Semana
de 26 de Julho a 2 de Agosto de 2015
17º
Domingo do Tempo Comum - Ano B
A
PARTILHA
A
liturgia do 17º domingo Comum dá-nos conta da preocupação de Deus
em saciar a “fome” de vida dos homens.
De
forma especial, as leituras deste domingo dizem-nos que Deus conta
connosco para repartir o seu “pão” com todos aqueles que têm
“fome” de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.
Na
primeira leitura, o profeta Eliseu, ao partilhar o pão que lhe
foi oferecido com as pessoas que o rodeiam, testemunha a vontade de
Deus em saciar a “fome” do mundo; e sugere que Deus vem ao
encontro dos necessitados através dos gestos de partilha e de
generosidade para com os irmãos que os “profetas” são
convidados a realizar.
O
Evangelho repete o mesmo tema. Jesus, o Deus que veio ao encontro
dos homens, dá conta da “fome” da multidão que O segue e
propõe-Se libertá-la da sua situação de miséria e necessidade.
Aos
discípulos (aqueles que vão continuar até ao fim dos tempos a
mesma missão que o Pai lhe confiou), Jesus convida a despirem a
lógica do egoísmo e a assumirem uma lógica de partilha,
concretizada no serviço simples e humilde em benefício dos irmãos.
É
esta lógica que permite passar da escravidão à liberdade; é esta
lógica que fará nascer um mundo novo.
Na
segunda leitura, Paulo lembra aos crentes algumas exigências da
vida cristã.
Recomenda-lhes,
especialmente, a humildade, a mansidão e a paciência: são atitudes
que não se coadunam com esquemas de egoísmo, de orgulho, de
auto-suficiência, de preconceito em relação aos irmãos.
Vaticano:
PAPA ENVIOU MENSAGEM À CONFERÊNCIA DA SOCIEDADE
INTERNACIONAL DA SIDA
Cidade
do Vaticano, 24 jul 2015 (Ecclesia) – O Papa Francisco
assinalou que espera um “compromisso firme para promover o
desenvolvimento integral de cada pessoa” numa mensagem à 8.ª
Conferência da Sociedade Internacional da Sida realizada em
Vancouver, Canadá.
Segundo
divulga a Rádio Vaticano, Francisco na mensagem garantiu a todos as
suas orações esperançado que os avanços na farmacologia, no
tratamento e na pesquisa sejam acompanhados por um "compromisso
firme para promover o desenvolvimento integral de cada pessoa como um
filho amado de Deus".
O
Papa revelou-se “satisfeito pelos muitos progressos” na prevenção
e no tratamento da sida, particularmente com os medicamentos
antirretrovirais onde a redução do número de infecções e melhor
qualidade de vida, testemunham os “benefícios que se podem
conquistar” quando todos os sectores da sociedade se unem num
objectivo comum.
A
8.ª Conferência da Sociedade Internacional da Sida teve como tema
Patogénese, Tratamento e Prevenção do VIH e realizou-se entre 19 e
22 de Julho.
A
emissora católica assinala ainda que o Papa fez votos que se
encontre mais meios para que as pesquisa e os medicamentos cheguem a
um número cada vez maior de pessoas, “especialmente às crianças
órfãs”.
Francisco
manifestou também estima pelo trabalho desenvolvido pela Associação
na mensagem enviada pelo Secretário de Estado da Santa Sé, cardeal
Pietro Parolin.
O
director-executivo do UNAIDS - Programa para o HIV/AIDS da
Organização Mundial da Saúde -, Michel Sidibé, no discurso de
abertura do encontro destacou que 15 milhões de pessoas estão a
receber tratamento mas recordou que outros 22 milhões ainda não têm
acesso a estes medicamentos e que muitos não sabem nem mesmo que
estão infectados.
A
carta que foi lida na abertura do evento foi dirigida ao presidente
da Conferência e director do Centro de HIV/Sida do Hospital São
Paulo.
Este
hospital foi fundado pelas Irmãs da Providência e distingue-se por
demonstrar que o “diagnóstico precoce e o tratamento de pessoas”
com o HIV salva vidas mas também “é 96% eficaz na prevenção da
propagação da doença”.
Publicações:
«MUSEUS DA IGREJA», ESPAÇOS DINAMIZADORES E
EVANGELIZADORES DA COMUNIDADE
André
das Neves Afonso entende os museus como «Átrios dos Gentios»
Lisboa,
24 jul 2015 (Ecclesia) – O autor do livro «Museus da Igreja
– Missão pastoral e cultural» explicou que propõe casos “muito
concretos de ideias de evangelização, catequese” para a Igreja
“expor o património” a partir de projectos para a comunidade.
“A
proposta, que parte deste livro mas de outras investigações, é que
a Igreja tem de expor o património de outra forma. Tem que ter uma
narrativa expositiva que faça sentido e que parta da natureza
catequética, teológica a partir de um determinado aspecto da
doutrina ou da liturgia, por exemplo”, disse André das Neves
Afonso sobre a obra apresentada esta quinta-feira, em Lisboa.
À
Agência ECCLESIA, o autor de «Museus da Igreja – Missão pastoral
e cultural» alertou que hoje um museu “não é apenas um arquivo
de objectos” mas tem de saber dinamizar as suas funções para a
comunidade e, neste ponto, reside um dos “grandes problemas”
destas estruturas da Igreja.
“Por
vezes de pouco serve ter os objectos bem expostos, com boas
narrativas, mesmo como o tesouro da Sé de Lisboa, uma narrativa
interessante que parte do Ano Litúrgico mas tem de sair”,
exemplifica.
Neste
contexto, André das Neves Afonso frisa que os museus da Igreja “não
podem ficar parados” no seu património e nas mesmas “vitrinas
repletas de objectos” mas têm de ser dinamizados através de
diversos projectos, por exemplo, “na área da comunicação ou
educação”.
“Aqui
residem alguns aspectos importantes, a museologia contemporânea
desde há algum tempo que começa a centrar a atenção dos museus
não nos objectos mas nas pessoas, nas comunidades que serve”,
contextualiza o mestre em Museologia e Museografia.
O
também colaborador da Comissão Diocesana de Arte Sacra de Setúbal
revela que vê os museus como espaços “abertos e não exclusivos,
exemplificando com o Átrios dos Gentios, que podem ser lugar de
“debate” e apresentar projectos interessantes.
“Mais
do que expor é um espaço onde se podem fazer coisas interessantes
pastoralmente”, observa, acrescentando que existem projectos “muito
interessantes” por todo o país.
O
livro «Museus da Igreja – Missão pastoral e cultural» resulta
das conclusões de um estudo de mestrado e parte de uma “reflexão
teórica geral” mas depois desenvolve uma “dimensão mais de
estudo de caso”, em relação ao Patriarcado de Lisboa.
O
historiador de arte José António Falcão, da Diocese de Beja,
assina o prefácio e à Agência ECCLESIA destacou a “verdadeira
lufada de ar fresco” que é a nova publicação.
“É
uma obra que coloca o problema dos museus da Igreja na sua dimensão
exacta. Mostra um conjunto de estruturas que fazem parte do mundo da
cultura mas que são também um excelente instrumento catequético e
sobretudo um veículo de ligação às comunidades”, acrescentou.
Para
o também director do Departamento do Património Histórico e
Artístico da Diocese de Beja o livro lança um “desafio” que é
necessidade de se criarem redes de museus que são uma “solução
para muitas dioceses”.
A
publicação tem a chancela Paulus Editora e o director-geral da
revelou que o interesse na publicação da obra surgiu pelo facto de
ser um “projecto pastoral e de evangelização” que hoje “se
pretende” com os espaços museológicos.
“Sabemos
que hoje se evangeliza muito através da cultura porque é
transversal, para crentes e não crentes. Onde as pessoas podem
evocar de forma especial mais esta dimensão eclesiástica”,
acrescentou o padre Rui Tereso.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Segunda-feira,
dia 27 de Julho, ás 20:30, na
Capela de S. Pantaleão
–
Missa em Acção de Graças a S.
Pantaleão e em memória de todos os festeiros falecidos
Terça-feira,
dia 28
de Julho,
não
há Missa
Sábado,
dia 1
de Agosto,
às 20:00,
na Capela de S. Pantaleão
Domingo,
dia 2 de Agosto
-
às 09:00, na Igreja Paroquial –
Profissão de Fé
-
às 11:15, na Capela de S.
Pantaleão
ATENDIMENTO
Terça-feira
das 17:00 às 18:30
NOTA
As
confissões para crianças, pais e padrinhos da Profissão de Fé vão
ser realizadas no Sábado, dia 1, pelas 10H00, contrariamente ao que
estava previsto, pois foi impossível arranjar padres para
Sexta-feira.
PROGRAMA
DAS FESTAS RELIGIOSAS EM HONRA A S. CRISTÓVÃO E S. PANTALEÃO
25
de Julho – Sábado
19H30
– Missa na Igreja Paroquial em honra de S. Cristóvão
20H30
– Procissão em honra de S. Cristóvão
27
de Julho – Segunda-feira
20H30
– Missa na Capela em honra a S. Pantaleão e memória aos festeiros
já falecidos
1
de Agosto – Sábado
20H00
– Missa Vespertina na Capela de S. Pantaleão
2
de Agosto – Domingo
09H00
– Missa Solene na Igreja Paroquial com Profissão de Fé das
crianças
11H15
– Missa Solene com Sermão na Capela de S. Pantaleão, em
cumprimento de promessa do falecido Artur Martins Fonteboa
17H00
– Celebração da Palavra seguida da Procissão em honra a S.
Pantaleão
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