XX Domingo do Tempo Comum - ANO C
O
COMPROMISSO COM DEUS
A
Palavra de Deus que hoje nos é servida convida-nos a tomar
consciência da radicalidade e da exigência da missão que Deus nos
confia.
Não
há meios-termos: Deus convida-nos a um compromisso, corajoso e
coerente, com a construção do “novo céu” e da “nova terra”.
É
essa a nossa missão profética.
A
primeira leitura apresenta-nos a figura do profeta Jeremias.
O
profeta recebe de Deus uma missão que lhe vai trazer o ódio dos
chefes e a desconfiança do Povo de Jerusalém: anunciar o fim do
reino de Judá.
Jeremias
vai cumprir a missão que Deus lhe confiou, doa a quem doer.
Ele
sabe que a missão profética não é um concurso de popularidade,
mas um testemunhar, com verdade e coerência, os projectos de Deus.
O
Evangelho reflecte sobre a missão de Jesus e as suas
implicações.
Define
a missão de Jesus como um “lançar fogo à terra”, a fim de que
desapareçam o egoísmo, a escravidão, o pecado e nasça o mundo
novo – o “Reino”.
A
proposta de Jesus trará, no entanto, divisão, pois é uma proposta
exigente e radical, que provocará a oposição de muitos; mas Jesus
aceita mesmo enfrentar a morte, para que se realize o plano do Pai e
o mundo novo se torne uma realidade palpável.
A
segunda leitura convida o cristão a correr de forma decidida ao
encontro da vida plena – como os atletas que não olham a esforços
para chegar à meta e alcançar a vitória.
Cristo
– que nunca cedeu ao mais fácil ou ao mais agradável, mas
enfrentou a morte para realizar o projecto do Pai – deve ser o
modelo que o cristão tem à frente e que orienta a sua caminhada.
XXI
Domingo do Tempo Comum - ANO C
25
de Agosto de 2013
A
SALVAÇÃO
A
liturgia deste domingo propõe-nos o tema da “salvação”.
Diz-nos
que o acesso ao “Reino” – à vida plena, à felicidade total
(“salvação”) – é um dom que Deus oferece a todos os homens e
mulheres, sem excepção; mas, para lá chegar, é preciso renunciar
a uma vida baseada nesses valores que nos tornam orgulhosos,
egoístas, prepotentes, auto-suficientes, e seguir Jesus no seu
caminho de amor, de entrega, de dom da vida.
Na
primeira leitura, um profeta não identificado propõe-nos a
visão da comunidade escatológica: será uma comunidade universal, à
qual terão acesso todos os povos da terra, sem excepção.
Os
próprios pagãos serão chamados a testemunhar a Boa Nova de Deus e
serão convidados para o serviço de Deus, sem qualquer discriminação
baseada na raça, na etnia ou na origem.
No
Evangelho, Jesus – confrontado com uma pergunta acerca do
número dos que se salvam – sugere que o banquete do “Reino” é
para todos; no entanto, não há entradas garantidas, nem bilhetes
reservados: é preciso fazer uma opção pela “porta estreita” e
aceitar seguir Jesus no dom da vida e no amor total aos irmãos.
A
segunda leitura parece, à primeira vista, apresentar um tema um
tanto deslocado e marginal, em relação ao que nos é proposto pelas
outras duas leituras; no entanto, as ideias propostas são uma outra
forma de abordar a questão da “porta estreita”: o verdadeiro
crente enfrenta com coragem os sofrimentos e provações, vê neles
sinais do amor de Deus que, dessa forma, educa, corrige, mostra o sem
sentido de certas opções e nos prepara para a vida nova do “Reino”.
Itália:
PAPA APELA AO COMBATE DA IGREJA CONTRA AS FORÇAS DO MAL
Papa
Francisco cumpriu tradição no dia da solenidade litúrgica da
Assunção de Maria com milhares de pessoas em Castel Gandolfo
Castel
Gandolfo, Itália, 15 ago 2013 (Ecclesia) – O Papa
celebrou hoje a solenidade litúrgica da Assunção de Maria com
milhares de pessoas, na localidade italiana de Castel Gandolfo,
apresentando a mãe de Jesus como “sinal de esperança segura” na
luta contra o mal.
“Isto
(a Assunção de Maria) não significa que esteja longe, que esteja
separada de nós, pelo contrário, Maria acompanha-nos, luta
connosco, apoia os cristãos no combate contra a força do mal”,
declarou, na homilia da missa que decorreu na Praça da Liberdade,
diante da residência pontifícia, perante peregrinos de vários
países, incluindo vários argentinos e um grupo de chineses.
A
intervenção de Francisco partiu de três palavras-chave, “luta,
ressurreição, esperança”.
Segundo
o Papa, a Igreja vive “continuamente as provas e os desafios que
comporta o conflito entre Deus e o maligno”, numa luta que não
enfrenta sozinha.
“A
mãe de Cristo e da Igreja está sempre connosco.
Sempre,
caminha connosco, está connosco”, prosseguiu.
Francisco
convidou à recitação do rosário e brincou com os presentes: “Vós
rezais o terço todos os dias? Bem, não sei… de certeza?”.
O Papa
disse ainda que a fé cristã se baseia numa “verdade fundamental”,
que é a ressurreição de Jesus e que Maria passou pelo “martírio
do seu coração” ao ver o sofrimento de Cristo na cruz.
“Esteve
plenamente unida a Ele na morte e, por isso, foi-lhe dado o dom da
ressurreição”, observou.
Em
conclusão, Francisco apresentou uma reflexão sobre a esperança
perante a “luta quotidiana entre a vida e a morte, entre o bem e o
mal”, como fizeram muitos “santos e santas”, conhecidos ou
desconhecidos – “mães, pais, catequistas, missionários, padres,
irmãs, jovens, também crianças, avós”.
“Onde
há cruz, para nós cristãos há esperança, sempre.
Se não
há esperança, nós não somos cristãos, por isso apraz-me dizer:
não deixeis que vos roubem a esperança”, observou.
Francisco
cumpriu a tradição papal de celebrar a solenidade litúrgica da
Assunção de Maria em Castel Gandolfo, tendo deixado o Vaticano
pelas 09h00 locais (menos uma hora em Lisboa), começando por visitar
o mosteiro de clausura das religiosas Clarissas, durante cerca de 45
minutos.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 20 de Agosto, às 18:30
Sábado,
dia 24 de Agosto, às 17:00 –
30º
Dia José Ferreira de
Azevedo– 1º Anivº Maria Alice Alves Maia
Domingo, dia 25 de Agosto, às 9:15
Terça-feira,
dia 27 de Agosto, às 18:00 –
30º
Dia Joaquim da Silva Arantes
– 1º
Anivº Manuel
Alexandre Teixeira da SilvaSábado, dia 31 de Agosto, às 17:00
Domingo, dia 1 de Setembro, às 9:15
ATENDIMENTO
Não
há atendimento durante o mês de Agosto
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