Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 17 de agosto de 2013

Boletim Paroquial nº 63

Semana de 18 a 25 de Agosto 2013
XX Domingo do Tempo Comum - ANO C


O COMPROMISSO COM DEUS

 
A Palavra de Deus que hoje nos é servida convida-nos a tomar consciência da radicalidade e da exigência da missão que Deus nos confia.

Não há meios-termos: Deus convida-nos a um compromisso, corajoso e coerente, com a construção do “novo céu” e da “nova terra”.

É essa a nossa missão profética.

A primeira leitura apresenta-nos a figura do profeta Jeremias.

O profeta recebe de Deus uma missão que lhe vai trazer o ódio dos chefes e a desconfiança do Povo de Jerusalém: anunciar o fim do reino de Judá.

Jeremias vai cumprir a missão que Deus lhe confiou, doa a quem doer.

Ele sabe que a missão profética não é um concurso de popularidade, mas um testemunhar, com verdade e coerência, os projectos de Deus.

O Evangelho reflecte sobre a missão de Jesus e as suas implicações.

Define a missão de Jesus como um “lançar fogo à terra”, a fim de que desapareçam o egoísmo, a escravidão, o pecado e nasça o mundo novo – o “Reino”.

A proposta de Jesus trará, no entanto, divisão, pois é uma proposta exigente e radical, que provocará a oposição de muitos; mas Jesus aceita mesmo enfrentar a morte, para que se realize o plano do Pai e o mundo novo se torne uma realidade palpável.

A segunda leitura convida o cristão a correr de forma decidida ao encontro da vida plena – como os atletas que não olham a esforços para chegar à meta e alcançar a vitória.

Cristo – que nunca cedeu ao mais fácil ou ao mais agradável, mas enfrentou a morte para realizar o projecto do Pai – deve ser o modelo que o cristão tem à frente e que orienta a sua caminhada.


XXI Domingo do Tempo Comum - ANO C
25 de Agosto de 2013


A SALVAÇÃO


A liturgia deste domingo propõe-nos o tema da “salvação”.

Diz-nos que o acesso ao “Reino” – à vida plena, à felicidade total (“salvação”) – é um dom que Deus oferece a todos os homens e mulheres, sem excepção; mas, para lá chegar, é preciso renunciar a uma vida baseada nesses valores que nos tornam orgulhosos, egoístas, prepotentes, auto-suficientes, e seguir Jesus no seu caminho de amor, de entrega, de dom da vida.

Na primeira leitura, um profeta não identificado propõe-nos a visão da comunidade escatológica: será uma comunidade universal, à qual terão acesso todos os povos da terra, sem excepção.

Os próprios pagãos serão chamados a testemunhar a Boa Nova de Deus e serão convidados para o serviço de Deus, sem qualquer discriminação baseada na raça, na etnia ou na origem.

No Evangelho, Jesus – confrontado com uma pergunta acerca do número dos que se salvam – sugere que o banquete do “Reino” é para todos; no entanto, não há entradas garantidas, nem bilhetes reservados: é preciso fazer uma opção pela “porta estreita” e aceitar seguir Jesus no dom da vida e no amor total aos irmãos.

A segunda leitura parece, à primeira vista, apresentar um tema um tanto deslocado e marginal, em relação ao que nos é proposto pelas outras duas leituras; no entanto, as ideias propostas são uma outra forma de abordar a questão da “porta estreita”: o verdadeiro crente enfrenta com coragem os sofrimentos e provações, vê neles sinais do amor de Deus que, dessa forma, educa, corrige, mostra o sem sentido de certas opções e nos prepara para a vida nova do “Reino”.


Itália: PAPA APELA AO COMBATE DA IGREJA CONTRA AS FORÇAS DO MAL
Papa Francisco cumpriu tradição no dia da solenidade litúrgica da Assunção de Maria com milhares de pessoas em Castel Gandolfo



Castel Gandolfo, Itália, 15 ago 2013 (Ecclesia) – O Papa celebrou hoje a solenidade litúrgica da Assunção de Maria com milhares de pessoas, na localidade italiana de Castel Gandolfo, apresentando a mãe de Jesus como “sinal de esperança segura” na luta contra o mal.

Isto (a Assunção de Maria) não significa que esteja longe, que esteja separada de nós, pelo contrário, Maria acompanha-nos, luta connosco, apoia os cristãos no combate contra a força do mal”, declarou, na homilia da missa que decorreu na Praça da Liberdade, diante da residência pontifícia, perante peregrinos de vários países, incluindo vários argentinos e um grupo de chineses.

A intervenção de Francisco partiu de três palavras-chave, “luta, ressurreição, esperança”.

Segundo o Papa, a Igreja vive “continuamente as provas e os desafios que comporta o conflito entre Deus e o maligno”, numa luta que não enfrenta sozinha.

A mãe de Cristo e da Igreja está sempre connosco.

Sempre, caminha connosco, está connosco”, prosseguiu.

Francisco convidou à recitação do rosário e brincou com os presentes: “Vós rezais o terço todos os dias? Bem, não sei… de certeza?”.

O Papa disse ainda que a fé cristã se baseia numa “verdade fundamental”, que é a ressurreição de Jesus e que Maria passou pelo “martírio do seu coração” ao ver o sofrimento de Cristo na cruz.

Esteve plenamente unida a Ele na morte e, por isso, foi-lhe dado o dom da ressurreição”, observou.

Em conclusão, Francisco apresentou uma reflexão sobre a esperança perante a “luta quotidiana entre a vida e a morte, entre o bem e o mal”, como fizeram muitos “santos e santas”, conhecidos ou desconhecidos – “mães, pais, catequistas, missionários, padres, irmãs, jovens, também crianças, avós”.

Onde há cruz, para nós cristãos há esperança, sempre.

Se não há esperança, nós não somos cristãos, por isso apraz-me dizer: não deixeis que vos roubem a esperança”, observou.

Francisco cumpriu a tradição papal de celebrar a solenidade litúrgica da Assunção de Maria em Castel Gandolfo, tendo deixado o Vaticano pelas 09h00 locais (menos uma hora em Lisboa), começando por visitar o mosteiro de clausura das religiosas Clarissas, durante cerca de 45 minutos.

 
AVISOS
 
HORÁRIOS DAS MISSAS

Terça-feira, dia 20 de Agosto, às 18:30
Sábado, dia 24 de Agosto, às 17:00 30º Dia José Ferreira de Azevedo
                                                                   – Anivº Maria Alice Alves Maia
Domingo, dia 25 de Agosto, às 9:15

 
Terça-feira, dia 27 de Agosto, às 18:00 30º Dia Joaquim da Silva Arantes
                                                                          – Anivº Manuel Alexandre Teixeira da Silva
Sábado, dia 31 de Agosto, às 17:00
Domingo, dia 1 de Setembro, às 9:15


ATENDIMENTO
Não há atendimento durante o mês de Agosto

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