Semana
de 11 a 18 de Agosto 2013
XIX
Domingo do Tempo Comum - ANO C
SEMPRE
VIGILANTES
A
Palavra de Deus que a liturgia de hoje nos propõe convida-nos à
vigilância: o verdadeiro discípulo não vive de braços cruzados,
numa existência de comodismo e resignação, mas está sempre atento
e disponível para acolher o Senhor, para escutar os seus apelos e
para construir o “Reino”.
A
primeira leitura apresenta-nos as palavras de um “sábio”
anónimo, para quem só a atenção aos valores de Deus gera vida e
felicidade.
A
comunidade israelita – confrontada com um mundo pagão e imoral,
que questiona os valores sobre os quais se constrói a comunidade do
Povo de Deus – deve, portanto, ser uma comunidade “vigilante”,
que consegue discernir entre os valores efémeros e os valores
duradouros.
A
segunda leitura apresenta Abraão e Sara, modelos de fé para
os crentes de todas as épocas.
Atentos
aos apelos de Deus, empenhados em responder aos seus desafios,
conseguiram descobrir os bens futuros nas limitações e na
caducidade da vida presente.
É
essa atitude que o autor da Carta aos Hebreus recomenda aos crentes,
em geral.
O
Evangelho apresenta uma catequese sobre a vigilância. Propõe
aos discípulos de todas as épocas uma atitude de espera serena e
atenta do Senhor, que vem ao nosso encontro para nos libertar e para
nos inserir numa dinâmica de comunhão com Deus.
O
verdadeiro discípulo é aquele que está sempre preparado para
acolher os dons de Deus, para responder aos seus apelos e para se
empenhar na construção do “Reino”.
Vaticano:
PAPA APROVA NOVAS REGRAS PARA O COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
Papa
Francisco criou um Comité de Segurança Financeira para a Santa Sé
e o Estado pontifícioCidade do Vaticano, 08 ago 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco publicou hoje um conjunto de novas regras sobre a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, com a criação de um Comité de Segurança Financeira no Vaticano.
A
Carta Apostólica, em forma de ‘Motu Proprio’ (documento de
iniciativa pessoal), quer colocar a Santa Sé em sintonia com os
“esforços da comunidade internacional” para promover a
“integridade, estabilidade e transparência” nos sectores
económico e fina
nceiro.
nceiro.
Em
causa, segundo o Papa, estão ainda a “prevenção e combate a
actividades criminosas”.
Nesse
sentido, o Comité de Segurança Financeira visa coordenar a acção
das autoridades competentes da Santa Sé e do Estado da Cidade do
Vaticano em matéria de “prevenção e combate à lavagem de
dinheiro, ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas
de destruição em massa”.
“Desejo
renovar o compromisso da Santa Sé na adopção dos princípios e na
utilização dos instrumentos jurídicos desenvolvidos pela
comunidade internacional”, sublinha Francisco.
De
acordo com o Papa, todas as instituições do Vaticano devem adoptar
medidas para prevenir o branqueamento de capitais e promover uma
“vigilância preventiva sobre as entidades que desenvolvem
profissionalmente uma actividade de natureza financeira”, a cargo
da autoridade específica para este sector, criada por Bento XVI.
Francisco
reforça assim o papel de supervisão da Autoridade de Informação
Financeira e atribui-lhe funções de supervisão "prudencial",
em resposta a uma recomendação do Moneyval, organismo especializado
do Conselho da Europa.
“A
promoção do desenvolvimento humano integral no plano material e
moral requer uma profunda reflexão sobre a vocação dos sectores
económico e financeiro e sobre a sua correspondência ao fim último
da realização do bem comum”, sustenta o documento pontifício.
Francisco
apresenta o novo documento como uma continuação das disposições
de Bento XVI, Papa emérito, que assinou um decreto relativo a estas
áreas em Dezembro de 2010.
As
disposições são relativas aos dicastérios da Cúria Romana e
outros organismos e entidades dependentes da Santa Sé (órgão de
governo central da Igreja Católica), bem como a organizações sem
fins lucrativos que tenham sede no Estado da Cidade do Vaticano.
Portugal:
IGREJA CATÓLICA SOLIDÁRIA COM EMIGRANTES
Semana
Nacional de Migrações vai lembrar quem teve de deixar o país por
causa da crise
Lisboa,
09 ago 2013 (Ecclesia) – A Obra Católica Portuguesa das
Migrações (OCPM) vai promover a 41.ª semana nacional dedicada aos
migrantes e refugiados, entre 11 e 18 deste mês, como “um momento
especial” de atenção aos portugueses espalhados pelo mundo.
O
ponto alto da celebração anual vai acontecer na peregrinação dos
migrantes ao Santuário de Fátima, nos dias 12 e 13, que este ano
será presidida por D. Jean Claude Hollerich, arcebispo do
Luxemburgo, país onde está instalada uma importante comunidade de
emigrantes portugueses.
A
peregrinação terá como “intenção especial todos os portugueses
que se viram obrigados a emigrar devido à situação económica de
Portugal”, e será uma forma da Igreja Católica garantir a estas
pessoas “uma verdadeira comunhão de fé e de esperança”.
Num
comunicado dirigido a “todos os sectores da Igreja, entre os quais
“dioceses, paróquias, capelanias, institutos de vida consagrada e
movimentos eclesiais”, o organismo chama a atenção para as
dificuldades que hoje enfrentam os “emigrantes, os missionários e
os agentes pastorais” que os acompanham.
“O
permanente crescimento da emigração portuguesa que, com o acentuar
da crise que Portugal atravessa será ainda maior no futuro, exige
das estruturas pastorais da Igreja um maior empenho e um maior
esforço material para apoiar aqueles que nos procuram em busca de
ajuda”, salienta a OCPM.
Além
de apontar fenómenos que estão por detrás dos fluxos migratórios,
como a “precariedade económica, a carência dos bens essenciais,
as calamidades naturais, guerras e desordens sociais”, Joseph
Ratzinger destacou a questão da imigração ilegal, que pode levar
ao tráfico e exploração de pessoas, com maior risco para as
mulheres e crianças.
Para o
dia 12, a partir das 16h00, está marcada uma conferência de
imprensa de apresentação da peregrinação a Fátima, na Casa de
Nossa Senhora do Carmo, organizada pela Comissão Episcopal da
Pastoral Social e Mobilidade Humana, em conjunto com o Santuário de
Fátima.
D.
Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da referida comissão,
realça que o tema das Migrações “ressurgiu com interpelações
novas” que não podem passar ao lado da Igreja Católica.
“Não
é fácil encarar a mobilidade, tantas vezes forçada, como uma
peregrinação, ou seja, saída com sentido não meramente material
mas com intuitos duma integralidade humana. Se a esperança está
presente em todas as iniciativas, a fé pode dar sentido e
significado a tantas ausências ou sofrimentos”, considera.
Os
ofertórios eucarísticos, durante a Semana Nacional de Migrações,
revertem a favor do trabalho da Obra Católica Portuguesa das
Migrações.
A
organização integrada na Conferência Episcopal Portuguesa apela à
solidariedade e a generosidade dos cristãos, pois só assim poderá
continuar a desempenhar a sua missão pastoral junto das comunidades
migrantes.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
não há Missa
Quarta-feira,
dia 14 de Agosto, às 17:00
Quinta-feira,
dia 15 de Agosto, às 9:15
Sábado,
dia 17 de Agosto, às 17:00
Domingo,
dia 18 de Agosto, às 9:15
ATENDIMENTO
Não
há atendimento durante o mês de Agosto
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