inefável e gloriosa, porque conseguis o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.


EVANGELHO - Jo 20,19-31

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse lhes: «A paz esteja convosco».

Dito isto, mostrou lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».

Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei».

Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco».

Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente».

Tomé respondeu Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!»

Disse lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto».

Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.


Avisos à Comunidade Paroquial:


Jornadas Mundiais da Juventude / Famílias de Acolhimento

Estamos a pouco mais de três meses da realização em Lisboa das Jornadas Mundiais da Juventude. Na semana anterior às Jornadas, na última semana de Julho, terão lugar os Dias na Diocese (ou Pré-Jornadas), uma oportunidade para as famílias participarem na JM, acolhendo jovens estrangeiros em sua casa. Temos já algumas Famílias de Acolhimento inscritas, mas em número insuficiente para as necessidades, pelo que reiteramos o pedido para que as famílias que aceitem e tenham disponibilidade para receber em suas casas esses jovens, contactem o nosso pároco para efectuar a inscrição como Família de Acolhimento.


Celebrações Eucarísticas

Domingo dia 16Abr, às 9H30 – 2º Domingo da Páscoa - Ano A - Domingo da Divina Misericórdia – 7º Dia de Manuel da Silva Miranda


Quarta-feira dia 19Abr, às 19H00 – Eucaristia


Sábado dia 22Abr, às 17H00 – Eucaristia Vespertina

Domingo dia 23Abr, às 9H30 3º Domingo da Páscoa - Ano A


Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia; Notícias do Vaticano


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