Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A REVOLUÇÃO CULTURAL DOS PEQUENOS GESTOS





Na catequese de hoje o Papa Francisco iniciou um novo ciclo de reflexões dedicado às obras de misericórdia corporais e espirituais
   
   
O Santo Padre afirmou que com simples gestos de misericórdia podemos cumprir uma verdadeira revolução cultural, pois as obras de misericórdia são o antídoto contra a indiferença.

Estou convencido que com simples gestos quotidianos podemos realizar uma verdadeira revolução cultural.
Se cada um de nós fizer pelo menos uma obra de misericórdia por dia, teremos uma revolução!”

Que o Espírito Santo acenda em nós o desejo de viver com este estilo de vida.
Pelo menos uma obra por dia.
Aprendamos novamente de cor as obras corporais e espirituais de misericórdia e peçamos ao Senhor que nos ajude a colocá-las em prática todos os dias.
É o momento em que vemos Jesus numa pessoa que está necessitada.”

Resumo da catequese do Papa Francisco:

Não basta experimentar a misericórdia de Deus; é preciso que a pessoa que a recebe se torne também sinal e instrumento dela para os outros.

E como poderemos ser testemunhas de misericórdia?
Não pensemos que se trata de realizar grandes esforços ou gestos sobre-humanos.
Jesus indica-nos uma estrada muito mais simples, feita de gestos pequenos mas de tão grande valor a olhos d’Ele que sobre tais gestos seremos julgados: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, dar pousada aos peregrinos, assistir aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos.
A Igreja chama-lhes obras de misericórdia corporal, porque socorrem as pessoas nas suas necessidades materiais.

Mas temos também as sete obras de misericórdia espiritual: dar bons conselhos, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar as injúrias, suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo, rezar a Deus por vivos e defuntos.

Estas obras são o modo concreto de viver a misericórdia.
Não devemos andar à procura de grandes empreendimentos e obras; o melhor é começar pelas mais simples que o Senhor nos aponta como sendo as mais urgentes.
Santa Teresa de Calcutá é recordada não tanto pelas muitas casas que abriu no mundo, como sobretudo porque se inclinava sobre cada pessoa que encontrava abandonada no meio da estrada para lhe devolver a dignidade.
O melhor antídoto para um mundo ferido pelo vírus da indiferença é praticar as obras de misericórdia.



No final da audiência geral o Papa Francisco voltou a fazer um apelo pela paz na Síria:
Quero sublinhar e repetir a minha proximidade a todas as vítimas do desumano conflito na Síria.
É com um sentido de urgência que renovo o meu apelo, implorando, com toda a minha força aos responsáveis, a fim de que providencie a um imediato cessar-fogo, que seja imposto e respeitado, pelo menos pelo tempo necessário para consentir a evacuação dos civis, sobretudo das crianças, que estão ainda presos debaixo dos cruéis bombardeamentos.”

E recordou o Dia Internacional pela Redução dos Desastres Naturais que se celebra amanhã dia 13 de Outubro.
O Santo Padre sublinhou que os efeitos dos desastres naturais “são, muitas vezes, devidos a falhas no cuidado com o ambiente por parte do homem” e apelou para uma “cultura de prevenção” para que sejam reduzidos “os riscos para as populações mais vulneráveis”.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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