A
paternidade de Deus, fonte da nossa esperança, foi o tema da
catequese de hoje
Partindo
do trecho do Evangelho segundo S. Lucas 11, 1-4, o Papa Francisco
disse que havia algo de fascinante na oração de Jesus, algo de tão
fascinante que até um dia os seus discípulos, profundamente tocados
pelo facto de O verem que todas as manhãs e às tardes, se retirava
em solidão e se emergia em oração, pediram-Lhe que lhes ensinasse
também a rezar.
É
então, a partir desse momento - acrescenta o Papa, que Jesus transmite
aquela que depois se tornou a oração cristã por excelência: o Pai
Nosso, a oração na qual Jesus nos ensinou a tratar Deus por Pai, ou
melhor por Papá (Abbá).
Resumo
da catequese de hoje:
Jesus
ensinou-nos a tratar Deus por Pai, ou melhor, por Papá (na língua
dele: Abbá).
Quem
não recorda a oração que Ele nos ensinou: o Pai Nosso?
A
paternidade de Deus é fonte da nossa esperança.
Como
vemos no Evangelho, Deus não consegue estar sem nós.
Nunca
estamos sozinhos.
Podemos
viver afastados d’Ele, ou mesmo estar contra Ele; podemos até
professar-nos como pessoas «sem Deus».
Mas
Ele não pode estar sem nós.
Pensemos
na parábola do Pai misericordioso.
Quando
o filho pródigo, depois de ter gasto tudo, regressa à casa onde
nasceu, o pai não aplica critérios de justiça humana, mas
primariamente sente a necessidade de perdoar e, com o seu abraço,
faz o filho perceber que, durante todo o tempo da sua ausência,
sentiu falta dele, o seu amor de Pai sofreu.
Como
Jesus ensinou e viveu, Deus é Pai, mas não à nossa maneira humana:
nenhum pai deste mundo se teria comportado como o protagonista da
referida parábola.
Deus
não pode estar sem nós; sente a nossa falta.
Ele
nunca será um Deus «sem o homem».
Esta
certeza é a fonte da nossa esperança, que encontramos espelhada em
todas as invocações do Pai-Nosso.
Quando
precisamos de ajuda, Jesus não nos diz para nos resignarmos e
fecharmos em nós mesmos, mas ensina-nos a elevar ao Pai do Céu uma
súplica confiante.
Todas
as nossas necessidades, desde as mais evidentes e diárias como a
alimentação, a saúde, o trabalho, até à necessidade de sermos
perdoados e sustentados contra as tentações, não são uma prova de
que estamos abandonados e sozinhos, mas há um Pai amoroso nos Céus
que sempre olha por nós e nunca nos abandona.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano; L'Osservatore Romano
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