Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

ALIMENTOS E ÁGUA DIREITOS UNIVERSAIS


Na catequese de ontem o Papa Francisco falou sobre duas obras de misericórdia:

dar de comer a que tem fome e dar de beber a quem te sede
   
   
O Papa referiu as palavras de S. Tiago na leitura proposta logo no início da audiência:

São sempre actuais as palavras do apóstolo Tiago:
De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé se não tiver obras? Aquela fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: «Ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos», sem lhes dar o que é necessário ao corpo de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras é morta em si mesma.’ ”

Há sempre alguém que tem fome e sede e tem necessidade de mim, da minha ajuda, da minha palavra, do meu compromisso”.


Resumo da catequese do Santo Padre:

Entre as obras de misericórdia, aparecem estas duas: dar de comer a quem tem fome e beber a quem tem sede.

A experiência da fome é dura.
Que o diga quem viveu períodos de guerra ou de carestia! E todavia esta experiência repete-se todos os dias, verificando-se, por vezes, mesmo ao lado da abundância e do desperdício.
Uma das consequências do «bem-estar» é levar as pessoas a fecharem-se em si mesmas, tornando-se insensíveis às necessidades dos outros.

Perante certas notícias e sobretudo certas imagens, a opinião pública sente-se interpelada e adere a campanhas de ajuda que visam estimular a solidariedade; esta frutifica em doações generosas, contribuindo assim para aliviar o sofrimento de muita gente.
Tal forma de caridade é importante, mas talvez não nos toque e faça vibrar pessoalmente.
Mas quando, seguindo pela estrada, nos cruzamos com uma pessoa necessitada, ou então quando um pobre bate à nossa porta, já o caso é diferente, porque à nossa frente não temos uma imagem, mas a pessoa real que nos interpela.
Neste caso, qual é a minha reacção?
Viro a cara para o outro lado, finjo que não vejo e sigo pela minha estrada, ou paro a falar interessando-me pela situação daquela pessoa?
Vejo se a posso socorrer de algum modo, ou procuro libertar-me o mais depressa possível?
Talvez me peça apenas o necessário para viver: qualquer coisa para comer, para beber…
Um pedido como este não deveria soar estranho aos nossos ouvidos, porque nós tantas vezes nos voltamos para o Pai do Céu dizendo-Lhe: «O pão nosso de cada dia nos dai hoje».



Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano; L'Osservatore Romano


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