XXII Domingo do Tempo Comum - ANO C
O
GRANDE DESAFIO
A
liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores
que acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o
amor desinteressado.
O
Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um
fariseu.
O
enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do
Reino”.A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.
Na
primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a
humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para
ter êxito e ser feliz.
É a
reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos
apresenta.
A
segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem
grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do
cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência
de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido
à caminhada do cristão.
Aparentemente,
esta questão não tem muito a ver com o tema principal da liturgia
deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura
com o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade,
o amor desinteressado – através do tema da exigência: a vida
cristã – essa vida que brota do encontro com o amor de Deus – é
uma vida que exige de nós determinados valores e atitudes, entre os
quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor que se faz dom.
Bíblia:
FRANCISCANOS CAPUCHINHOS QUEREM CRISTÃOS MAIS FORMADOS
Terminada
a 36ª Semana Bíblica nacional, organização prepara-se para
semanas regionais de estudo das escrituras
Fátima,
Santarém 30 ago 2013 (Ecclesia) - Palavra, fé e vida
foram os elementos essenciais para formar os cristãos que
participaram na 36ª Semana Bíblica Nacional, organizada pelos
Franciscanos Capuchinhos, e que vão estar em estudo nas semanas
regionais do novo ano pastoral.
“Toda
a temática aborda a perspectiva da fé que é transportada para a
vida mas tem origem na palavra”, começa por explicar frei
Herculano Alves o tema, “Palavra, fé e vida – da palavra de Deus
à fé dos Homens”, da 36ª Semana Bíblica Nacional, dos
Franciscanos Capuchinhos.
“Não
se podia conceber uma semana a falar apenas da fé porque nós
sabemos que a raiz da fé está na palavra de Deus sendo essa fé a
resposta à palavra”, revelou o biblista à Agência ECCLESIA.
A
semana bíblica terminou esta quinta-feira, no Seminário do Verbo
Divino, em Fátima, com um balanço “muitíssimo positivo”.
Com
uma afluência de 280 participantes, a organização refere que o
ponto negativo foi “a crise que pesa no orçamento familiar e se
sente também na bíblia”, revela o frei Herculano Alves, director
da revista Bíblica.
Os
temas apresentados neste encontro nacional são “sempre o modelo”
para as semanas bíblicas regionais que os Franciscanos Capuchinhos
animam anualmente na Madeira, nos Açores, em Gondomar, em Barcelos e
no Porto, “ou em outros lugares, como Viseu”, revela o frei
Herculano Alves.
“Embora
não com a calma e tranquilidade como na semana bíblica nacional
onde há conferências de manhã e de tarde, e onde as pessoas estão
o dia todo em estudo, reflexão e oração”, assinala.
Para o
biblista, a “nova evangelização ou simplesmente evangelização”
faz-se através da bíblia e para isso é necessário “levar” aos
fiéis o seu conhecimento, para que estes saibam fazer uma “boa
interpretação” da sagrada Escritura.
As
semanas bíblicas nacionais são um espaço de “formação de
qualidade e quantidade” com conferencistas “altamente
competentes, conhecidos da Igreja em Portugal”, assinala o frei
Herculano Alves que pretende que exista mais participação dos
cristãos e maior colaboração das dioceses na sua divulgação.
Por
isso, os franciscanos capuchinhos gostariam que se desenvolvessem
“parcerias” com os organismos diocesanos, para que “os
católicos ou pelo menos as pessoas responsáveis pela pastoral
pudessem participar nesta formação nacional”.
As
conferências da 36ª Semana Bíblica Nacional vão ser publicadas no
final de Setembro, na “série científica da revista Bíblica”,
informa o frei Herculano Alves.
O
responsável conclui que em Outubro se inicia a organização o tema
da próxima edição da semana bíblica, publicado posteriormente na
revista Bíblica.
Vaticano:
PAPA ESCREVEU AOS PARTICIPANTES DO 13.º SIMPÓSIO
INTERCRISTÃO
Encontro
aborda relação entre o mundo cristão e o poder civil 1700 anos
depois do Édito de MilãoCidade do Vaticano, 30 ago 2013 (Ecclesia) – O Papa enviou uma mensagem ao presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade entre os Cristãos, por ocasião do 13.º Simpósio Intercristão que termina hoje na cidade de Milão.
Na
missiva, endereçada ao cardeal Kurt Koch, destaca a relevância do
encontro numa altura em que se assinalam os 1700 anos do Édito de
Milão, assinado pelo imperador romano Constantino (274-337).
“Aquela
decisão histórica, que decretou a liberdade religiosa para todos os
cristãos, abriu novas perspectivas à difusão do Evangelho e
contribuiu de maneira determinante para o nascimento da sociedade
europeia”, realça o Papa, no texto disponibilizado pela
sala de imprensa da Santa Sé.
O
Simpósio Intercristão, acolhido pela Universidade Católica do
Sagrado Coração, tem como tema “A vida dos cristãos e o poder
civil – questões históricas e perspectivas actuais no Oriente e
Ocidente”.
Conta
com a organização do Instituto Franciscano de Espiritualidade da
Universidade Pontifícia Antonianum e da Faculdade Teológica
Ortodoxa da Universidade Aristóteles de Salónica.
Para
Francisco, “a memória do Édito de Milão
oferece aos participantes do Simpósio a oportunidade de reflectirem
sobre o modo como o mundo cristão se tem relacionado com a sociedade
civil e com as autoridades que a regulam”.
Apesar
de se tratar de uma questão que conheceu “diferentes
desenvolvimentos”, no Ocidente e no Oriente, ela “conservou
alguns traços fundamentais comuns”, realça o Papa.
Entre
elas – salientou - está “a convicção
de que o poder civil encontra o seu limite diante da lei de Deus, a
reivindicação do espaço certo de autonomia para a consciência, a
noção de que a autoridade eclesiástica e o poder civil são
chamados a trabalhar em conjunto pelo bem integral da comunidade
humana”.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 3 de Setembro, às 19:00Sábado, dia 7 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 8 de Setembro, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça-feira
das 17:00 às 18:30