Semana
de 12 a 19 de Julho de 2015
15º
Domingo do Tempo Comum - Ano B
OS
ENVIADOS DE DEUS
A
liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum recorda-nos que Deus actua no
mundo através dos homens e mulheres que Ele chama e envia como
testemunhas do seu projecto de salvação.
Esses
“enviados” devem ter como grande prioridade a fidelidade ao
projecto de Deus e não a defesa dos seus próprios interesses ou
privilégios.
A
primeira leitura apresenta-nos o exemplo do profeta Amós.
Escolhido,
chamado e enviado por Deus, o profeta vive para propor aos homens –
com verdade e coerência – os projectos e os sonhos de Deus para o
mundo.
Actuando
com total liberdade, o profeta não se deixa manipular pelos
poderosos nem amordaçar pelos seus próprios interesses pessoais.
A
segunda leitura garante-nos que Deus tem um projecto de vida
plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um
projecto que desde sempre esteve na mente do próprio Deus.
Esse
projecto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de
cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.
No
Evangelho, Jesus envia os discípulos em missão. Essa missão –
que está no prolongamento da própria missão de Jesus – consiste
em anunciar o Reino e em lutar objectivamente contra tudo aquilo que
escraviza o homem e que o impede de ser feliz.
Antes
da partida dos discípulos, Jesus dá-lhes algumas instruções
acerca da forma de realizar a missão… Convida-os especialmente à
pobreza, à simplicidade, ao despojamento dos bens materiais.
Equador:
PAPA FRANCISCO PROPÔS NOVO PARADIGMA, NA FRONTEIRA ENTRE
NORTE E SUL
País
abraçou o primeiro Papa sul-americano da história, num clima de
festa que levou milhões às ruas de Quito e Guaiaquil
Quito,
08 jul 2015 (Ecclesia) – O Papa encerrou hoje em Quito a sua
primeira visita ao Equador, iniciada no domingo, na qual propôs
novos paradigmas sociais, económicos e ecológicos, sublinhando a
importância da fé para a transformação da sociedade.
“Que
as realizações alcançadas no progresso e desenvolvimento possam
garantir um futuro melhor para todos, prestando especial atenção
aos nossos irmãos mais frágeis e às minorias mais vulneráveis,
que são a dívida que toda a América Latina ainda tem”, disse,
logo à chegada
Num
país que evoca a linha imaginária que divide a terra em dois
hemisférios, Francisco falou perante milhões de pessoas numa Igreja
que quer “construir pontes” e “curar as feridas” provocadas
pela exclusão e as desigualdades.
“A
esperança dum futuro melhor passa por oferecer oportunidades reais
aos cidadãos, especialmente aos jovens, criando emprego, com um
crescimento económico que chegue a todos e não se fique pelas
estatísticas macroeconómicas, com um desenvolvimento sustentável”,
sustentou.
Mais
de um milhão de pessoas estiveram com o Papa na Missa a que
Francisco presidiu em Quito, na qual recordou o “grito de
independência” da América Latina e a força revolucionária da fé
católica
"Dando-se,
o homem volta a encontrar-se a si mesmo com a sua verdadeira
identidade de filho de Deus, semelhante ao Pai e, como Ele, doador de
vida, irmão de Jesus, de Quem dá testemunho. Isto é evangelizar,
esta é a nossa revolução – porque a nossa fé é sempre
revolucionária – este é o nosso grito mais profundo e constante”,
declarou.
Esta
é a segunda visita do Papa Francisco à América Latina, após a
viagem ao Brasil em 2013, e a primeira a países de língua
hispânica; é também a primeira após a publicação da encíclica
‘Laudato si’
“Uma
coisa é certa: não podemos continuar a virar costas à nossa
realidade, aos nossos irmãos, à nossa mãe terra. Não nos é
lícito ignorar o que está a acontecer à nossa volta, como se
determinadas situações não existissem ou não tivessem nada a ver
com a nossa realidade. Não nos é lícito, mais ainda, não é
humano entrar no jogo da cultura do descartável”, defendeu o
pontífice argentino.
A
nona viagem internacional do pontificado, com passagens por Quito e
Guaiaquil, recordou ainda a importância das famílias, na Igreja e
na sociedade.
O
Papa, primeiro pontífice a visitar o Equador em mais de 30 anos,
enviou uma mensagem final ao presidente Rafael Correa, com votos de
“solidariedade e fraternidade” na vida do país.
Francisco
realiza até ao próximo dia 13 a nona viagem apostólica
internacional do pontificado para visitar o Equador, a Bolívia e o
Paraguai, contando com a participação de milhões de
latino-americanos nas cerimónias presididas pelo primeiro pontífice
desta região na história da Igreja Católica.
O
Papa percorre 24 730 quilómetros (equivalente a mais de meia volta
ao mundo) em sete voos que totalizam cerca de 33 horas.
Vaticano:
«NÃO HÁ DESCULPA PARA O TRÁFICO HUMANO»
Observador
permanente da Santa Sé para as Nações Unidas diz que tornou-se
mais urgente do que nunca defender estas vítimas
Cidade
do Vaticano, 09 jul 2015 (Ecclesia) – O observador
permanente da Santa Sé nas Nações Unidas em Viena, monsenhor
Janusz Urbanczyk, condenou “o tráfico humano como crime contra a
humanidade”.
Segundo
a Rádio Vaticano, o sacerdote polaco referiu durante a última
conferência da “Aliança contra o Tráfico de Pessoas”,
convocada pela OSCE, que “não há qualquer justificação ou
desculpa para a prática de uma actividade que atropela todo e
qualquer sentido de justiça e de direitos humanos”.
Actualmente,
inúmeras pessoas, homens, mulheres e crianças são vítimas em todo
o mundo de redes organizadas de tráfico humano, quer para fins de
exploração sexual quer também laboral.
Janusz
Urbanczyk deu conta da forma “profundamente consternada como a
Santa Sé e o Papa Francisco têm acompanhado este problema” e o
modo como ele se tem “propagado” um pouco por todo o globo.
“Apesar
dos esforços da comunidade internacional, e das inúmeras medidas
que têm ido tomadas, milhões de pessoas de todas as idades
continuam a ser privadas da sua liberdade e são forçadas a viver em
condições de autêntica escravatura”, apontou o responsável
católico, citando também a preocupação do Papa para com os
migrantes.
“Seja
pela prevenção ou pela prestação de apoios, tornou-se mais
urgente do que nunca salvaguardar e defender estas vítimas”,
acrescentou o observador permanente da Santa Sé na ONU.
Na
mesma reunião promovida pela OSCE, ficou claro o empenho do Vaticano
em “acolher e defender as vítimas potenciais ou actuais do tráfico
humano ou de outras formas de exploração, em todo o mundo”.
De
acordo com dados avançados pelo Conselho Pontifício para a Pastoral
dos Migrantes e Itinerantes, o tráfico humano atinge actualmente
cerca de 20 milhões de pessoas.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 14
de Julho,
às
19:00
Sábado,
dia 18 de Julho, às 17:00
Domingo,
dia 19 de Julho, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça-feira não há atendimento
Quarta
e Quinta-feira, das 16:00 às 18:30, em São Romão
NOTAS
Vai-se
realizar no próximo Domingo, dia 12 de Julho, pelas 16:00, na Sé do
Porto, novas nomeações Diaconais e Sacerdotais.
É
dever de todas as Comunidades Cristãs rezar por aqueles que se
entregam à causa do sacerdócio.
Rezemos
por todos eles, pelas suas famílias e pelas suas comunidades.
E
peçamos ao Senhor que continue a enviar trabalhadores para a Sua
Messe.
Os
ofertórios deste fim de semana (dias 11 e 12) revertem a favor da
“Missão Tanzânia 2015”, levada a cabo pelos jovens em
colaboração como Sr. Padre Casimiro.
Colabore!
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