Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 25 de julho de 2015

Boletim Paroquial nº 159

Semana de 26 de Julho a 2 de Agosto de 2015
17º Domingo do Tempo Comum - Ano B

A PARTILHA

A liturgia do 17º domingo Comum dá-nos conta da preocupação de Deus em saciar a “fome” de vida dos homens.
De forma especial, as leituras deste domingo dizem-nos que Deus conta connosco para repartir o seu “pão” com todos aqueles que têm “fome” de amor, de liberdade, de justiça, de paz, de esperança.


Na primeira leitura, o profeta Eliseu, ao partilhar o pão que lhe foi oferecido com as pessoas que o rodeiam, testemunha a vontade de Deus em saciar a “fome” do mundo; e sugere que Deus vem ao encontro dos necessitados através dos gestos de partilha e de generosidade para com os irmãos que os “profetas” são convidados a realizar.

O Evangelho repete o mesmo tema. Jesus, o Deus que veio ao encontro dos homens, dá conta da “fome” da multidão que O segue e propõe-Se libertá-la da sua situação de miséria e necessidade.
Aos discípulos (aqueles que vão continuar até ao fim dos tempos a mesma missão que o Pai lhe confiou), Jesus convida a despirem a lógica do egoísmo e a assumirem uma lógica de partilha, concretizada no serviço simples e humilde em benefício dos irmãos.
É esta lógica que permite passar da escravidão à liberdade; é esta lógica que fará nascer um mundo novo.

Na segunda leitura, Paulo lembra aos crentes algumas exigências da vida cristã.
Recomenda-lhes, especialmente, a humildade, a mansidão e a paciência: são atitudes que não se coadunam com esquemas de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência, de preconceito em relação aos irmãos.


Vaticano: PAPA ENVIOU MENSAGEM À CONFERÊNCIA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DA SIDA

Cidade do Vaticano, 24 jul 2015 (Ecclesia) – O Papa Francisco assinalou que espera um “compromisso firme para promover o desenvolvimento integral de cada pessoa” numa mensagem à 8.ª Conferência da Sociedade Internacional da Sida realizada em Vancouver, Canadá.

Segundo divulga a Rádio Vaticano, Francisco na mensagem garantiu a todos as suas orações esperançado que os avanços na farmacologia, no tratamento e na pesquisa sejam acompanhados por um "compromisso firme para promover o desenvolvimento integral de cada pessoa como um filho amado de Deus".

O Papa revelou-se “satisfeito pelos muitos progressos” na prevenção e no tratamento da sida, particularmente com os medicamentos antirretrovirais onde a redução do número de infecções e melhor qualidade de vida, testemunham os “benefícios que se podem conquistar” quando todos os sectores da sociedade se unem num objectivo comum.

A 8.ª Conferência da Sociedade Internacional da Sida teve como tema Patogénese, Tratamento e Prevenção do VIH e realizou-se entre 19 e 22 de Julho.

A emissora católica assinala ainda que o Papa fez votos que se encontre mais meios para que as pesquisa e os medicamentos cheguem a um número cada vez maior de pessoas, “especialmente às crianças órfãs”.

Francisco manifestou também estima pelo trabalho desenvolvido pela Associação na mensagem enviada pelo Secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin.

O director-executivo do UNAIDS - Programa para o HIV/AIDS da Organização Mundial da Saúde -, Michel Sidibé, no discurso de abertura do encontro destacou que 15 milhões de pessoas estão a receber tratamento mas recordou que outros 22 milhões ainda não têm acesso a estes medicamentos e que muitos não sabem nem mesmo que estão infectados.

A carta que foi lida na abertura do evento foi dirigida ao presidente da Conferência e director do Centro de HIV/Sida do Hospital São Paulo.

Este hospital foi fundado pelas Irmãs da Providência e distingue-se por demonstrar que o “diagnóstico precoce e o tratamento de pessoas” com o HIV salva vidas mas também “é 96% eficaz na prevenção da propagação da doença”.


Publicações: «MUSEUS DA IGREJA», ESPAÇOS DINAMIZADORES E EVANGELIZADORES DA COMUNIDADE
André das Neves Afonso entende os museus como «Átrios dos Gentios»

Lisboa, 24 jul 2015 (Ecclesia) – O autor do livro «Museus da Igreja – Missão pastoral e cultural» explicou que propõe casos “muito concretos de ideias de evangelização, catequese” para a Igreja “expor o património” a partir de projectos para a comunidade.

A proposta, que parte deste livro mas de outras investigações, é que a Igreja tem de expor o património de outra forma. Tem que ter uma narrativa expositiva que faça sentido e que parta da natureza catequética, teológica a partir de um determinado aspecto da doutrina ou da liturgia, por exemplo”, disse André das Neves Afonso sobre a obra apresentada esta quinta-feira, em Lisboa.

À Agência ECCLESIA, o autor de «Museus da Igreja – Missão pastoral e cultural» alertou que hoje um museu “não é apenas um arquivo de objectos” mas tem de saber dinamizar as suas funções para a comunidade e, neste ponto, reside um dos “grandes problemas” destas estruturas da Igreja.

Por vezes de pouco serve ter os objectos bem expostos, com boas narrativas, mesmo como o tesouro da Sé de Lisboa, uma narrativa interessante que parte do Ano Litúrgico mas tem de sair”, exemplifica.

Neste contexto, André das Neves Afonso frisa que os museus da Igreja “não podem ficar parados” no seu património e nas mesmas “vitrinas repletas de objectos” mas têm de ser dinamizados através de diversos projectos, por exemplo, “na área da comunicação ou educação”.

Aqui residem alguns aspectos importantes, a museologia contemporânea desde há algum tempo que começa a centrar a atenção dos museus não nos objectos mas nas pessoas, nas comunidades que serve”, contextualiza o mestre em Museologia e Museografia.

O também colaborador da Comissão Diocesana de Arte Sacra de Setúbal revela que vê os museus como espaços “abertos e não exclusivos, exemplificando com o Átrios dos Gentios, que podem ser lugar de “debate” e apresentar projectos interessantes.

Mais do que expor é um espaço onde se podem fazer coisas interessantes pastoralmente”, observa, acrescentando que existem projectos “muito interessantes” por todo o país.

O livro «Museus da Igreja – Missão pastoral e cultural» resulta das conclusões de um estudo de mestrado e parte de uma “reflexão teórica geral” mas depois desenvolve uma “dimensão mais de estudo de caso”, em relação ao Patriarcado de Lisboa.

O historiador de arte José António Falcão, da Diocese de Beja, assina o prefácio e à Agência ECCLESIA destacou a “verdadeira lufada de ar fresco” que é a nova publicação.

É uma obra que coloca o problema dos museus da Igreja na sua dimensão exacta. Mostra um conjunto de estruturas que fazem parte do mundo da cultura mas que são também um excelente instrumento catequético e sobretudo um veículo de ligação às comunidades”, acrescentou.

Para o também director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja o livro lança um “desafio” que é necessidade de se criarem redes de museus que são uma “solução para muitas dioceses”.

A publicação tem a chancela Paulus Editora e o director-geral da revelou que o interesse na publicação da obra surgiu pelo facto de ser um “projecto pastoral e de evangelização” que hoje “se pretende” com os espaços museológicos.

Sabemos que hoje se evangeliza muito através da cultura porque é transversal, para crentes e não crentes. Onde as pessoas podem evocar de forma especial mais esta dimensão eclesiástica”, acrescentou o padre Rui Tereso.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Segunda-feira, dia 27 de Julho, ás 20:30, na Capela de S. Pantaleão
Missa em Acção de Graças a S. Pantaleão e em memória de todos os festeiros falecidos
Terça-feira, dia 28 de Julho, não há Missa
Sábado, dia 1 de Agosto, às 20:00, na Capela de S. Pantaleão
Domingo, dia 2 de Agosto
- às 09:00, na Igreja Paroquial – Profissão de Fé
- às 11:15, na Capela de S. Pantaleão

ATENDIMENTO
Terça-feira das 17:00 às 18:30

NOTA
As confissões para crianças, pais e padrinhos da Profissão de Fé vão ser realizadas no Sábado, dia 1, pelas 10H00, contrariamente ao que estava previsto, pois foi impossível arranjar padres para Sexta-feira.

PROGRAMA DAS FESTAS RELIGIOSAS EM HONRA A S. CRISTÓVÃO E S. PANTALEÃO
25 de Julho – Sábado
19H30 – Missa na Igreja Paroquial em honra de S. Cristóvão
20H30 – Procissão em honra de S. Cristóvão

27 de Julho – Segunda-feira
20H30 – Missa na Capela em honra a S. Pantaleão e memória aos festeiros já falecidos

1 de Agosto – Sábado
20H00 – Missa Vespertina na Capela de S. Pantaleão

2 de Agosto – Domingo
09H00 – Missa Solene na Igreja Paroquial com Profissão de Fé das crianças
11H15 – Missa Solene com Sermão na Capela de S. Pantaleão, em cumprimento de promessa do falecido Artur Martins Fonteboa
17H00 – Celebração da Palavra seguida da Procissão em honra a S. Pantaleão


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