Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

SUPORTAR COM PACIÊNCIA AS FRAQUEZAS DO PRÓXIMO

Aprender a por-se no lugar dos outros, recomendou o Papa Francisco na última catequese do ano Jubilar, ao falar sobre a obra de misericórdia espiritual que exorta a suportar com paciência as fraquezas do próximo
 
 
Ao falar sobre a obra de misericórdia espiritual que exorta a suportar com paciência as fraquezas do próximo, o Papa Francisco referiu que apesar de ser «fácil apontar o dedo contra defeitos e falhas dos outros» é preciso «aprender a por-se no lugar dos outros».

Somos todos muito bons em identificar a presença de alguém que nos pode importunar.”
Mas fazemos nós um exame de consciência para ver se somos nós que importunamos?”

A propósito das duas obras de misericórdia espiritual: ensinar os ignorantes e corrigir os que erram, o Papa elogiou o trabalho de quem ajuda «as pessoas a crescer na fé e na vida» como fazem «os catequistas, entre os quais há muitas mães e religiosas».



Resumo da Catequese do Santo Padre:

A obra de misericórdia espiritual que nos ensina a suportar com paciência as fraquezas do próximo deve fazer-nos reflectir sobre o facto de que, com grande facilidade, sabemos reconhecer as pessoas inoportunas muitas vezes próximas de nós, na família e no trabalho, mas não examinamos com igual facilidade a nossa consciência, perguntando-nos se também nós não seremos fastidiosos para os outros.

De facto, Deus ensina-nos a ser pacientes e misericordiosos, como Ele mesmo o foi com o povo hebreu que se lamentava contra Ele durante o Êxodo, ou como Jesus que, aos Apóstolos tentados pelo poder e pela inveja, procurava, com muita paciência, fazer-lhes enxergar aquilo que era o essencial na sua missão.

Neste sentido, são importantes também outras duas obras de misericórdia: ensinar os ignorantes e corrigir os que erram.
Num mundo marcado pela superficialidade, pela busca de satisfações imediatas e efémeras, é muito importante saber dar conselho, admoestar e ensinar.
Contudo, isso é também um apelo à humildade, para que não caiamos no erro de apontar o cisco no olho do irmão, ignorando a trave que está no nosso.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano; L'Osservatore Romano


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