Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 3 de agosto de 2013

Boletim Paroquial nº 61

Semana de 4 a 11 de Agosto 2013
XVIII Domingo do Tempo Comum - ANO C

 
A liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste mundo.
Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.

No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.

Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa existência.

A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.

Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus:
«Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo».
Jesus respondeu-lhe:
«Amigo, quem Me fez juiz ou árbitro das vossas partilhas?»
Depois disse aos presentes:
«Vede bem, guardai-vos de toda a avareza:
a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens».
 

Vaticano: PAPA APELA À CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE DE «RESPEITO MÚTUO ENTRE CRISTÃOS E MUÇULMANOS»

 
Mensagem de Papa Francisco no âmbito do fim do Ramadão, destaca importância da educação das novas gerações
 
Cidade do Vaticano, 02 ago 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco escreveu uma carta às comunidades muçulmanas espalhadas pelo mundo que se preparam para celebrar o fim do Ramadão, nos dias 08 e 09 de Agosto.
Na mensagem, publicada hoje pela Rádio Vaticano, o Papa saúda todos quantos vão participar na festa do “Id al-Fitr”, depois de um mês “dedicado principalmente ao jejum, à oração e à esmola”, e destaca a importância da criação de um ambiente de “respeito mútuo entre cristãos e muçulmanos”.
Um ambiente que implica “respeitar a religião do outro, os seus ensinamentos, símbolos e valores” e em particular os “líderes religiosos e lugares de culto”, realça Francisco, lamentando a “dor” que têm causado “os ataques” entre as duas partes.
Uma sã convivência que significa também “respeitar nas pessoas a sua vida, integridade física, dignidade, direitos, reputação, propriedade, identidade étnica e cultural, ideias e opções políticas”, recorda.
O sucesso deste esforço, continua o Papa, dependerá muito do papel desempenhado pela “família, a escola, o ensino religioso e todos os meios de comunicação social”.
Formar jovens” que pensem e falem “das outras religiões e dos seus seguidores de forma respeitosa”, sem “denegrir ou ridicularizar convicções e práticas” é “fundamental”, sublinha Francisco, acrescentando que “só assim” cristãos e muçulmanos poderão “fomentar uma amizade sincera e duradoura”.
A mensagem de saudação ao povo islâmico, por altura do Ramadão, costuma ser enviada pelo Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, acompanhada por um tema para reflexão comum.
Este ano, o Papa decidiu assinar ele próprio o documento, no âmbito do seu “primeiro ano de pontificado”, para expressar a sua “estima e amizade por todos os muçulmanos, especialmente aos líderes religiosos”.
Francisco termina a carta desafiando cristãos e muçulmanos a fortalecerem os seus laços e a serem exemplos de “diálogo e cooperação”, garantindo ao mesmo tempo a sua oração para todo o povo islâmico.


JMJ 2013: 3,7 MILHÕES DE PESSOAS NA MISSA FINAL DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE


Rio de Janeiro acolheu segundo maior encontro na história deste evento internacional da Igreja Católica
 
 
 
Rio de Janeiro, Brasil, 31 jul 2013 (Ecclesia) – O director executivo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) revelou aos jornalistas que foram superadas as expectativas da edição do Rio de Janeiro, com 3,7 milhões de pessoas em Copacabana.
Em conferência de imprensa, terça-feira, o monsenhor Joel Portella, com base em dados disponibilizados pela Prefeitura (município) do Rio de Janeiro, revelou os números finais do encontro de jovens organizado pela Igreja Católica, na cidade brasileira, que entrou para a história como o segundo maior de sempre.
A JMJ realizada nas Filipinas, em 1995, há 18 anos, detém o primeiro lugar, com quatro milhões de pessoas enquanto a edição deste ano, juntou em Copacabana, no domingo, 3,7 milhões.
O director executivo da 28ª JMJ revelou que na Missa do Envio estiveram seis vezes mais pessoas que no primeiro ato central, com 600 mil pessoas.
No total, 3,5 milhões de pessoas participaram nas diversas actividades, encontros e momentos de oração da jornada que se dividiu entre Copacabana, Quinta da Boa Vista, na Lapa, Riocentro, para além de diversas paróquias da cidade.
A cerimónia de boas-vindas ao Papa Francisco, no dia 25, reuniu 1,2 milhões de pessoas e a via-sacra, no dia seguinte, 2 milhões.
Na noite de sábado, na vigília com o Pontífice estiveram 3,3 milhões de jovens na praia de Copacabana.
Segundo o Ministério do Turismo, estiveram presentes de pessoas de 175 países na Jornada Mundial da Juventude que originaram um impacto económico de 1800 milhões de reais (mais de 595 milhões de euros).
Para além de 220 mil brasileiros, os países com maior número de peregrinos foram a Argentina, Estados Unidos, Chile, Itália, Venezuela, França, Paraguai, Peru e México e dos inscritos internacionais 72,7 por cento estiveram no Brasil pela primeira vez e 86,9 por cento nunca tinham participado numa JMJ.
Dos peregrinos inscritos, 55% eram do sexo feminino e 60% do público tinha entre 19 e 34 anos.
Inscreveram-se 644 bispos, 28 dos quais são cardeais, 7814 sacerdotes, 632 diáconos e produzidas 4 milhões de hóstias, das quais 800 mil foram para Missa do Envio.
Foram atribuídas 6,4 mil credenciais a jornalistas que transmitiram a JMJ em 57 países.
As catequeses estiveram dispersas por 264 locais e foram ministradas em 25 idiomas.
A JMJ contou com a ajuda de 60 mil voluntários e mais de 800 artistas participaram nos actos centrais.
A saúde dos participantes foi assegurada por 11 postos médicos, com 79 camas e 60 ambulâncias, disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde e foram registados 4780 atendimentos.
O esquema especial de saúde para os peregrinos envolveu 240 profissionais, dos quais103 médicos, 35 enfermeiros e 102 técnicos de enfermagem.

 
AVISOS
 
HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 6 de Agosto, às 19:30
Sábado, dia 10 de Agosto, às 17:00
Domingo, dia 11 de Agosto, às 9:15
 
ATENDIMENTO
Não há atendimento durante o mês de Agosto

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