Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 10 de agosto de 2013

Boletim Paroquial nº 62


Semana de 11 a 18 de Agosto 2013
XIX Domingo do Tempo Comum - ANO C

SEMPRE VIGILANTES

 
A Palavra de Deus que a liturgia de hoje nos propõe convida-nos à vigilância: o verdadeiro discípulo não vive de braços cruzados, numa existência de comodismo e resignação, mas está sempre atento e disponível para acolher o Senhor, para escutar os seus apelos e para construir o “Reino”.

A primeira leitura apresenta-nos as palavras de um “sábio” anónimo, para quem só a atenção aos valores de Deus gera vida e felicidade.

A comunidade israelita – confrontada com um mundo pagão e imoral, que questiona os valores sobre os quais se constrói a comunidade do Povo de Deus – deve, portanto, ser uma comunidade “vigilante”, que consegue discernir entre os valores efémeros e os valores duradouros.

A segunda leitura apresenta Abraão e Sara, modelos de fé para os crentes de todas as épocas.

Atentos aos apelos de Deus, empenhados em responder aos seus desafios, conseguiram descobrir os bens futuros nas limitações e na caducidade da vida presente.

É essa atitude que o autor da Carta aos Hebreus recomenda aos crentes, em geral.

O Evangelho apresenta uma catequese sobre a vigilância. Propõe aos discípulos de todas as épocas uma atitude de espera serena e atenta do Senhor, que vem ao nosso encontro para nos libertar e para nos inserir numa dinâmica de comunhão com Deus.

O verdadeiro discípulo é aquele que está sempre preparado para acolher os dons de Deus, para responder aos seus apelos e para se empenhar na construção do “Reino”.


Vaticano: PAPA APROVA NOVAS REGRAS PARA O COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
Papa Francisco criou um Comité de Segurança Financeira para a Santa Sé e o Estado pontifício


Cidade do Vaticano, 08 ago 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco publicou hoje um conjunto de novas regras sobre a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, com a criação de um Comité de Segurança Financeira no Vaticano.

A Carta Apostólica, em forma de ‘Motu Proprio’ (documento de iniciativa pessoal), quer colocar a Santa Sé em sintonia com os “esforços da comunidade internacional” para promover a “integridade, estabilidade e transparência” nos sectores económico e fina
nceiro.

Em causa, segundo o Papa, estão ainda a “prevenção e combate a actividades criminosas”.

Nesse sentido, o Comité de Segurança Financeira visa coordenar a acção das autoridades competentes da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano em matéria de “prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa”.

Desejo renovar o compromisso da Santa Sé na adopção dos princípios e na utilização dos instrumentos jurídicos desenvolvidos pela comunidade internacional”, sublinha Francisco.

De acordo com o Papa, todas as instituições do Vaticano devem adoptar medidas para prevenir o branqueamento de capitais e promover uma “vigilância preventiva sobre as entidades que desenvolvem profissionalmente uma actividade de natureza financeira”, a cargo da autoridade específica para este sector, criada por Bento XVI.

Francisco reforça assim o papel de supervisão da Autoridade de Informação Financeira e atribui-lhe funções de supervisão "prudencial", em resposta a uma recomendação do Moneyval, organismo especializado do Conselho da Europa.

A promoção do desenvolvimento humano integral no plano material e moral requer uma profunda reflexão sobre a vocação dos sectores económico e financeiro e sobre a sua correspondência ao fim último da realização do bem comum”, sustenta o documento pontifício.

Francisco apresenta o novo documento como uma continuação das disposições de Bento XVI, Papa emérito, que assinou um decreto relativo a estas áreas em Dezembro de 2010.

As disposições são relativas aos dicastérios da Cúria Romana e outros organismos e entidades dependentes da Santa Sé (órgão de governo central da Igreja Católica), bem como a organizações sem fins lucrativos que tenham sede no Estado da Cidade do Vaticano.


Portugal: IGREJA CATÓLICA SOLIDÁRIA COM EMIGRANTES
Semana Nacional de Migrações vai lembrar quem teve de deixar o país por causa da crise


Lisboa, 09 ago 2013 (Ecclesia) – A Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM) vai promover a 41.ª semana nacional dedicada aos migrantes e refugiados, entre 11 e 18 deste mês, como “um momento especial” de atenção aos portugueses espalhados pelo mundo.

O ponto alto da celebração anual vai acontecer na peregrinação dos migrantes ao Santuário de Fátima, nos dias 12 e 13, que este ano será presidida por D. Jean Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo, país onde está instalada uma importante comunidade de emigrantes portugueses.

A peregrinação terá como “intenção especial todos os portugueses que se viram obrigados a emigrar devido à situação económica de Portugal”, e será uma forma da Igreja Católica garantir a estas pessoas “uma verdadeira comunhão de fé e de esperança”.

Num comunicado dirigido a “todos os sectores da Igreja, entre os quais “dioceses, paróquias, capelanias, institutos de vida consagrada e movimentos eclesiais”, o organismo chama a atenção para as dificuldades que hoje enfrentam os “emigrantes, os missionários e os agentes pastorais” que os acompanham.

O permanente crescimento da emigração portuguesa que, com o acentuar da crise que Portugal atravessa será ainda maior no futuro, exige das estruturas pastorais da Igreja um maior empenho e um maior esforço material para apoiar aqueles que nos procuram em busca de ajuda”, salienta a OCPM.

Além de apontar fenómenos que estão por detrás dos fluxos migratórios, como a “precariedade económica, a carência dos bens essenciais, as calamidades naturais, guerras e desordens sociais”, Joseph Ratzinger destacou a questão da imigração ilegal, que pode levar ao tráfico e exploração de pessoas, com maior risco para as mulheres e crianças.

Para o dia 12, a partir das 16h00, está marcada uma conferência de imprensa de apresentação da peregrinação a Fátima, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, organizada pela Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, em conjunto com o Santuário de Fátima.

D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da referida comissão, realça que o tema das Migrações “ressurgiu com interpelações novas” que não podem passar ao lado da Igreja Católica.

Não é fácil encarar a mobilidade, tantas vezes forçada, como uma peregrinação, ou seja, saída com sentido não meramente material mas com intuitos duma integralidade humana. Se a esperança está presente em todas as iniciativas, a fé pode dar sentido e significado a tantas ausências ou sofrimentos”, considera.

Os ofertórios eucarísticos, durante a Semana Nacional de Migrações, revertem a favor do trabalho da Obra Católica Portuguesa das Migrações.

A organização integrada na Conferência Episcopal Portuguesa apela à solidariedade e a generosidade dos cristãos, pois só assim poderá continuar a desempenhar a sua missão pastoral junto das comunidades migrantes.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS

Terça-feira, não há Missa

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Quinta-feira, dia 15 de Agosto, às 9:15

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Domingo, dia 18 de Agosto, às 9:15

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