XVIII
Domingo do Tempo Comum - ANO C
A
liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos
face aos bens deste mundo.
Sugere
que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e
convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão
verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em
plenitude.
No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.
Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa existência.
A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.
Naquele
tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus:
«Mestre,
diz a meu irmão que reparta a herança comigo».
Jesus
respondeu-lhe:
«Amigo,
quem Me fez juiz ou árbitro das vossas partilhas?»
Depois
disse aos presentes:
«Vede
bem, guardai-vos de toda a avareza:
a
vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens».
Vaticano: PAPA APELA À CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE DE «RESPEITO MÚTUO ENTRE CRISTÃOS E MUÇULMANOS»
Mensagem
de Papa Francisco no âmbito do fim do Ramadão, destaca importância
da educação das novas gerações
Cidade
do Vaticano, 02 ago 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco
escreveu uma carta às comunidades muçulmanas espalhadas pelo mundo
que se preparam para celebrar o fim do Ramadão, nos dias 08 e 09 de
Agosto.
Na
mensagem, publicada hoje pela Rádio Vaticano, o Papa saúda todos
quantos vão participar na festa do “Id al-Fitr”, depois de um
mês “dedicado principalmente ao jejum, à oração e à esmola”,
e destaca a importância da criação de um ambiente de “respeito
mútuo entre cristãos e muçulmanos”.
Um
ambiente que implica “respeitar a religião do outro, os seus
ensinamentos, símbolos e valores” e em particular os “líderes
religiosos e lugares de culto”, realça Francisco, lamentando a
“dor” que têm causado “os ataques” entre as duas partes.
Uma sã
convivência que significa também “respeitar nas pessoas a sua
vida, integridade física, dignidade, direitos, reputação,
propriedade, identidade étnica e cultural, ideias e opções
políticas”, recorda.
O
sucesso deste esforço, continua o Papa, dependerá muito do papel
desempenhado pela “família, a escola, o ensino religioso e todos
os meios de comunicação social”.
“Formar
jovens” que pensem e falem “das outras religiões e dos seus
seguidores de forma respeitosa”, sem “denegrir ou ridicularizar
convicções e práticas” é “fundamental”, sublinha Francisco,
acrescentando que “só assim” cristãos e muçulmanos poderão
“fomentar uma amizade sincera e duradoura”.
A
mensagem de saudação ao povo islâmico, por altura do Ramadão,
costuma ser enviada pelo Conselho Pontifício para o Diálogo
Inter-religioso, acompanhada por um tema para reflexão comum.
Este
ano, o Papa decidiu assinar ele próprio o documento, no âmbito do
seu “primeiro ano de pontificado”, para expressar a sua “estima
e amizade por todos os muçulmanos, especialmente aos líderes
religiosos”.
Francisco
termina a carta desafiando cristãos e muçulmanos a fortalecerem os
seus laços e a serem exemplos de “diálogo e cooperação”,
garantindo ao mesmo tempo a sua oração para todo o povo islâmico.
JMJ 2013: 3,7 MILHÕES DE PESSOAS NA MISSA FINAL DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
Rio de Janeiro acolheu segundo maior encontro na história deste evento internacional da Igreja Católica
Rio
de Janeiro, Brasil, 31 jul 2013 (Ecclesia) – O director
executivo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) revelou aos
jornalistas que foram superadas as expectativas da edição do Rio de
Janeiro, com 3,7 milhões de pessoas em Copacabana.
Em
conferência de imprensa, terça-feira, o monsenhor Joel Portella,
com base em dados disponibilizados pela Prefeitura (município) do
Rio de Janeiro, revelou os números finais do encontro de jovens
organizado pela Igreja Católica, na cidade brasileira, que entrou
para a história como o segundo maior de sempre.
A JMJ
realizada nas Filipinas, em 1995, há 18 anos, detém o primeiro
lugar, com quatro milhões de pessoas enquanto a edição deste ano,
juntou em Copacabana, no domingo, 3,7 milhões.
O
director executivo da 28ª JMJ revelou que na Missa do Envio
estiveram seis vezes mais pessoas que no primeiro ato central, com
600 mil pessoas.
No
total, 3,5 milhões de pessoas participaram nas diversas actividades,
encontros e momentos de oração da jornada que se dividiu entre
Copacabana, Quinta da Boa Vista, na Lapa, Riocentro, para além de
diversas paróquias da cidade.
A
cerimónia de boas-vindas ao Papa Francisco, no dia 25, reuniu 1,2
milhões de pessoas e a via-sacra, no dia seguinte, 2 milhões.
Na
noite de sábado, na vigília com o Pontífice estiveram 3,3 milhões
de jovens na praia de Copacabana.
Segundo
o Ministério do Turismo, estiveram presentes de pessoas de 175
países na Jornada Mundial da Juventude que originaram um impacto
económico de 1800 milhões de reais (mais de 595 milhões de euros).
Para
além de 220 mil brasileiros, os países com maior número de
peregrinos foram a Argentina, Estados Unidos, Chile, Itália,
Venezuela, França, Paraguai, Peru e México e dos inscritos
internacionais 72,7 por cento estiveram no Brasil pela primeira vez e
86,9 por cento nunca tinham participado numa JMJ.
Dos
peregrinos inscritos, 55% eram do sexo feminino e 60% do público
tinha entre 19 e 34 anos.
Inscreveram-se
644 bispos, 28 dos quais são cardeais, 7814 sacerdotes, 632 diáconos
e produzidas 4 milhões de hóstias, das quais 800 mil foram para
Missa do Envio.
Foram
atribuídas 6,4 mil credenciais a jornalistas que transmitiram a JMJ
em 57 países.
As
catequeses estiveram dispersas por 264 locais e foram ministradas em
25 idiomas.
A JMJ
contou com a ajuda de 60 mil voluntários e mais de 800 artistas
participaram nos actos centrais.
A
saúde dos participantes foi assegurada por 11 postos médicos, com
79 camas e 60 ambulâncias, disponibilizados pela Secretaria
Municipal de Saúde e foram registados 4780 atendimentos.
O
esquema especial de saúde para os peregrinos envolveu 240
profissionais, dos quais103 médicos, 35 enfermeiros e 102 técnicos
de enfermagem.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 6 de Agosto, às 19:30
Sábado,
dia 10 de Agosto, às 17:00
Domingo,
dia 11 de Agosto, às 9:15
ATENDIMENTO
Não
há atendimento durante o mês de Agosto
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